segunda-feira, 30 de março de 2015

FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA - 30/MAR


FORA DO AR

O antigo Canal 10, que depois tornou-se TV 10, saiu do ar, na grade de programação da Cabonnet, em 15 de março. Em seu lugar está, experimentalmente, o denominado TV Viena, com chamadas comerciais.

TRIBUNA LIVRE

Quem está de volta na grade da Cabonnet é o trio Augusto César, Carlos Perandré e Carlinhos Luxúria. Eles comandam, às segundas-feiras, o programa Bola na Mesa, que tradicionalmente foi criado pelo saudoso Homero Rabelo, na época do Canal 4 da TV Cabo Assis. Os cronistas esportistas estão de volta ao Canal 22, mas com produção totalmente independente.

PAU QUE BATE EM CHICO...

Augusto, Perandré e Carlinhos vão acompanhar, entre outros esportes, o futebol profissional de Assis. Garantem cobrir o cotidiano de Atlético Assisense e Vocem, na Segunda Divisão do Campeonato Paulista. E com a independência de sempre, ou seja, se os times vão bem, elogios, mas, se vão mal... lá vem crítica. Como realmente tem de ser feito.

PARCIAL

No programa inaugural da temporada 2015 os cronistas do Bola na Mesa, no Canal 22, afirmaram que a Rádio Fema, vinculada ao Imesa, que é uma autarquia mista, ou seja, também é publica, iria transmitir, em 2015, somente os jogos do Vocem. Ou seja, não haveria transmissão dos jogos do Atlético Assisense. Mesma Fema que dia desses ainda estampava seu logo na camisa do Falcão do Vale, ou seja, paparicava o Atlético Assisense na fase das, digamos, vacas gordas.

SEM VOO

A companhia aérea Azul engavetou todos os projetos de expansão de linhas. Nem Assis, nem Ourinhos receberão voos da empresa em 2015. Cidades como Marília e Prudente foram colocadas em banho-maria, dado o fluxo, baixo, de passageiros nesse primeiro trimestre do ano. Nem mesmo a minha Campina Grande escapou da degola, pois o voo Viracopos-Campina será desativado a partir de maio. Terei, pois, de recorrer à rota Londrina-Recife, trajeto que desde o final de 2014 já vinha sendo o meu preferido, pelo baixo custo em comparação com as opções Campina Grande-Prudente e Campina Grande-Marília.

SEM ESTÁDIO

Mantenho minha crítica à vergonhosa política da Federação Paulista de Futebol, que permite a clubes sem estrutura mínima disputar as competições oficiais. Recordo, pois, o embate ríspido que mantive com a ouvidoria e a assessoria de imprensa da FPF em 2013, ocasião em que o Cotia disputou a Segundona sem ter estádio próprio em condições de realizar jogos. O mesmo Cotia que foi favorecido pela arbitragem em assalto a mão armada dentro do Tonicão, jogo que custou a eliminação na penúltima fase antes do acesso à Série A-3.

SEM ESTÁDIO II

Pois a incoerente Federação Paulista de Futebol, que agora quer, da noite para o dia, ser séria, sob nova presidência, a ser empossada nas próximas semanas, parece não ter vergonha na cara em, pela quarta temporada consecutiva, estampar em seu site o status de "estádio interditado" para o "estádio municipal Euclides de Almeida", em Cotia. O detalhe é que aquele time da Grande São Paulo está na Série A-3. De acordo com a própria Federação, clube sem estádio cujo laudo atenda a livreto imposto pela própria instituição não pode disputar torneios oficiais. Mas o Cotia pode, pois desde 2013 fica na interminável e vergonhosa vida de emprestar ou alugar estádios de cidades muitas vezes a mais de 100 km de Cotia, sem que a Federação em nada intervenha. Ainda preciso ser convencido de que para subir da Segunda Divisão para a Série A-3 é necessário, basicamente, jogar futebol dentro de campo.

DOIS PESOS...

Quinta passada estive no Itaquerão, a Arena Corinthians, para ver o jogo de 8 gols Corinthians 5x3 Penapolense. Inevitável recordar que em 2004 o Atlético Assisense recebeu o CAP e foi a Penápolis com aquele memorável time comandado por Sérgio Caetano, hoje de volta a Assis. O projeto profissional do Penapolense vingou ao ponto de, hoje, a exemplo do que ocorreu com o Linense, a agremiação estar na elite do futebol paulista. Penapolense que de 2004 para cá teve, na comissão técnica, a participação de Sérgio Caetano. Respeito sobremaneira o trabalho de Sérgio Caetano, mas não deixo de temer que seu trabalho, a médio prazo, não coincida com a nem sempre profissional maneira de se administrar o futebol de Assis.

... DUAS MEDIDAS

Na companhia de meus dois filhos, ficamos, dessa vez, no meio da torcida organizada Camisa 12, temendo os constantes desentendimentos que testemunhamos, recentemente, no meio da Gaviões. Ao entrar no setor Norte do Itaquerão fui barrado por um policial militar, de nome Tércio. Segundo ele, uma norma de segurança me impedia de entrar com minha agenda (de papel, em formato de caderno) no estádio, pois se tratava de objeto que podia ser arremessado dentro do campo. Expliquei que havia ido a São Paulo para uma perícia médica e que a agenda, além de instrumento de trabalho, servia para acolher o envelope com minha documentação médica. Não houve acordo. Tive de jogar minha agenda numa lixeira próxima e, assim, ter autorização para adentrar ao estádio. Lá dentro havia um incontável número de torcedores portando o dispositivo eletrônico que está substituindo as tradicionais agendas de papel, ou seja, os tablets. Objetos de tamanho similar ao de uma agenda e que, convenhamos, podem ser arremessados com talvez mais eficiência de mira do que um caderno. Repetindo o que o eu disse ao policial, ele, definitivamente, não representa a Polícia Militar que eu, como jornalista, acompanho há três décadas. Uma instituição que prima pelo diálogo e que há algum tempo deixou a intransigência em segundo plano. Em muitos casos, pois, mo problema não está no bandido; está na própria polícia, que vê bandido em tudo e todos.


PREVENÇÃO

Por se tratar de produto de laboratório, digamos, forte, certamente pouco ou nada será divulgado sobre a retirada de um lote, em todo o território nacional, do anticoncepcional Harmonet, produzido pela Pfizer e embalado, aqui, pela Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. O lote com determinação de recolhimento e retirada de comercialização é o 90602, com validade até junho de 2015. A ordem é do Ministério da Saúde e está publicada no Diário Oficial da União de hoje.

EXATAS EM ALTA

As Faculdades Integradas de Ourinhos obtiveram, hoje, autorização do Ministério da Educação para a implantação de mais um curso de nível superior. A instituição, mantida pela Fundação Miguel Mofarrej, agora terá o curso de Engenharia Mecânica. A Fio é uma instituição de fins privados. A liberação é uma das 38 feitas para todo o país nessa segunda-feira, 30, pelo MEC.

