06 Junho 2012
Cláudio
Messias*
Falar do
fim da Feira Industrial, Comercial e Agropecuária de Assis e Região é sempre
tocar em um calo que foge da pauta política durante quatro anos mas volta com
força em ano eleitoral. A FICAR não teve fim anunciado. Simplesmente, deixou de
ser realizada em um ano, depois no outro, até ninguém mais assumi-la.
O recinto,
ou seja, local de realização da FICAR, tem histórico e situação mais ou menos
parecidos com o estádio Tonicão. Se inicialmente Assis tinha clube de futebol
mas faltava um estádio em condições de atender à imensa torcida, no início dos
anos 1980 a cidade queria organizar uma feira agropecuária como fazia a vizinha
Ourinhos, porém faltava estrutura. Hoje, temos estádio e parque de exposições,
mas faltam clube e feira.
A primeira
feira agropecuária de Assis, que serviu de protótipo para a Ficar, ou seja, um
ensaio, aconteceu em um haras, na saída para Marília, na primeira metade dos
anos 1980. A cidade e a região assumiam sua condição de economia essencialmente
agrícola com, também, vocação para a pecuária de corte. Expositores e público
não faltavam. E o resultado, de tão promissor, fez originar a FICAR.
A edição
inaugural da Ficar aconteceu em 1988, sob muito barulho. O parque de exposições
“Jorge Alves de Oliveira” era reconhecido como o segundo maior, em área, do
Brasil, atrás apenas do de Uberlândia, em Minas Gerais. Praticamente não tinha
infraestrutura e foi transformado, urbanizado, aos poucos. Dentro do espírito
comunitário a cidade identificou-se tanto com o empreendimento que pouca ou
nenhuma reclamação havia. Nem mesmo o fato de haver cobrança de ingresso tinha
impacto negativo que comprometesse o todo.
Em cinco
anos o Parque de Exposições da Ficar, como o recinto ficou batizado para a
eternidade, ganhou a infraestrutura completa, com ruas asfaltadas, edificações,
cercamento, enfim, condições mínimas exigidas por associações de criadores,
indústrias, comércio e instituições como bombeiros, policiamento urbano e
rodoviário e o meio artístico.
Desde a
primeira edição trabalhei na FICAR como jornalista, cobrindo o evento. Em 1995
tive a oportunidade de participar da comissão organizadora. Contratado pela
agência de publicidade MCP, fui assessor de imprensa do evento. O presidente da
Feira, naquele ano, era o usineiro Paulo de Rezende Barbosa. Mas quem comandou,
mesmo, foi o empresário Clóvis Marcelino, vice-presidente, uma vez que Rezende
Barbosa fora submetido a uma cirurgia no coração, em São Paulo, e ficou parte
do ano afastado das funções.
Vi, de
perto, em primeira pessoa, a batalha que é organizar um evento com a dimensão
da FICAR. A gestão de um evento do gênero envolve muito dinheiro, mas, também,
muito gasto. E uma dedicação, uma entrega, que dinheiro nenhum paga. As semanas
que antecedem o evento, bem como os meses subsequentes, fazem a comissão
organizadora sacrificar a vivência em família, abrir mão da vida pessoal e
submeter-se a um estresse que só a verdadeira paixão despertada pelo evento
conseguem justificar, fundamentar. E o que é mais árduo: ano a ano cria-se a
expectativa de organizar uma feira melhor que a outra. A melhor Ficar de todos
os tempos não pode sair do discurso. E se chove em quatro dos nove dias a
crítica é imperdoável e atribui o que define como fracasso à gestão, e não aos
fenômenos da natureza.
Na FICAR
daquele 1995 a diretora cultural era Célia Mossa de Aquino, com quem eu já
tinha trabalhado na Fundação Assisense de Cultural cinco anos antes. Formada em
Comunicação Visual e com um capital cultural invejável, ela era a ousada
gestora cujos ânimos eram constantemente controlados pelo corretíssimo diretor
financeiro Reinaldo Teixeira de Oliveira. Mas conseguiu tirar de Reinaldo, com
muita conversa e convencimento, a contratação do primeiro show internacional de
feira agropecuária que se tinha notícia: Jimmy Cliff.
