quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Polícia para quem precisa de polícia


11 Maio 2012


Cláudio Messias*

Hoje pela manhã saí para uma caminhada com a esposa no Parque Buracão. E bem em frente à ponte estaiada havia dois policiais militares e um grupo de adolescentes com mochilas escolares nas costas. Nas mãos de um dos policiais uma prancheta que, na minha suposição, era utilizada para registrar dados relacionados àqueles jovens.

Ficamos, eu e Rozana, elucubrando sobre a situação, naquele momento, dos pais ou responsáveis por aqueles adolescentes. Trabalhando, procurando emprego ou em qualquer outro afazer cotidiano, tais adultos com certeza não imaginavam que suas crias, em vez do aconchego da escola, estivessem no Buracão. Afinal, cada um daqueles jovens saiu de casa no ritual de pegar o material, ir para a escola e retornar dela para casa.

Os policiais que cito aqui estavam tranquilos e conversavam civilizadamente com os adolescentes. Ou seja, não se tratava de uma abordagem em que se faziam revistas, utilizava-se grosseiramente a voz ou, simplesmente, tratavam-se os jovens como bandidos. Pelo contrário, havia, ali, uma relação de sociabilidade. E a tranquilidade refletia no próprio comportamento dos abordados, cujos semblantes denunciavam, sim, o “putz, fiz bobagem”, mas garantiam a condição de “não cometi crime algum”.

Quando os índices de criminalidade aumentam é comum cobrar-se a Polícia. E os representantes dessa instituição, em tais ocasiões, ressaltam para aquilo que está no estatuto: a ação básica da Polícia Militar é de prevenção. Era justamente uma ação preventiva que os policiais militares executavam momentos atrás no Parque Buracão. Afinal, hoje aqueles adolescentes matam as aulas, amanhã trocam a educação formal pelo que a vida oferece de mais fácil e, no futuro, o resultado certamente é um novo encontro com a Polícia, mas em outro contexto.

É, a Polícia mudou. Digo isso a partir de um testemunho de 23 anos enfiado em redações e, na rotina atrás da notícia, ter os boletins de ocorrência como rascunho praticamente permanente junto ao bloco de anotações. Talvez a práxis do policial militar tenha mudado menos, ou nada. Com certeza, a maneira como a instituição Polícia Militar lida com a sociedade mudou radicalmente. Eu, como profissional da comunicação, atribuo isso justamente à comunicação. Ou seja, à presença de um policial militar que, dentro da corporação, assume a condição de Relações Públicas.

Em minha passagem pela imprensa de Marília, no início da década de 2000, considerei estranho que, numa convocação para coletiva no Batalhão da PM, houvesse um coquetel de recepção aos jornalistas. Sucos, cafés, chás, bolos, salgados, frios, enfim, uma mesa farta mesa completa. Uma boquinha antes da apresentação da pauta e, depois, a sabatina com o entrevistado. Agradar pelo estômago. Talvez até seja essa a estratégia. Antes disso, contudo, a convicção de que tamanha cordialidade estreita laços de duas partes que têm dependência recíproca: a polícia que quer mostrar-se competente à sociedade, e a imprensa que precisa passar pelos canais policiais para chegar às informações de que precisa.

A figura mais marcante dessa relação imprensa/polícia, em Marília, foi um tenente. Tenente Ignácio tinha menos de 40 anos de idade e podia ser encontrado por qualquer jornalista, via telefone celular, 24 horas por dia, mesmo em suas folgas. Ele respondia como Relações Públicas do Batalhão da Polícia Militar de Marília. E estreitava a relação entre repórteres e editores e todos os setores da polícia. Recebíamos o retorno telefônico dos contatos mantidos, quando muito, algumas horas depois de acionar Ignácio. Claro, ser atendido na expectativa da pauta em questão era outro assunto. Mas o retorno havia, sempre.