NOVOS ARES

Aos poucos, também, a cidade de Marília vai rompendo a hegemonia do ensino superior, antes centrada em duas instituições. A licenciatura em Educação Física foi autorizada, hoje, para a denominada Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista, cuja mantenedora é a Sociedade Cultural e Educacional do Interior Paulista, situada no Jardim Santa Antonieta, na Zona Norte de Marília. O processo de autorização tem registro no e-MEC número 201412953. A instituição recebeu, ainda, autorização para implantar o curso tecnológico de Processos Químicos,

DE NOVO

Invenção de mais um desses lobbys da máfia que domina segmentos dos governos federal e estadual relacionados ao trânsito, a exigência de extintor de composição ABC, em veículos, recebeu mais um golpe de misericórdia. Foi adiada para 1.o de julho, mas há quem garanta que essa arbitrariedade cairá, uma vez que há uma comissão de deputados federais, eleitos para primeiro mandato no final do ano passado, fazendo o caminho contrário e buscando, vias formais, encontrar os laudos técnicos que fundamentam o projeto que inventou tal obrigatoriedade. Como o assunto esbarra na formação de caixa para financiamento de determinada campanha eleitoral nacional, é grande a chance de deixar-se pra lá esse negócio de extintor que apaga qualquer tipo de incêndio de pequeno porte. O adiamento está determinado no Diário Oficial da União, pelo Conselho Nacional de Trânsito, pasta do Ministério das Cidades.

TEMPO DOIDO

O clima nesse início de outono está por demais complexo. Tudo bem que o calor esbaforido do verão já foi embora, mas a descida de faixas de convergência vindas da Amazônia tem trazido não só umidade, mas a veranica sensação de abafamento, principalmente à noite. Nessa madrugada de segunda, por exemplo, a cidade chegou a marcar 20 graus. Logo em seguida bateu aquela chuvarada toda, que acumulada chegou aos 42 milímetros das 5 às 8 horas.

TEMPO DOIDO II

E vem mais sobe e desce de temperatura por esses dias. De hoje até quarta-feira, por exemplo, as madrugadas podem chegar a marcar 22 graus, ou seja, sensação de abafamento ainda maior. É, ainda, reflexo da faixa de umidade amazônica, que ora faz abertura de sol, ora faz cair aquele pancadão rápido de chuva. Dias 3 e 4 de abril volta-se a dormir bem, com clima ameno de 18 graus. Mera ilusão para o que vem depois, pois nos dias 5 e 6, respectivamente, as temperaturas mínimas ficarão na casa dos 23 e 24 graus. Nesse último dia do fenômeno climático que traz chuva e calor da região Norte a mínima será de 24 e a máxima de 32 graus em Assis, matando, pela última vez no primeiro semestre, a saudade da sensação térmica de verão.

TEMPO DOIDO III

Somente nos dias 4, 5 e 6 d abril ciarão volumes mais consideráveis de chuvas na Sucupira do Vale. No dia 6 o acumulado poderá equivaler ao que caiu de chuva hoje, 30, na cidade. O volume previsto é de 40 milímetros, podendo representar, também, a maior precipitação pluviométrica desse outono em um único dia.

DESAFIOS

O retorno de Nami Sabeh à presidência da Acia exigirá jogo de cintura. A letra "i" da sigla talvez carregue, na nova gestão, o maior desafio representativo da história da instituição. Afinal, Assis vive um momento de debandada de indústrias cuja produção pesa na estabilidade sócio-econômica dessa Sucupira do Vale. Entringer seria uma das empresas com propostas de outras localidades, com incentivos fiscais, para trocar sua sede fabril.

DINHEIRO NO BOLSO

A Secretaria da Fazenda do Estado repassou o equivalente a R$ 16,9 milhões à Prefeitura de Assis no primeiro trimestre que se encerra nesse dia 31. Destaque para o reaquecimento da economia do município em março, período em que o comércio local recebeu, em ICMS, R$ 3,5 milhões, ante R$ 1,9 milhão de fevereiro e R$ 2,5 milhões de janeiro. No trimestre o total arrecadado passa dos R$ 8 milhões. Para se ter uma ideia do peso da arrecadação de fevereiro, em dezembro passado a cidade arrecadou R$ 2,8 milhões. Dezembro e maio são os principais meses sazonais do ano para o comércio.

DINHEIRO NO BOLSO II

O recolhimento do IPVA continua sendo o carro-forte dos tributos para municípios do porte de Assis. Em janeiro, por exemplo, a cidade recebeu repasse de R$ 6 milhões do Estado, coincidindo com o pagamento do tributo em cota única pelos contribuintes. Em fevereiro o repasse caiu para R$ 2,7 milhões. Na comparação com igual período do ano passado, janeiro de 2015 foi, para Assis, excelente, pois arrecadou com IPVA o equivalente a R$ 500 mil a mais.


CÁ ENTRE NÓS...

... por que, apesar dos milhões investidos, ainda há inundações no centro de Assis?

segunda-feira, 23 de março de 2015

FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA - 23/MAR



VISITA

Emocionado e emocionante o reencontro, cá em casa, com Bruna Fernandes, jornalista cujo 'nascimento' testemunhei na Cultura AM em 2004. E veio ela testemunhar meu 'renascimento'. Tarde deliciosa de conversa, pegando à mão de minha emocionada amiga. Soube, pois, do casamento vindouro, com data marcada, com o contemplado Arildo Blefari que, curiosamente, ainda não conheci pessoalmente. Casal amado e abençoado.

VISITA II

Se longe estou, em Campina Grande, de mais longe ainda veio, a Assis, Toninho Webber. Professor na Universidade Federal do Amazonas, esse amigo botânico, criado em Assis, também sentou-se cá conosco, ouviu e contou histórias. Veio com o casal Amarildo e Maristella Ropelli, de Álvares Machado, compadres postiços que adotamos nessa vida de longas e sinceras amizades.

VISITA III

Recebi, por intermédio de meus dois filhos, o carinhoso abraço do oftalmologista Eduardo Andreghetti, que tão bem cuida dos olhos da família inteira daqui de casa. Foram as palavras e o abraço carinhoso de dr. Andreghetti que ajudaram a dar-me a necessária tranquilidade pré-cirúrgica. E ele tinha, mais uma vez, razão, pois cá estou, cada dia mais recuperado.

SANTO DA CASA...

O congresso internacional da Ibercom, que acontece daqui a uma semana na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, aceitou meu trabalho científico porém não acatou meu pedido para pagamento da taxa de inscrição fora do prazo. É que no vigor do prazo de recolhimento eu estava no período mais crítico de recuperação da cirurgia cardíaca a que fui submetido em 13 de fevereiro.

... NÃO FAZ MILAGRE

Mesmo a comissão organizadora sendo toda da ECA-USP, onde faço doutorado, não foi aberta exceção e, assim, fico impossibilitado de apresentar minha pesquisa no meu país, em um evento que tradicionalmente percorre países ibero-americanos.

CADA CASO, UM CASO

No evento sobre literacia midiática que acontece na semana seguinte ao Ibercom, mas em Lisboa, Portugal, também tenho trabalho científico aprovado desde o final do ano passado. Não reúno condições físicas, de saúde, para cruzar o Atlântico e chegar à Europa, mas caso assim pudesse, lá eu poderia pagar minha taxa de inscrição na abertura do evento. E em euros. Sim, o Brasil ainda precisa aprender, e muito, com os grandes eventos internacionais.

CENTIS

O informativo agrícola Coopermota é tradicional no rádio do Médio Vale por manter o homem do campo, e do agronegócio, a par do mercado que lhe compete. A pronúncia, porém, da cotação do dólar tem saído um tanto fora do padrão. Na semana passada o programa informava que a moeda norte-americana era cotada a 3 reais, 261 centavos. Ora, 261 unidades de centavos correspondem a R$ 2,61, o que, no caso específico daquela cotação, elevaria o valor da moeda dos EUA a R$ 5,61.

FICANDO

Meu primo Raul Messias atendeu pedido do locador e continuará com seu restaurante aberto por mais algumas semanas. A proposta era de renovação do contrato até o final do ano, mas, como a janela de transferências fecha em julho, Raul prefere aceitar os chamados de viagens que vêm da Europa. Aposentadoria, ainda que tardia.