Aquela
edição da Ficar, a oitava, aconteceu em outubro. De junho a final de agosto nos
reuníamos semanalmente para avaliar o andamento das negociações de espaço e
formalização dos acordos públicos. Eu, como assessor de imprensa, apenas
assistia às ora descontraídas, ora tensas conversas entre os diversos
diretores, cada qual com suas incumbências. Eram encontros que terminavam com
churrasco no próprio parque de exposições, revezando da sede do aeroclube à
casa do produtor, ou mesmo na sede administrativa. É o lado da Família Ficar
que poucos, mas muito poucos conheceram e conhecem.
As
reuniões ocorriam em um parque vazio, com aspecto de cidade fantasma. Três
semanas antes da abertura, porém, tudo se transformara. Tal qual a expectativa
atual em relação à Copa do Mundo de 2014, olhávamos para aquilo tudo e
fatalizávamos: não vai dar tempo. E dava tempo. Chegava o dia da abertura, a
cavalgada estava percorrendo a cidade, as autoridades postavam-se no palanque
instalado na entrada, e lá dentro do parque de exposições tinha empresas
montando estandes, criadores chegando com cavalos, touros, carneiros,
avestruzes e os mais variados animais. E quando chegava no final da tarde
estava tudo pronto para receber o grande público.
Durante
uma semana a cidade parava por conta da Ficar. Os comerciantes que não
garantiam seu espaço nos estandes da feira amargavam queda acentuada no
faturamento naquele período. Nas escolas e faculdades os professores não
programavam provas nem outros tipos de atividades de avaliação, pois os alunos
simplesmente não apareciam. Bares e restaurantes da cidade também não tinham
público. A cidade aderia tanto à feira que em noites de shows com artistas de
sucesso a Polícia Militar programava rondas especiais de prevenção no perímetro
urbano, pois, vazias, as residências eram constantemente invadidas por bandidos
oportunistas. Não é exagero dizer que Assis, à noite, resumia-se ao parque de
exposições durante a Ficar.
Lembro-me
de uma auxiliar nossa, aqui em casa, chamada Sara. Ela era jovem, com idade em
torno dos 18 anos. Residia no Jardim Três Américas e levava uma vida sofrida,
tendo sido mãe logo cedo, sozinha. Sara não guardava dinheiro, ou seja, não
fazia economia para nada, exceto para um mês do ano: o mês em que acontecesse a
Ficar. Dinheiro guardado para comprar as roupas de ir à Ficar e pedido de vale
extra para pagar a entrada, comer um cachorro-quente e pegar a circular. Na
terça-feira da VIII Ficar, em 1995, 35 mil Saras pagaram para entrar no Parque
de Exposições e ver João Paulo & Daniel, recorde que anos depois seria
desbancado por Sandy & Júnior.
Segundo o
oficial PM Lincoln de Oliveira Lima (não cito a graduação dele por desconhecer
tal grau hierárquico na atualidade), com quem mantenho amizade de longa data
mas a quem conheci como amigo do peito naquela Ficar de 1995, somados
prestadores de serviço e públicos pagante e não pagante numa noite como a do
show de João Paulo & Daniel certamente teriam passado, no parque de
exposições, de 40 mil a 45 mil pessoas. Metade da população de Assis dentro de
um recinto que servia de parâmetro sobre o andamento da economia regional.
Perdemos esse parâmetro.
Encerrada
a feira, é igualmente impressionante a maneira com que o evento morre. Se em
questão de dias aquele circo todo é armado, é em questão de horas que tudo se
desfaz. A queima de fogos acontece por volta da meia-noite do domingo de
encerramento e quando os primeiros raios de sol da segundona apontam já está
quase tudo em cima de caminhões. Isso quando os caminhões já não estão na
rodovia, transferindo o movimento para o próximo evento dos calendários
oficiais da indústria agropecuária.
É hora,
então, de a diretoria, ou seja, a comissão organizadora sentar à mesa e fechar
o balanço. Recorde de público, de ingresso de pagantes, não é sinônimo de
fechamento no azul, ou que não haverá prejuízo. E a dúvida quanto a uma
intervenção da Prefeitura paira. Tal qual carnaval, a Ficar, que sempre
representou gastos para a Prefeitura anualmente, sai da suficiência de reunir
multidões, da opção de lazer e cultura, para assumir na boca maldita a condição
de vilã. Como se as 30, 40 mil pessoas que por ali passaram por dia fossem de
fora e não justificassem o investimento nelas feito.