Não estou dizendo que havia controle de alguma das partes sobre a outra. Tanto que em 2002 travamos um debate severo com a mesma Polícia Militar e a Associação Comercial de Marília. Estava em questão a cobrança para que nós, da imprensa, não divulgássemos a estratégia que bandidos adotavam para clonar cheques distribuídos no comércio ou, então, as maneiras pelas quais os marginais chegavam às lojas, roubavam e evadiam rapidamente. Na leitura da Polícia, principalmente os jornais estavam servindo de cartilha para o crime. E o ideal seria que ocorrências desse gênero fossem apenas superficiais.

Nós, jornalistas, temos o compromisso de, numa alusão ao formato norte-americano e hegemônico do lead, informar o “como”, também conhecido como “de que forma tal fato ocorreu”. E se a pauta for a clonagem de uma folha de cheque distribuída no comércio, não basta apenas dizer o que ocorreu; tem de atender-se à expectativa do consumidor de sua mídia, ávido por saber de que maneira um bandido pode apropriar-se de uma folha de cheque dele, leitor, telespectador, internauta, etc, e jogá-la em sequência no comércio. Na versão da Polícia, informar que o bandido utilizava uma impressora jetcera (um equipamento igual ao de jato de tinta mas com melhor qualidade de impressão, superior, inclusive, à do xerox colorido) era ensinar a dar o mesmo golpe. Para nós, da imprensa, isso era uma forma de mostrar quão frágil é o sistema que controla cheques e, principalmente, advertir para uma maior perícia por parte dos comerciantes que recebem folhas de cheque. Isso afora uma outra gama infinita de versões e interpretações sobre o mesmo tema.

Não nos entendemos, discutimos rispidamente em dois encontros promovidos pela Associação Comercial, mas continuamos, todos, sabedores de que, ao menos, o diálogo foi aberto. Não houve pressão, nem represália, nem chantagem. E nem cerceamento de acesso às informações depois desse ocorrido. Cada parte manteve o seu posicionamento, e pronto. E a divulgação daquele tipo de debate fez manifestar-se uma parte do comércio ainda inerte à pauta, ora concordando, ora discordando que a imprensa ensina a clonar cheques, sequestrar ou roubar caixa eletrônico, divisão de opinião, essa, presente também entre nós mesmos, da imprensa.

O que digo, como jornalista, é que a população em geral desconhece a realidade da práxis de um policial militar. Em arquétipos e estereótipos traçamos o perfil de bonzinho ou malvado para aqueles que trajam a farda cinza, no caso do estado de São Paulo. Não sei se existe levantamento nesse sentido, mas se for feita uma pesquisa saber-se-á que muita gente entende que bombeiro é um profissional, policial militar é outro, policial rodoviário, outro, e policial ambiental, outro. Todos esses policiais estão vinculados à mesma instituição denominada Polícia Militar do Estado de São Paulo. Bombeiro, portanto, é um policial. E pode dar voz de prisão? Pode, sim, dependendo da circunstância em que está a sua alçada.

Em 1993 testemunhei uma situação em que a Base Operacional da Polícia Rodoviária de Assis atendeu a uma ocorrência nas proximidades do Posto Palmital, na época em que a rodovia Raposo Tavares recebia o fatídico apelido de Corredor da Morte. Um Gol com placas de Ribeirão Pires/SP aquaplana, roda na pista e bate de frente com um caminhão que transportava soro de leite. Dos cinco ocupantes, quatro morrem na hora: motorista, seu velho pai que estava no banco dianteiro do carona, sua esposa e a primeira de duas cunhadas – a segunda cunhada, grávida, escapou com vida e, num desses milagres inexplicáveis, apenas com um corte de 7 centímetros no supercilio, presa pelo cinto de segurança no banco traseiro).

Entrei ao vivo no jornal Cultura Notícias, por volta das 12h40, junto com Luiz Carlos Japonês, motorista da emissora na época. Fiz apenas um flash, pois o jornal que eu editava estava prestes a ser encerrado. E no retorno a Assis, muito abalado pela cena cadavérica que acabara de ver, passei na Base da Polícia Rodoviária para pegar os dados completos e aproveitar em reportagem que faria para a Gazeta do Vale do dia seguinte. E testemunhei a forma como o policial rodoviário informava à família das vítimas sobre o ocorrido.