ENFIM...

A operadora Sky começa a operar em maio o serviço de internet banda larga agregado a seus pacotes de TV por assinatura em Assis. Os primeiros a receber a novidade, em caráter beta, são os assinantes de pacotes Plus, que têm receptores com suficiência para gravar a programação. Na minha Campina Grande esse combo TV/internet já é realidade pela Sky e, com conhecimento de causa, garanto: vai fazer muito sucesso em Assis.

MÓVEL

Em outubro do ano passado viajei ao lado de um engenheiro em voo entre Marília e Campinas. A serviço da Sky, ele havia especulado sobre esse casamento internet/TV na operadora. Dizia, no entanto, que o grande projeto em andamento prevê assinatura que coloca TV e banda larga nos automóveis, sem comprometimento na qualidade do sinal. Algo semelhante ao que em dezembro foi colocado em prática, com assinantes da Sky acessando conteúdos da programa em mídias móveis como tablets e celulares.


RACIONAL

Uma sinalização para que a população de Assis economize água. Iniciamos o outono com um balanço preocupante: choveu somente 74% do programado para o verão na cidade. Assim, se em outubro do ano passado a represa do Cervo chegou a 30% da capacidade, o prognóstico é de alerta para 2015. Para bom entendedor, podemos chegar ao final do inverno com ameaça de nível que exija economia maior de água na cidade. Logo, se não economizarmos agora, podemos padecer de problema semelhante ao dos paulistanos.

POPULAR

Semana passada reencontrei, durante corte de cabelo, um amigo acadêmico que periodicamente faz levantamento metodológico de opinião pública em Assis e região. Já citei o nome dele cá, nesse Blog, em outras ocasiões. Mas, a pedido do próprio, passadas as eleições municipais de 2012, passo a omitir sua identidade, tipo de privacidade que respeito. Apenas relembrando, os levantamentos dele mostravam, dez dias antes, quem governaria Assis até 2016. Acertou na mosca, mas não nos inexpressivos 15 mil votos das urnas.

POPULAR II

Amigos que somos há mais de duas décadas, jamais permitimos que interpretações de pesquisas de opinião estremecessem a amizade, como ocorrido em 2012, quando aqui publiquei os prognósticos relacionados às sete candidaturas ao Poder Executivo da Sucupira do Vale. Ao ponto de, agora, chegar ao meu conhecimento levantamento feito em dezembro passado, repetindo a simulação de desempenho nas urnas dos 7 candidatos que concorreram três anos atrás. Não tenho acesso aos dados e, portanto, cá repito somente o que foi comentado.

POPULAR III

Resumindo, se a eleição municipal fosse hoje e a pergunta de pesquisa fosse espontânea, mais de 95% dos entrevistados não recordariam quem eram os 7 candidatos a prefeito a cidade. Somente três nomes apareceram, nesse contexto, entre os 35% que souberam responder e citar nomes veridicamente relacionados às coligações inscritas na Justiça Eleitoral. Além, obviamente, do prefeito eleito, Ricardo Pinheiro, aparecem José Fernandes e Márcio Veterinário.

POPULAR IV

Como os levantamentos são feitos a cada 4 meses, agora em abril os questionários voltam às ruas da Sucupira do Vale. Metodologicamente, a forma de abordagem mudará. Será perguntado se o entrevistado recorda-se em quem votou para prefeito e para vereador em 2012, complementando se há aprovação ao mandato do prefeito eleito e ao trabalho do vereador votado, caso esse tenha sido eleito.

QUEM VIVER...

Fernando Henrique Cardoso na equipe de Dilma Roussef ainda nesse semestre, para acalmar o mercado internacional, e Geraldo Alckmin candidato de 'situação' a presidente em 2018. Deixemos as semanas e os meses passarem e, mais adiante, retomemos esse assunto, esquentado por um interlocutor político assisense com trânsito pelos corredores tanto do Planalto quanto do Palácio dos Bandeirantes. Aos mais antenados, a dica: o PSDB nada mais é, o que um dia foi a fatia grossa do PMDB, a ala, hoje, chamada de coxinha pelo PT da Hipocrisia Vermelha. E quem sucederia Alckmin em São Paulo? Claro, José Bento Carneiro Serra, para desespero de educadores.

NOTA DEZ

Para a equipe da excelente San Felipe, pizzaria que nasceu para ser hotel mas que felizmente continua sendo uma das melhores opções gastronômicas de Assis. Não direi que lá consumo o melhor filé com legumes, nem o melhor salmão, mas, em contrapartida, não negarei que o conjunto funcionários-ambiente-cardápio propicia essa sensação de 'melhor'.

NOTA ZERO

A pais que levam seus filhos a locais delicados e de bom ambiente como a San Felipe, soltando-os feito pequenos bichos irracionais e provocando incidentes como o de sábado passado à noite, quando dois 'anjinhos', brincando de pega-pega por entre as mesas, derrubaram pratos e talheres ao chão e ficaram a centímetros da vidraça principal do estabelecimento. Sim, por centímetros não houve somente pratos estilhaçados ao chão. A mãe, espantosamente, apareceu somente para pegar o filho pelos braços e tirá-lo do local, como se obrigação fosse, dos funcionários da pizzaria, limpar o estrago feito e arcar com o prejuízo. O espírito coronelista da cidade parece resistir ao tempo nessa Sucupira do Vale, como se ainda estivéssemos dez décadas atrás, parados no tempo das carroças.

IGNORÊNCIA

Questionado fui sobre o que e por que eu teria contra a empresária da cidade que paga a mídia para aparecer boazinha e solidária. Respondo abertamente que nada tenho contra. Mas saliento, em contrapartida, que o comportamento da referida nos espaços virtuais que compartilhamos em comum me fazem acreditar que a própria (a) ou é pessimamente assessorada ou (b) é de uma ignorância pessoal e cultural digna de compaixão. Dinheiro, definitivamente, não altera a essência de cultura do indivíduo.

CÉLEBRE

Essas circunstâncias todas me fazem recordar de um mural que vi, no Rio, em 2012, quando a van que nos levava do Projac ao hotel, em Ipanema, parou no trânsito de fim de tarde carioca. Aquele longo muro, segundo Lúcia, motorista da van, fora pintado em 2007, quando da realização dos Jogos Pan Americanos, na Cidade Maravilhosa. Os dizeres: "você pode tirar a pessoa da favela, mas nunca irá tirar a favela da pessoa". Uma crítica à sociedade burguesa que fazia uso dos tanques do Exército para isolar as favelas da região da cidade que recebia as comitivas de países que competiam nos Jogos. A pessoa, pois, deixa a favela, mas daí a tirar a favela da pessoa são outros quinhentos. Quem nasce do morro, do morro é. E sempre será. E viva o morro! Abaixo, pois, quem nega o morro.

NO AR
Os apaixonados por rádio recebem uma boa notícia do Ibope Media. Na evolução trimestral esse meio teve pequena reação no final de 2014. No mercado da Grande São Paulo, o maior do país, as rádios AM tiveram índice de audiência de 1,45%, ante a média de 1,43% dos trimestres anteriores. As FMs mantiveram a média de 11,36%. O universo de ouvintes de rádio impressiona naquela região metropolitana: projeção de 17,7 milhões de ouvintes.