Não sou
defensor de haja destinação de verba do orçamento do município para a
realização da Ficar. Pagar um show que custe 80 mil reais com dinheiro público
é digno de rejeição de contas pelo Tribunal de Contas do Estado e cassação.
Mas, que o parque de exposições, que é público, tenha de receber investimento
em infraestrutura, isso é óbvio. Se for o contrário, então se que feche a
incubadora de empresas instalada no antigo depósito da Fepasa e não se criem
mais distritos industriais. Me refiro ao incentivo público por trás dessas duas
iniciativas louváveis, que tão palpáveis resultados produz. Na Ficar,
igualmente, pequenos produtores tinham uma inigualável vitrine para negociar
suas matérias-primas, ao passo que o próprio comércio lotava todos os estandes
disponibilizados. Todos, à sua forma, vendiam, seja imediata ou gradativamente
no tempo.
Cito o
exemplo do saudoso Seo Silva, proprietário do mercadinho Pilão, aqui perto de
casa. Ele levava a família inteira para a Ficar, onde vendia pasteis. Ou seja,
durante o ano inteiro o negócio do Seo Silva era a mercearia. Mas, quando vinha
a Ficar, ele alugava um espaço naquela feira e vendia pasteis. E me dizia que
aquele movimento de uma semana correspondia, em faturamento, a um mês de lucro
do mercadinho. Lucro esse dividido com filhos, enteados e mesmo funcionários
contratados temporariamente.
Uma das
boas amizades que fiz trabalhando e frequentando a Ficar foi com um
profissional que percorre o Brasil em feiras do gênero. Não me recordo do nome
dele, apenas do segmento: cachorro-quente. Todo ano estava ali, pertinho do
estande da Sabesp, aquele senhorzinho, com a esposa. No começo eu achava que
ele dizia aquilo por saber que eu era jornalista e de Assis. Mas, depois de
mais de dois anos nos reencontrando sob a mesma poeira ou sobre a mesma lama,
percebi um certo grau de veracidade naquilo que ouvia: Assis só perdia para
Ribeirão Preto em faturamento. Para os bolsos dele, óbvio.
Não me
recordo do ano em que a Ficar foi realizada pela última vez. Há dúvida entre
2002 ou 2003. Ou antes disso. Ou depois disso. Não vou atrás dessa informação
porque, aqui, nem é essa a intenção. Não quero informar, mas, apenas, recordar
de detalhes mais importantes do que esse. E é mais importante lembrar que na
derradeira feira reencontrei o tiozinho do cachorro-quente. Eu estava com a
família, lá comemos nosso lanche, tomamos nosso refrigerante e lançamos nossas
boas conversas. Ao contrário de qualquer perspectiva que justifique a retórica
do fim da Ficar, aquela barraquinha de lanches batia novo recorde de vendas. E
o tiozinho, claro, nem imaginava que seria a derradeira vez que faria tão
positivo balanço da vinda a Assis.
Ouvi
pessoalmente argumentos que justificariam o fim da Ficar. Justificativas
advindas, por exemplo, do ex-prefeito Carlos Nóbile, que quando empresário e
presidente da Associação Comercial e Industrial de Assis tanto incentivou e ajudou
a viabilizar a realização da feira (em 1995, por exemplo, ano em que dei
assessoria de imprensa para a feira, Nóbile era presidente da Acia). Não vou
entrar nos detalhes da fala do ex-prefeito, até porque o diálogo foi fruto de
uma conversa informal, e não de uma entrevista que mais dia, menos dia seria
publicada. Um ponto, contudo, é
recorrente na fala de quem direta ou indiretamente teve participação na gestão
da Ficar: a necessidade de autonomia do evento.
Cada feira
agropecuária tem o seu registro de identidade, a sua digital. Pífio seria você,
amigo que aceita sacrificar seu tempo de leitura com este espaço de minha
autoria, traçar qualquer comparação com a Fapi de Ourinhos, a ExpoBauru, a
Exposição de Londrina ou o Rodeio dos Campeões de Presidente Prudente. Essa
história de não pagar ingresso mas ser esfolado no estacionamento (ou,
simplesmente, ter de pegar ônibus ou rachar combustível para sair na estrada
pedagiada), focar num gênero só de evento ou mudar a política de
comercialização de espaços é simplesmente girar em torno do mesmo problema.
