Os trâmites que envolvem a doação de órgãos implicaram em mudanças no cronograma de velório e sepultamento de Rafael Sussel Decleva, que faleceu ontem à noite, na UTI do Hospital Regional de Assis, vítima de acidente ocorrido no domingo, na SP-333, que liga a cidade a Paraguaçu Paulista. Rafael, filho de nossa prima Terezinha Sussel, tinha saúde plena e, portanto, parte de seus órgãos vitais foi doada e vem sendo retirada por hospitais de várias regiões, inclusive outros Estados.
O velório do corpo de Rafael, antes previsto para essa tarde de quarta-feira, teve o início adiado pela empresa funerária São Vicente. O corpo deve chegar à Catedral de Assis às 19 horas, devendo ser sepultado às 9 horas da manhã de amanhã. A empresa funerária não colocou nenhum comunicado formal na entrada do velório, o que provocou desencontros entre parentes e amigos. Algumas pessoas que chegavam ao local achavam, inclusive, que o sepultamento já teria ocorrido, pois encontravam o recinto vazio.
Minha mãe, Luzia Sussel, veio de Chavantes até Assis e retornou, no final da tarde, sem expor os sentimentos aos familiares afetados diretamente pela perda de Rafael. Terezinha e demais familiares encontravam-se, na ocasião, no Hospital Regional, acompanhando o desfecho da doação de órgãos, ou seja, em recinto sem acesso.
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