ONLINE
A rádio Assiscity manterá, de forma independente, sua rádio online em 2015. Há disposição preliminar por transmitir, pelo segundo ano consecutivo, os jogos da Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Primeiramente, com os confrontos realizados no estádio Tonicão. Depois, caso haja viabilidade financeira, os jogos fora de Assis. Editorialmente, a Rádio Assiscity não tem preferência por jogos de Vocem ou de Atlético Assisense. Os dois clubes da cidade são tratados e encarados com iguais respeito e tratativas.


IDEAL X REAL

O salário mínimo no Reino da Hipocrisia Vermelha é de R$ 788, desde janeiro. Nos cálculos do Dieese, que um dia foi usado como indexador, pelo PT, para números considerados 'justos' para a economia do país, o salário mínimo ideal seria de R$ 3.118,62 em janeiro. Achou grande a diferença? Então, sente e leia: em fevereiro, para o mesmo Dieese, o menor salário do país deveria ter sido de R$ 3.182,81. Não, os parâmetros para março ainda não saíram.


CLÃ

O Grêmio Prudente chega forte para a disputa da Segundona. Treinando desde o final de fevereiro, o time prudentino tem a receita estabilizada por um fator determinante: o programa Sócio-torcedor. Nessa semana, segundo ranking da CBF, o Grêmio tem 1.630 sócios-torcedores. A receita mensal estimada é de R$ 12 mil.

CLÃ II

As ações do departamento de marketing do Grêmio Prudente para ampliação do quadro de sócios-torcedores serão fortalecidas em abril. A intenção é chegar à segunda fase da Segundona comemorando 2 mil sócios-torcedores e receita fixa de R$ 15 mil.

SE VIRA NOS 30

A temporada 2015 da Segunda Divisão do Campeonato Paulista pode marcar o fim dessa forma de disputa do futebol profissional de São Paulo. Com apenas 30 clubes em condições de disputa, o torneio custará caro às quebradas agremiações filiadas, que logo de cara terão de cumprir com viagens longas para confrontos fora de casa. Em anos não tão longínquos, como 2007, a Segundona chegou a ser disputada por 48 clubes. Ano passado eram 34 e, agora, os já referidos 30. Para 2016 haveria fusão entre as divisões A-3 e o que restar da Segundona, com o Estado dividido em quatro regiões político-geográficas.


SEM CONDIÇÕES

Tentei, novamente, assistir à sessão da Câmara de Assis na Cabonnet nesse dia 23. Tento, em vão, compreender o que faz o tal Gordinho no comando. Lamentável.

CÁ ENTRE NÓS...
... e aquela cerca do Parque Buracão na baixada da Travessa Padre Bellini, levada pelo temporal de 14 de outubro de 2010, vai continuar aberta? Que sentido tem, pois, fechar as duas portarias do parque durante a noite?

                     IMAGEM DA SEMANA                    


ESTRADA DA VIDA - A imagem acima foi feita duas semanas atrás, na Aprumar. Reencontro com Pingo D´Água, o radialista popular que comanda o palco da feira igualmente popular, nas noites das sextas-feiras. Na conversa eis que aparece Marcos Paiva, com quem trabalhei na rádio Cultura em 1993. O ex-repórter aventurou-se, ainda na década de 1990, a arranhar o violão nos barzinhos das vilas Operária e Prudenciana. Formou inúmeras duplas, fazendo sempre a primeira voz. Naquela noite de sexta, 13, subiu ao palco da Aprumar para homenagear o recém-falecido José Rico, interpretando a clássica "Estrada da vida", entre outros tantos sucessos de um cantor que apesar da fama jamais esqueceu-se dos amigos humildes. A cada vez que vou à feira do produtor da Aprumar sinto-me legitimamente um assisense, ou então um morador do interiorzão do estado de São Paulo. Ali vejo e reencontro pessoas de humildade compatível à minha. Dinheiro não temos, mas boa conversa guardamos de sobra. E em tempos em que cada vez mais o dinheiro reúne ou separa pessoas, ter a oportunidade semanal de colocar a amizade acima dos interesses financeiros acaba sendo um privilégio. E há muita, mas muita gente em Assis precisando tomar um banho de alma de Aprumar. Ah, se há!

domingo, 22 de março de 2015

Primeira frente do ano abre semana, mas depois vem calor, muito calor

Cláudio Messias*

Recebi com estranheza um prognóstico do clima para a próxima quinzena na região de Assis. Que as temperaturas vão cair já nessa segunda-feira, tudo bem, isso já era conhecido desde a semana passada. Mas, o que pode vir depois é, no mínimo, um espanto.

Nesse 23 de março os termômetros abrem a penúltima semana de março, a primeira do outono, marcando 15 graus. Com vento moderado  a sensação térmica bate os 14 graus, na manhã mais fria de 2015. Resultado do avanço do que pode ser considerado a primeira frente fria do ano, uma vez que ventos altos e fortes deslocam-se do Pacífico, vindo a Sudoeste, trazendo o ar gelado de parte dos Andes latinos.

Acontece que essa frente fria fica sobre a região somente por três dias, elevando as temperaturas ao máximo de 28 graus. Depois disso, o predomínio de uma massa de ar seco, característica de estações de transição como o outono, faz a temperatura disparar. Como consequência, sensação de calor de verão em plenas noites de final de março e início de abril.

Meu estranhamento está exatamente nisso. Se o movimento das massas de ar não mudar - isso ocorre com frequência no outono - os últimos dias de março e os primeiros dias de abril podem marcar mínimas de até 25 graus. Calor semelhante ao verificado em janeiro, porém com o agravante de, agora, o ar estar mais seco, aumentando a sensação de sufocamento e afetando principalmente quem é portador de doenças respiratórias.

A chance de esse cenário provisório, programado, mudar, é grande. Dez dias atrás, por exemplo, havia previsão de a frente fria que já está sobre a região desde a tarde desse domingo derrubar os termômetros, nas próximas horas, para a casa dos 12 graus, com sensação térmica de 10. Quase frio de inverno, que felizmente não se confirmou.

Certo, mesmo, é que o calor típico de verão, com altos índices de umidade relativa do ar, ficou para trás. Daqui por diante teremos menos precipitações pluviométricas e um declínio gradativo das temperaturas. Chuvas, mesmo, só na quinta, dia 26, ainda assim com somente 60% de probabilidade e acúmulo somado inferior a 2 milímetros.

*Professor universitário, historiador e jornalista, é mestre e doutorando em Ciências da Comunicação pela ECA-USP.

sexta-feira, 20 de março de 2015

CAUSO - Rápido, toca esse avião para 'Uber... lândia'

Cláudio Messias*

O ano era 1996 e eu estava na supervisão administrativa da Sucursal de Assis do jornal Oeste Notícias, de Presidente Prudente. Praticamente todos os finais de dia fazia o trajeto Assis-Prudente, ora levando contratos de assinatura e de anúncios, ora fazendo malote administrativo. Vez ou outra, aceitava o convite de Meirinaldo Orlandini, diretor superintendente do Grupo Oliveira Lima, mantenedor, entre outros negócios, do Oeste Notícias e da TV Fronteira, para eventos realizados naquela cidade e que envolviam o proprietário do grupo empresarial, o então deputado federal Paulo Lima.

Em uma das edições do evento Rodeio dos Campeões, promovido pelo Clube dos Vaqueiros, pude reencontrar, nessas condições, meu amigo Alessandro Palma, com quem fiz Tiro de Guerra em Assis, turma de 1989. Palma era assessor parlamentar de Paulo Lima em Brasília e praticamente não desgrudava do deputado. Assessorava, igualmente, a família do deputado, atendendo a diversas circunstâncias envolvendo assuntos pessoais, domésticos, enfim...