Discutir isso é sair do problema.
Sem querer
acirrar dérbis em relação a cidades circunvizinhas vou evitar nomes de eventos,
mas citarei que dez anos atrás fui a Ficar e paguei R$ 10 de estacionamento, mais
R$ 10 de ingressos para um dia de permanência na feira com a família. No mesmo
ano fui a outra tradicional feira da região, onde não há cobrança de ingresso e
isso está no slogan do evento há anos. Entramos “de graça”, com aspas mesmo
pois pagamos estacionamento proporcional à permanência do carro, tal qual zona
azul. E à noite, antes do show (meus filhos eram pequenos e dormiram, de tanto
cansaço pelas brincadeiras), paguei mais de R$ 30 por ficar os períodos da
tarde e da noite naquele recinto.
Todas as
feiras agropecuárias realizadas aqui por perto são boas. Não digo ótimas porque
confesso que nem tudo o que há nesses eventos é do meu agrado. Questões como:
música; exatamente o que encontrarei como opção de lazer lá; exposição a
condições climáticas adversas; uma intolerância, pela idade, a grandes
concentrações de públicos variados, e, principalmente, a distância. Viajei
demais nessa vida, sempre a trabalho e, inclusive, cobrindo jornalisticamente
eventos como estes que aqui cito. E penso trezentos e quatro vezes antes de
decidir ir a um evento cultural que esteja a mais de três quilômetros da minha
casa. Sim, além de velho estou ficando desanimado, concordo plenamente com quem
tenha pensado ou falado isso.
A maior de
todas as referências é justamente a melhor e mais competente de todas: a Fapi,
de Ourinhos. Todos os anos tenho de me acostumar a, nesse período, ouvir meus
alunos lamentando que a aula de determinada disciplina, minha, coincidirá com o
show de fulano na Fapi. Não que eles abram mão do show. Abrirão mão, claro, da
minha aula. E qualquer comparativo que se faça de valores investidos
representará derrota de quem achar que não compensa ir até Ourinhos. Por mais
que se pague R$ 50 de estacionamento (não tenho a mínima ideia de quanto está o
estacionamento naquele evento), mais uns R$ 12 de pedágio, ainda assim sairá
mais barato ver o sofrível Luan Santana na Fapi do que na casa de shows do HSBC,
em São Paulo, onde os ingressos variam de R$ 120 a R$ 320, desconsideradas as
seis horas de viagem, o trânsito de entrada em Sampa, os incontáveis pedágios e
a perda total do carro caso você queira voltar para Assis depois do show e,
muquirana, não aceite gastar com pernoite na cidade mais cara da América
Latina.
Não sei se
Sara vai à Fapi, nem se ela continua fã de artistas sertanejos como uma década
e meia atrás. Assim como Assis não tem mais Ficar, não temos mais Sara nos
ajudando aqui em casa. Mas é fato que o terminal rodoviário de Assis tem
aumento de movimento nos finais de tarde em dias cujas noites ourinhenses
receberão os Luan Santana da vida. E Sara, se for, levará parte de seu salário
guardado anualmente para essa finalidade, comprando e deixando em Ourinhos
aquilo que gastava em Assis. Não é Fapi, não é Ourinhos que levam as Saras até
lá; é a opção de ver, a um custo acessível, o ídolo do coração, podendo aliar a
isso um lanche, um presente, uma lembrança ou simplesmente a presença numa
estatística que a cada ano justifica a realização daquele evento quase
meiocentenário, com o perdão do neologismo.
Aqui, em
Assis, temos demonstrações claras e vivas do formato que pode ser o protótipo
da Nova Ficar. Iniciativas como a da Aprumar, que traz shows populares e dá
oportunidade de agronegócio a todos os produtores, de pequenos a médios e
grandes, precisam ser melhor analisadas. Afinal, um dia a Fapi já teve a
proporção dos microeventos que a Aprumar realiza. E, guardados os orgulhos
políticos e as desavenças que tanto atrapalham historicamente essa Sucupira do
Vale chamada Assis, a própria Ficar, quando protótipo na versão Fapira, nos
anos 1980, teve no esboço a mesma fórmula. Sou contra a mudança de nome da
Ficar, mas o complemento Ficar Aprumar encaixa como uma luva para uma ocasião
em que as organizações, antes patronas, agora lançam ao ar na condição de
“segura que o filho é seu”.
