Cláudio Messias*
Tive de ficar mais de 24 horas sem postar conteúdos aqui, no Blog, por, até agora, uma mal explicada situação gerada pela Cabonnet. A conexão ficou instável ontem à noite, retornou durante a madrugada (usei a internet logo no início da manhã). Quando retornei para casa no final da manhã não havia conexão.
Acionei a Cabonnet por telefone, em uma situação conhecida pelos assinantes. Primeiro, a ligação chama, chama, chama... e quando alguém atende, cai. Algum tempo depois, passadas várias tentativas, consegui falar. Tentativa da simpática atendente de solucionar via telefone, porém sem sucesso. Ligação repassada ao suporte, que tenta reiniciar meu modem à distância. Novamente, sem sucesso. Número de protocolo gerado, agenda-se a visita do técnico.
Detalhe é que hoje é sexta-feira. E o rapaz que faz o agendamento dá a 'confortadora mensagem' de que por um regulamento tal eles têm até 48 horas para vir à minha residência. Claro, 48 horas em dias úteis, como se suporte técnico dependesse de expediente bancário (daí a razão de ser "dia útil"). Partindo dessa premissa, eu poderia receber um técnico, aqui, só às 11 horas da manhã da próxima terça-feira, pois amanhã é sábado e desde que o Pai lá de cima criou isso tudo e dia seguinte é um domingo.
Fiz meus serviços mais essenciais, que independem de conexão com internet, ou seja, trabalhei normalmente. Se é que se pode dizer que se trabalha normalmente, hoje, sem internet. Passava em frente ao modem e via, lá, a tal da luzinha verde de "send" piscando. Repetia, por conta própria, os procedimentos que os atendentes haviam, às 11 horas da manhã, recomendado como forma de testar o aparelhinho. Nada. O problema, como sentenciado por telefone, era mesmo o modem.
Deu 17h30 e recebi uma ligação telefônica. Era outro funcionário da Cabonnet, tratando de assunto relacionado a faturamento já acertado diretamente no escritório da empresa na semana passada. Ressaltada a visita que eu havia feito à empresa dias atrás, aproveitei para pedir informações sobre a vinda do técnico à minha casa para resolver a situação do modem com problema. Sim, o atendente conferiu, lá, o que definiu como "uma luzinha piscando no meu status". Imagino que a luzinha verde daqui pisque igualmente lá, nessa interação que a tecnologia em rede proporciona.
Diferente do que o outro moço da manhã havia falado, o moço do final da tarde tranquilizou-me que se não viesse ninguém aqui até o final da tarde (já era final de tarde, quase início de noite), no mais tardar amanhã pela manhã viria o pessoal da assistência técnica. Técnicos, aliás, que são igualmente simpáticos, prestativos e competentes. Como problema sem solução solucionado está, o jeito foi esperar que o período regimental de 48 horas fosse só um susto formal.
Para a minha complementar surpresa, passando em frente ao modem decidi repetir o ritual orientado via telefone pela manhã. Nem precisou. Lá estava a luzinha verde estaticamente acesa, com o status online brilhando. Ou seja, o problema não está no modem. Está, sim, no ínterim entre a ligação que fiz pela manhã e o telefonema que recebi no final da tarde.
Coisas de Cabonnet, que ora é tipo cabo, ora é tipo net. E faz jus à condição da cidade de Sucupira do Vale. Para completar a novela, só falta aparecer um técnico, aqui, amanhã cedo, quando eu ainda estiver na cama.
*Professor universitário, historiador e jornalista, é mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP.
Nenhum comentário :
Postar um comentário