Naquela noite de evento a correria era total. Entre chegadas e partidas de autoridades convidadas por Paulo Lima, a aeronave do empresário e deputado ficava questão de minutos em solo, entre aterrissagens e decolagens. Até que no período da noite Luciane, esposa de Paulo Lima, conseguiu embarcar no avião do marido, rumo ao Triângulo Mineiro. Passageira embarcada, bagagens guardadas, Palma dá o recado ao piloto: deixar a primeira-dama e retornar de imediato, pois havia um grupo de políticos para ser levado, com urgência, para São Paulo e o horário reservado no aeroporto de Congonhas não poderia ser desrespeitado.

Na aeronave, Luciane pede rapidez para que o piloto seguisse com destino a Uber... lândia. Mapa de voo autorizado, a aeronave decola de Prudente para uma viagem de 50 minutos. Passada meia hora a torre de Uberlândia autoriza e a aterrissagem começa a ser feita. Chovia naquela noite mineira e funcionários do aeroporto amparam a passageira com guarda-chuva, até o saguão. Enquanto isso, manobra feita, a aeronave prepara e decola em retorno a Presidente Prudente, ao passo em que Luciane depara-se com um saguão vazio, sem quem a recepcionasse. Aparelho celular na mão, liga para os parentes que a esperariam e se dá conta: desceu no aeroporto errado. 

Na realidade, o destino da esposa de Paulo Lima era o aeroporto estadual de Uberaba, onde se encontravam seus parentes. Constatado o equívoco, a comitiva seguiu de Uberaba até Uberlândia, onde antes da meia-noite recolheu a passageira, mais uma entre milhares e milhares de pessoas que confundem Uberaba com Uberlândia, e vice e versa. O tempo de viagem, de carro, equivaleu a quase o dobro do que Luciane levou de Prudente a Uberlândia.

Terminado o evento em Prudente e baixada a poeira da correria, todos os envolvidos naquele equívoco riram, com bom humor, sobre o ocorrido. E essa história é, variavelmente, recordada até hoje para que se ria do que parece brincadeira, mas é sério!


*Professor universitário, historiador e jornalista, é mestre e doutorando em Ciências da Comunicação pela ECA-USP.

segunda-feira, 16 de março de 2015

FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA - 16/MAR


RENASCER

Retomo o Blog passados quase dois meses desde a derradeira postagem. Cuidados com a saúde, rotina que mantenho desde 2010, em todos os janeiros, fizeram-me deparar com o maior desafio em meus então 44 anos. Descobri ser portador de uma doença coronariana grave e em questão de dias transitei de um quadro de desconfortos autodeclarados para um diagnóstico apontando para uma intervenção cirúrgica imediata. Dia 13 de fevereiro a equipe médica comandada pelo cirurgião Rubens de Barros, no Centro Cardíaco da Santa Casa de Marília, trouxe-me a novidade de 4 safenas e uma mamária nesse coração. Ou seja, renasci naquela data, quatro dias após completar 45 anos de vida.

RENASCER II

Farei, daqui alguns dias, um relato minucioso do passo-a-passo que levou-me de exames médicos que nada mostravam de anormal em meu estado de saúde a uma perseverança pessoal que mediante exames mais apurados mostrou uma isquemia miocárdica grave, com consequente necessidade de intervenção cirúrgica. Havia uma artéria totalmente obstruída, enquanto as coronárias encontravam-se com obstrução acima de 80%. Em resumo, se estou vivo é porque saí da zona de conforto que os exames mostravam, encarei a decisão médica de que alguns desconfortos seriam psicológicos e assumi o risco de, sim, ir para a mesa de cirurgia, repetindo o que meu pai, José Messias, passou em 2010, na Santa Casa de Presidente Prudente.

RENASCER III

A principal mensagem que trago para essa nova vida, que tanto pode durar mais algumas horas quanto pode me dar mais 45 anos pela frente, é que ‘você é seu melhor exame’. Traduzindo, por mais exames mostrem que esteja tudo OK com seu organismo, o que tem de prevalecer é aquilo que você está sentindo. Se não está bem, procure outros exames e, em último caso, mude de médico.

PINGÃO I

Sexta-feira passada voltei à Feira do Produtor, na Aprumar, como parte de minhas obrigatórias caminhadas de período pós-operatório. Reencontrei meu amigo Pingo D’Água, aquele a quem considero a pessoa mais humilde e bondosa que conheci até hoje. Nossos reencontros costumam ser marcados por emoção, uma vez que trabalhamos juntos, na rádio Cultura AM, em 1985, quando eu era um aprendiz de técnica de som nas madrugadas. O locutor apresentava o programa Pingo D´Água Comanda a Madrugada’, que tinha na mesa de som Marquinhos Leão.

PINGÃO II

A emoção de nosso reencontro, nessa sexta, teve como causa um fator triste e outro fator alegre. Tristeza pela demissão de Pingo D´Água na rádio Difusora AM, no final de 2014. Alegria pelo fato de eu, ainda em licença médica, aos poucos poder readquirir minha rotina e cumprir com tarefas que fazem parte da minha personalidade, como é o caso de visitas à Feira do Produtor, na Aprumar, um dos mais ricos espaços da cultura popular que Assis mantém.

PINGÃO II

Pingo D´Agua comanda o serviço de som da Aprumar, apresentando duplas sertanejas da cidade e da região que cantam exclusivamente a música de raiz. Sexta passada, no diálogo que mantínhamos, eu e Pingo colocamos na conversa outro radialista que marcou história na imprensa de Assis, ou seja, Marcos Paiva, que naquele palco homenageou, em tributo, José Rico. Marcos Paiva há duas décadas tem o hobby de cantar músicas de raiz em barzinhos da Prudenciana e arredores.

ONLINE

A distância entre Pingo D´Água e o meio rádio foi curta. Nessa segunda-feira, 9 de março, o locutor estreou na Rádio Assiscity Online. Das 8 às 11 horas ele apresenta o programa Manhã Sertaneja. Além de músicas sertanejas, Pingo ainda lê comunicados da comunidade. Aos poucos, locutor e equipe do Assiscity vão afinando o tom, mesmo que para isso ocorram gafes, como a das 10h44 dessa quarta-feira, 11, quando foi tocada música da cantora Anita, que em nada tem relação com a música sertaneja que dá nome ao programa.

PREÇO DO CARÁ

Em tempos de epidemia de dengue um item vendido em feiras-livres e verdurões de Assis consegue ficar com o preço mais caro do que o tomate: o cará. Com alto teor de ferro e nutrientes que favorecem no rápido reequilíbrio do sangue, em especial na recomposição das plaquetas, esse tipo de raiz era vendido, na semana passada, a R$ 8 o quilo. Cará é o item principal da dieta ordenada por médicos a pacientes que recebem alta depois do sacrificante período de dez dias com dengue.

LOBBY

E já que o assunto é saúde, um medicamento de custo baixo simplesmente desapareceu do mercado farmacêutico desde o final do ano passado. Trata-se da Protamina, cuja cápsula custa menos de R$ 5, utilizada em procedimentos cirúrgicos. Numa cirurgia cardíaca, por exemplo, utilizam-se por volta de 6 ampolas de Protamina. E no meu caso, na Santa Casa de Marília, a cirurgia só foi agendada mediante garantia da Santa Casa de Tupã, que tinha o medicamento em estoque e socorreu a co-irmã mariliense. Já há casos de hospitais cancelando ou adiando cirurgias, na região, por falta de Protamina. Detalhe: somente um laboratório fabrica o tal do medicamento no Brasil.