A
impressão que fica é que a Ficar era aquele bebê de olhos azuis e cabelo crespo
ruim. Lindo enquanto bebê, mas que, quando cresceu, gerou dúvidas com relação à
paternidade. A carga genética que acha que tem responsabilidade pelos olhos
azuis sorri e olha feio para aqueles que podem ser responsáveis pelo cabelo
ruim da criança. Pararam, pediram exame de DNA e, agora, ninguém tem coragem de
abrir o envelope e ver o resultado. Enquanto isso, na Aprumar, o filho foi
concebido, foi parido e está crescendo sem qualquer tipo de distinção ou dúvida
de biótipo. E tem chance, muita chance, de, saudável que é, tornar-se grande e
estudado, deixando para trás o parente mais velho, bem nascido porém mal
criado.
*Jornalista,
historiador e professor universitário, é mestre em Ciências da Comunicação pela
ECA/USP.
FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
TRÂNSITO I
Paulo
Cardoso, o Paulinho Bit, está mudando de canal. Leva o programa Painel
Florestal TV para o Canal Rural. Ainda não há data para a estreia.
TRÂNSITO II
Paulo
Cardoso é uma das mais conhecidas revelações do jornalismo assisense. Ficou
nacionalmente conhecido como repórter de Sílvia Popovic e de Carlos Massa, o
Ratinho, respectivamente na Band e no SBT, nos anos 1990. Atualmente ele mora
em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
SÓ IDA
Correção:
Não houve play-off para decidir que o Brasília seria campeão do Novo Basquete
Brasil, como afirmado aqui na coluna anterior. Toninho Scaramboni, portanto,
foi animador da única partida envolvendo São José x Brasília, sábado pela
manhã, em Mogi das Cruzes. Jeito frio de atender à hegemônica Rede Globo, que
para ter audiência (pouca em relação à média de dia e horário) tirou o jogo das
tradicionais tarde se noite que caracterizaram o torneio.
PESQUISA
Viajo, de
18 a 21 de julho, ao Rio de Janeiro. Lá, o VI Seminário Globo/Intercom. Serão
dois dias de atividades e cursos no Projac, a central Globo de produções. Eu e
mais 19 pesquisadores vinculados à Intercom tivemos as pesquisas selecionadas
dentro do contexto do tema dos congressos de 2012 da Sociedade Brasileira de
Estudos Interdisciplinares da Comunicação: “Comunicação e Esporte na Idade
Mídia”. Viagem e estadia pagas pelo Globo Universidade.
FINAL
A
competência continua sendo marca registrada dos profissionais de comunicação e
estudantes da Fema. Trabalho desenvolvido pela TV Fema em maio foi inscrito no
festival LipDub Brasil e já está entre os dez finalistas. A votação, online,
indicará o vencedor. Basta acessar www.lipdubbrasil.com.br.
XEROX
De olho no
mercado abocanhado pela Ambev com a Antártica Subzero, a candidomotense Conti
lança a Zero Grau, cerveja leve, clara e com preço doce. Experimentei no
restaurante do ATC, gostei e recomendo.
COLARINHO NA FAIXA
Retornei à
pizzaria que cobrava chope com preços distintos para a dosagem com colarinho e
sem colarinho. Desta vez, não precisei pagar a mais pelo chope sem colarinho. O
que não mudou, lá, foi o sabor do frango com mel e pimenta: delícia exclusiva
dali, um dos ambientes mais agradáveis da noite assisense.
PERGUNTINHA BÁSICA
Com o
estado de abandono das questionáveis escadas de transposição de peixes nas
usinas de Canoas I e II, por que, passados mais de dez anos, ainda não houve o impacto
ambiental profetizado na época? Ou houve?
PAREM O MUNDO...
Se entendi
bem, prefeito e vice não se falam, não se entendem.
... PORQUE EU QUERO DESCER
E a Câmara
se divide, atualmente, entre favoráveis e contrários a aumento de 70% no
salário do vice e novas atribuições ao cargo. Projeto enviado pelo executivo.
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