GENTE FINA

À base de reencontros em espaços populares não deixo de registrar o deparar com Carlos Wendt, o Carlão, hoje feirante. Nos reencontramos na feira-livre da quinta-feira, na Praça da Bíblia, também chamada de praça do colégio Ipê e que no passado era a Praça do Hospital Sorocabana (hoje está mais para Praça do Abandono, dada a situação de desprezo da administração do prefeito dos 15 mil votos com aquele espaço que, jogado às traças, sequer acolhe crianças para o lazer). Voltando a falar de Carlão, uma cirurgia de redução de estômago o fez perder 85 quilos e ganhar, obviamente, em qualidade de vida. Carlão tem meu respeito e minha admiração, pessoa simples e batalhadora que é.

NÃO ME CONTARAM...

Ano passado, estudantes da Unesp envolveram-se em ocorrência policial com seguranças do Avenida Max. A até hoje mal contada e inconclusa história, omitida pela covarde imprensa de Assis (incluindo quem diz mostrar, para ler, o que os outros escondem), era relacionada à aquisição de produtos com validade já vencida. Tudo bem, já fui estudante da Unesp mas em nada quero estender aquele episódio que, até onde sei, teve violência física e abuso de pseudo poder. O que digo é que tenho em mãos uma embalagem de achocolatado Toddy adquirida em fevereiro, ou seja, mês passado, no mesmo avenida Max, vencida em 10 de abril de 2014. Na tampa encontra-se, abaixo da data de validade, a descrição: L1 20:44 B.

... EU VI

O estranhamento sobre o produto nem esteve relacionado diretamente ao que está estampado na data de validade impressa na embalagem. Em um café da tarde em família, na semana passada, meus filhos ironizaram a qualidade do Toddy, que “já não é mais o mesmo”. A brincadeira era provocada pelo fato de o achocolatado não misturar ao leite, por mais que fosse ‘mexido’ com a colher. Rimos em grupo, mas, por curiosidade, pedi a embalagem para conferir a validade, uma vez que sempre aferi qualidade à marca Toddy, hoje pertencente à Pepsico do Brasil. A constatação fez com que não houvesse mais motivo para risos, de maneira a jogar os conteúdos de copos na pia. Aquele achocolatado, comprado menos de um mês atrás, está vencido há 11 meses. Embalagem guardada com o restante (em torno de 20%) do conteúdo. Aos mais céticos, um aviso: nossos filhos consomem ao menos três embalagens de Toddy mensalmente, o que descarta qualquer possibilidade de a referida embalagem ter ficado um ano armazenada em nossa despensa.

TALENTO

A família Bergamasco constrói um império de credibilidade na grande imprensa, em São Paulo. Enquanto Daniel Bergamasco entra em mais um ano como editor-geral da revista Veja São Paulo, publicação de circulação restrita à Grande São Paulo, sua irmã, Débora Bergamasco, depois de uma passagem pelos Estados Unidos, onde fez pós-graduação em Jornalismo, destaca-se como a principal repórter do jornal O Estado de São Paulo na cobertura do vergonhoso escândalo do Petrolão, esquema de corrupção que está afundando PT e Petrobrás. É de Débora as principais manchetes do Estadão na cobertura do caso.

ORGULHO

Meu amigo André Amaral reuniu, segunda-feira, 9, no Rio, toda a equipe do Globoesporte.com para uma comemoração especial. O site abocanhou 3 dos 5 principais prêmios de reconhecimento, em webdesign, do jornalismo online mundial de 2014. Dos três prêmios, somente um fez alusão à Copa do Mundo do Brasil. André fez Jornalismo na Unesp de Bauru e tem participação direta no projeto de reformulação de conteúdos do portal Globo.com.

SERÁ?

A vinda do craque Neto a Assis sábado, dia 7, foi muito mais do que uma ação de marketing. O ex-jogador, hoje apresentador e comentarista no Grupo Bandeirantes, passou parte do tempo na filial local da franquia Todo Poderoso Timão, loja oficial de produtos do Corinthians, e outra parte com um grupo de gestores de futebol profissional. Quem acompanha o Blog desde o ano passado sabe exatamente quais assuntos são esses.

CRISE DO IMPRESSO

O mercado editorial brasileiro está sucumbindo em meio a uma crise de identidade na transição entre as versões impressas e digitais. Dos grandes grupos de comunicação a Editora Abril talvez seja a que mais sente a evasão de leitores em suas publicações de papel, que não necessariamente migram para as versões digitais online. O impacto disso na estrutura de gestão pode ser percebido nas frequentes dispensas de funcionários, redução dos quadros de redação e, surpreendentemente, divisão de imóveis. Prédios que antes abrigavam redações agora têm andares desocupados e com salas colocadas em locação.

CRISE DO IMPRESSO II

Já o Grupo Folha, praticamente pioneiro na exploração do mercado editorial e de conteúdos online no país com a plataforma UOL, dá sinais de ter superado a crise do impresso. Em fevereiro passado a publicação Folha de S. Paulo cravou a liderança absoluta tanto no segmento impresso quanto em assinaturas online. De acordo com o Instituto Brasileiro de Verificação de Circulação, o IVC, a Folha circulou no mês passado com 365.429 exemplares-dia. A edição digital foi acessada, na internet, 161.200 vezes ao dia. O crescimento em relação ao ano passado foi de 9%. O setor de impressos como um todo, no Brasil, registrou queda de 7,6% nas vendas em banca. Já a venda de assinaturas de impressos aumentou 7,5%. Recorde, mesmo, foi registrado na venda de assinaturas de versões digitais: 118% em comparação com 2014.

SOCIEDADE DO ESPETÁCULO

Meu irmão José Claudinei Messias foi absolvido da acusação de corrupção quando de sua passagem pela presidência da Câmara Municipal de Ourinhos, na década passada. Acusado de ter pago indevidamente por um contrato feito pela mesa gestora do Legislativo anterior a seu mandato, Messias foi exposto em páginas de jornais e manchetes de telejornais regionais durante longínquos e quase eternos três anos. Nesse período, defendeu-se em CEI na própria Câmara, processo em que não perdeu o mandato nem os direitos políticos, porém continuou exposto pela mídia regional. Foi na Justiça que obteve a maior vitória, mês passado, sendo absolvido da acusação. Claro, réu absolvido rende menos manchete e audiência a essa nefasta imprensa regional, capitaneada pelo departamento de jornalismo da TV Tem Bauru. Sabem destruir a moral de um cidadão, porém não erguem um dedo para reparar o que construíram.

CIDADE LIMPA, MÃOS SUJAS

Ricardo Pinheiro mantém a posição de seus antecessores na Prefeitura de Assis e não cede à pressão contratual para aderir a eventos que antes eram denominados Semana da Faxina e de uns anos para cá passaram a se chamar Cidade Limpa. Em tempos de dengue, emissoras de TV pressionam editorialmente, em suas pautas, sobre casos isolados de acúmulo de materiais que podem acumular água de chuva e, assim, servir de ponto de procriação do mosquito aedes aegypti, tipo de limpeza que as tais “campanhas” garantem proporcionar. Nada é divulgado que, na realidade, por trás desses contratos as Prefeituras têm de pagar por cada veiculação das chamadas, na TV, para a faxina da Cidade Limpa. E com preço de tabela cheia. Quem não adere vira pauta de denúncias e leva bombardeio de perguntas nada elegantes quando de convites para compor, ao vivo, a banca dos telejornais regionais.

FAÇA O QUE EU DIGO...

Em minha rotina de idas e voltas semanais a Marília, para tratar de assuntos relacionados a saúde, voltei a testemunhar que a TV Tem Marília não pratica o que via de regra cobra em suas pautas, principalmente em períodos de férias. Um veículo adesivado da emissora afiliada da Rede Globo ultrapassou nosso veículo no trecho próximo à antiga Granja Mizumoto. Cravávamos 100 km-h e deduzimos que o automóvel da TV Tem estivesse, ao menos, para supor bem abaixo, em 120 km-h, acima do permitido para aquele trecho da SP-333. Se a corrida atrás da notícia fundamenta tal excesso, então que a emissora abandone a hipocrisia de apontar em suas pautas os flagrantes alheios, pois em busca ou não de notícia está colocando em risco a vida de outrem que, por sinal, pode ser um dos telespectadores da própria emissora.

ACESSO LIVRE

Aos poucos a hegemonia das associações comerciais vai sendo quebrada em um quesito: o controle de informações sobre a situação de créditos dos cidadãos. Parece piada – e é -, mas um cidadão, para saber se há restrição em seu nome, mais precisamente em seu CPF, precisa passar no SCPC para fazer consulta. Em algumas cidades essa consulta é paga. Ou seja, para saber como está o patrimônio mais importante, seu, você depende justamente da representação maior de quem domina o mercado. Por exemplo, se algum malandro apropriou-se dos seus dados, efetuou uma compra em seu nome e obviamente não pagou, você pode estar na lista de inadimplentes sem saber e, ao tentar fazer uma compra a prazo, passar pelo constrangimento de ter o crédito negado.

ACESSO LIVRE II

Pouco é divulgado, pois o interesse hegemônico do comércio, do patronato, cala principalmente aos pequenos e-ou minúsculos veículos de comunicação, dependentes ora do coronelismo político das comarcas, ora da força política de grupos empresariais igualmente minúsculos, impede que conquistas que contemplam diretamente o consumidor sejam divulgadas. Aí sobra, claro, para blogueiros como esse que a vós escreve, resumido e autodeclarado a uma partícula, um átomo, da comunicação local.

ACESSO LIVRE III

Tudo isso para dizer que o serviço autônomo SCPC Boa Vista disponibiliza, na internet, um serviço em que na hora, e de graça, o cidadão portador de CPF consulte se há alguma pendência em seu nome. Basta fazer o cadastro, concordar com os termos estabelecidos pelo site e em questão de 5 minutos começar a monitorar o próprio nome no comércio. Em caso de existência de pendência, o site mostra o valor devido, o estabelecimento comercial que incluiu o cidadão na lista de devedores e, inclusive, um canal para abertura direta de negociação com o credor. Nesse último caso, há cobrança de taxa. O endereço de acesso é http://www.boavistaservicos.com.br.

CLASSE

A mensuração de classe social no Brasil está ganhando novos parâmetros de levantamento. A serviço do Ibope, a Conectaí está, por esses dias, aceitando que internautas façam o teste para identificar se pertencem às classes socioeconômicas A, B, C, D ou E. O questionário pode ser respondido rapidamente, no endereço http://conectai.socratos.net/i.0/909jXedSaX9YWzaBPeQecA8MYft3y.

VITRINE

Todo mundo fala em crise, mas números do Ibope Mídia divulgados hoje mostram que em 2014 houve 8% de crescimento nos investimentos feitos em publicidade no Brasil, totalizando R$ 121 bilhões. A TV aberta continua concentrando a maior fatia: 56%, seguida pelo meio jornal impresso, que abocanha 17% dessa fatia. As TVs por assinatura continuam surpreendendo e mantêm-se à frente das empresas de internet, com 11%.

VITRINE II

São Paulo estado é disparado o maior concentrador de investimentos publicitários, segundo o Ibope Mídia. A capital lidera os mercados monitorados, com 25% de participação no total. Em segundo fica o estado do Rio de Janeiro, seguido, vejam só, pelo interior do Estado de São Paulo, com 6%.

VITRINE III

O meio rádio continua sendo aquele que menos investimentos publicitários recebe no Brasil. Mas, em 2014, segundo o Ibope Mídia, o crescimento do setor impressionou, avançando 8% em comparação a 2013. Destaque para as inserções curtas, os spots, de 10 segundo de duração, que cresceram 120%. Os piores meses de 2014 para o rádio foram agosto e outubro, que coincidem com o período de propaganda eleitoral das desastrosas Eleições Gerais.

VITRINE IV

Àqueles que consideram o meio rádio desprezível, um recado que vem do estudo Ibope Mídia: 90% dos brasileiros afirmam ouvir rádio frequentemente. Para o mercado, igualmente 90% dos anunciantes consideram importante ter o meio rádio como aliado em suas estratégias de marketing. Principalmente no interior.

BOM DE NEGÓCIO

O piloto Felipe Massa não teve o mesmo sucesso de mídia digital de seu compatriota Felipe Nasr, nesse final de semana, mas vê seu nome aparecer, hoje, numa respeitável lista. Massa é o segundo nome mais rentável, comercialmente, no milionário universo da Fórmula 1. Fernando Alonso, que não correu na Austrália nesse domingo, manteve o topo. O levantamento é feito pelo Ibope Repucom, que anualmente realiza o estudo Celebrity DBI com os nomes de maior apelo comercial entre celebridades de todas as áreas. No ano passado, o piloto que ocupava o topo desse ranking era Sebastian Vettel, agora em terceiro.

MINEIRINHO

O Atlético Assisense repete a estratégia dos últimos anos e sem alardes inicia os trabalhos visando à disputa da Segundona Brava do Campeonato Paulista. Já são 10 anos ininterruptos de participação no torneio, com momentos de glória, como o vivido em 2004, e de penúria financeira e estrutural, como na primeira década de 2000. Agora, com Sargento Bahia, o quebra-canela, no comando, o Falcão do Vale tem a primeira oportunidade de iniciar um trabalho em que a prioridade é trabalhar com jogadores selecionados na região do Médio Vale. Carlos Antunes Boi, que foi presidente até ano passado, sempre fez isso, mas sob outra metodologia.

MINEIRINHO II

Os trabalhos de comissão técnica e diretoria do Atlético Assisense começaram há pouco mais de um mês. Já são três semanas de treinos físicos e com bola, o que permitiu a realização do primeiro amistoso do ano. Ontem, jogando em Cândido Mota, o Falcão do Vale fez 3x0 no Colorado, do Paraná. E o ritmo de preparação não para. Nesse final de semana o amistoso será contra um selecionado de Cândido Mota, com idade compatível à que a Federação Paulista de Futebol estabelece, ou seja, abaixo de 23 anos. Hoje, faltando quase um mês para a estreia na Segundona, o Falcão do Vale está com 70% do elenco praticamente confirmado. Os demais 30% virão de observações e eventuais dispensas que ocorrerão na pré-temporada.

MINEIRINHO III

Para comemorar os 20 anos de fundação o Atlético Assisense vai, discretamente, trazer à cidade o cantor Moacir Franco. O show ocorrerá dia 27 de março, no Clube da Terceira Idade. A renda será destinada à cobertura inicial dos gastos com o time de futebol, cujo orçamento é discreto. Trata-se da política de falar pouco, gastar menos e, se possível, fazer mais em comparação com o ano passado.

FERA

No Vocem, a melhor notícia de 2015, até aqui, é o acerto com o ex-goleiro Marinho. Volta a ser preparador de goleiros do Esquadrão da Fé. Além de ter honrado a camisa do clube no passado, Marinho sempre se dedicou de forma praticamente voluntária aos dois clubes de Assis. Foi dos trabalhos dele, em 2004, que saiu Paulo Vítor, hoje goleiro titular do Flamengo e certamente sucessor de outro assisense, Jeferson, na Seleção Brasileira.

STAND BY

Alguns amigos têm estranhado a diminuição, minha, no ritmo de manifestação de apoio ao Vocem nesse início de ano. Continuo, claro, torcendo pelo Esquadrão da Fé, assim como jamais deixarei de torcer positivamente pelo Atlético Assisense, duas agremiações de minha Sucupira do Vale. Mas, o testemunho direto de alguns episódios internos do clube de Vila Operária, manifestado em um grupo do Whatsapp, confesso, me assustaram. Jornalista que sou há 30 anos, cravados em 2015, não concebo nem jamais vou aceitar definições precipitadas e infundadas sobre a imprensa de Assis e região, principalmente em se tratando de jornalismo esportivo. Assim, para evitar rota de colisão e comportamentos destemperados por parte de quem se posicionou sobre a imprensa esportiva da cidade nesse grupo, opto por voltar à minha mera posição de observador. Sou torcedor e isento, mas até certo ponto. Por enquanto a isenção ainda é possível. Que venham os jogos, enfim, o transcurso normal de um campeonato que, no universo esportivo, é o fundo do poço do futebol paulista.

AMIGO

Recebi, ao vivo e por e-mail, o carinhoso cumprimento de meu amigo Maurício Bonato, a quem considero, hoje, o melhor narrador em atividade no meio TV no Brasil. Bonato comanda as narrações do canal SportsPlus, exclusivo da Sky, para partidas da UEFA Champions League, da NBA, da ATP (tênis) e de ligas europeias como a inglesa e a espanhola. Rapaz simples, Bonato passou pelos mesmos corredores de cabines de imprensa de estádios do interior, narrando jogos das divisões inferiores do Campeonato Paulista. Soube de minha cirurgia pelas redes sociais e manifestou apoio e desejo de melhoras ao lado de Bulgarelli, comentarista da NBA.

UMA COISA É UMA COISA...

Alguns colegas e excetos raros leitores enviaram, por esses dias, questionamentos acerca de meu posicionamento sobre o ato desse 15 de março, pro ou contra o impeachment da presidente Dilma Figa. Repito o que tenho dito presencialmente a meus interlocutores. Sou contra o impeachment (o que soa quase como um pleonasmo, pois não há processo contra a atual chefe da Nação), mas a favor da reforma política que permita varrer da face da terra essa desgraça político-ideológica chamada PT. Gosto, particularmente, de Dilma e a defendo de muitas acusações, principalmente aquelas relacionadas a corrupção. Dilma seria uma excelente presidente, caso não tivesse relação recente com o PT. Seu maior pecado foi, um dia, ter nascido para a opinião pública nacional através dos nove dedos de Lula, o maior corrupto da história desse país, ou o David Cooperfield da política ilusionista nacional.

... OUTRA COISA É OUTRA COISA.

O que temo, hoje, é pelo confronto ideológico nas ruas. Certo dia, Lula deu o recado de que poderia acionar Stedile, a quem entrevistei pessoalmente na década de 1990, no Pontal do Paranapanema, e colocar o MST nas ruas como resposta ao que a Hipocrisia Vermelha denomina como movimento financiado pela elite burguesa. Claro que se isso ocorresse, daria merda. E o prenúncio de merda pior pode ser constatado quando se vê, desde sexta-feira, o vermelho nas mesmas ruas por onde os verde-amarelos ‘burgueses’ desfilam suas opiniões.

COM QUÓRUM

Causou estranhamento a repercussão sobre a ausência de parte dos vereadores durante a entrega do título de Cidadã Assisense a Inocência Manoel, empresária do ramo de cosméticos. Texto assinado pela assessoria organizacional da homenageada e publicado no Assiscity (aliás, somente o crédito, na última linha, dá a entender que a linha editorial presente na publicação não é do site) lamenta a ausência da maioria dos edis e chega a falar em ética. Tudo isso porque a Câmara Municipal de Assis, a exemplo do que o Poder Legislativo repete em todas as cidades brasileiras, ainda insiste nesse tipo de condecoração, muitas vezes resultado mais da amizade entre um vereador e o homenageado do que necessariamente por méritos de construção histórica. O que os chorões de sexta-feira passada precisam entender é que a energia elétrica acionada para a realização da sessão solene, bem como as horas-extras dos servidores da Câmara escalados para trabalhar na solenidade, são pagos com dinheiro público de uma cidade com arredondados 100 mil habitantes. Justo por justo, que os 100 mil habitantes da cidade tivessem sido convidados para o costumeiro jantar pós-solenidade. Daí sim podemos começar a discutir o porquê de cada um dos vereadores ausentes não ter ido à homenagem, já que representam os 100 mil habitantes locais.

NOTA DEZ

Para o yakissoba daquela que tende a ser sede de franquia Yakissobox, de meu amigo Júlio Rosa.

NOTA ZERO

Para o atendimento, via telefone, da mesma Yakissobox. Simpatia é ingrediente primordial em qualquer negócio, ainda em se tratando de delivery.



CÁ ENTRE NÓS...
... quem prestará, em público, conta sobre os milhões de reais do PAC (Programa de Aceleração do ‘Crescimento’) investidos pelo PT de Lula nas obras de canalização das águas pluviais que deveriam acabar com as inundações nas imediações do Ônix Hotel e do pátio da Prefeitura¿ Ou as inundações nesses dois pontos, ocorridas nesse verão, foram conspiração da elite burguesa assisense?


          IMAGEM  DA  SEMANA          


QUEDA LIVREComo parte do processo de recuperação de minha cirurgia tenho feito caminhadas pelos arredores, aqui na vila Santa Cecília. Na manhã desse sábado aproveitei a caminhada para comprar algumas articulações de PVC para aprimorar as instalações de uma caixa coletora de água das chuvas e da máquina de lavar roupas, instalada em 2011. No retorno da Constrifur, na avenida Dom Antônio, deparei com a cena dessa placa, recém instalada pela Prefeitura, que indica os nomes das vias públicas que se cruzam. Triste cenário, pois algo ou alguém derrubou a sinalização aérea. Quem é da cidade muitas vezes não dá valor a esse tipo de placa, pois conhece a maioria das vias públicas e seus respectivos nomes. Mas, aqueles que nos visitam, ou seja, nos prestigiam, recorrem a esse recurso de comunicação visual para localização. Basta que saiamos de Assis e procuremos um endereço em uma localidade que não conhecemos e saberemos o quão úteis são as placas. Minha vontade, ontem, era tentar levantar aquela placa, mas, com força limitada, não dava. Passava um jovem naquele momento e, vendo o que eu queria fazer, ele logo constatou que nem compensava; se a placa fosse levantada, correria o risco de romper bem no pé, soltando-se totalmente do chão. E, claro, alguém com a mesma cultura daquele que derrubou a placa levaria embora  material, ou seja, saquearia. Triste constatação, pois as novas placas de sinalização, apesar de criticadas e ironizadas por políticos e jornalistas dada a constatação de alguns erros de grafia de nomes – como se os jornais impressos e online, bem como os textos de projetos que saem do Legislativo não fossem carregados de equívocos gramaticais, tão ou mais sérios do que um nome de rua que não tem uma determinada letra -, são úteis e dão um certo charme à cidade.