Não vou, aqui, por uma questão de ética profissional, entrar nos detalhes sobre a maneira como o policial rodoviário comunicou que quatro pessoas de uma mesma família haviam morrido. Mas, resumo que pedi para Núncio, comandante, permitir-me ver o desfecho daquele comunicado. As palavras do policial rodoviário foram tão bem colocadas, encaixadas ao contexto, que eu, que estava com peso na alma por imaginar justamente como ficariam os familiares daquelas vítimas ao receber a notícia, acabei ficando confortado só de ouvi-lo, ou assisti-lo. Sim, policial militar também tem que saber de que maneira entrar, via telefone, friamente, num lar e, poupando o emocional do interlocutor, informar sobre uma tragédia. E eles são preparados para isso. Nós é que desconhecemos isso.

Em outro acidente, desta vez nas proximidades do trevo de Maracaí, em 1998, debaixo de chuva vi um policial militar chorando. Era mais um a chorar, pois eu e o fotógrafo Lúcio Coelho já nos acabávamos em lágrimas. Avô e avó levavam o netinho de 9 anos para Prudente, mas o Gol de repente entrou na pista contrária e bateu de frente em uma carreta carregada de soja. Os velhinhos, que muito provavelmente cochilaram em plenas 15h00, morreram na hora. Mas o netinho, que estava no banco de trás, ficou preso nas ferragens. Os bombeiros tentaram, se esforçaram, não conseguiram atenuar o impacto das ferragens naquele pequeno pedaço de corpo, que morreu ali. E a frustração da ação de salvamento fez o bombeiro chorar. Mais um, repito, que chorou.

Em 2009 eu iniciava meu mestrado na Universidade de São Paulo. Passava as noites de terça para quarta-feira no Conjunto Residencial da USP, o CRUSP. Numa dessas ocasiões, jantando no bandejão, à mesa compartilhada estavam estudantes anônimos. E uma jovem relatava que, junto com o amigo que também sentava à mesa, retornava, na noite anterior, de uma festinha nos arredores da Cidade Universitária. Nem era tarde da noite, dizia ela. E, de repente, uns caras começaram a segui-los, apertando o passo. Os dois amigos, percebendo o movimento, aceleraram e já estavam quase correndo, prenunciando um assalto ou outro tipo de violência. A rua, na narrativa deles, era escura, com residências cujos muros, altos, tornavam o cenário ainda mais sombrio. Sem ter para quem pedir socorro, o casal virou desesperadamente a esquina e deu de cara com uma viatura da Polícia Militar. “Velho, era como se eu tivesse encontrado o meu pai naquela hora”, disse a moça, referindo-se à sensação de segurança propiciada por aquele encontro, que teve como desfecho algo mais surpreendente: em vez de ir atrás dos prováveis bandidos, os policiais acompanharam os estudantes até o portão de entrada principal da USP. Não houve crime algum, pois seguir outrem não é penalidade. Era a polícia que previne, que orienta.

Nem um mês depois desse ocorrido os estudantes ocuparam a reitoria da USP. A Justiça determinou a desocupação e a tropa de choque cumpriu. Naquele dia, ou melhor, precisamente no horário da desocupação, por volta das 17h00, eu saía da ECA e me dirigia sentido estação Cidade Universitária da CPTM, onde pegaria trem sentido Barra Funda. No meu trajeto, a Praça do Relógio. E na Praça do Relógio, policiais, cães e um aparato assustador. Do outro lado, estudantes municiados com pedaços de pau e pedra. Mochila nas costas, fui orientado por um policial a retornar, mudar o trajeto e sair dali rapidamente. Quase levei uma mordida de um dos cães, saí da reta do conflito e parei somente alguns minutos para observar aquilo, registrando com fotos em meu celular. Metros adiante, nas imediações do CRUSP, lá estava um grupo de estudantes que protestava contra a presença da PM no campus. Avistei, entre eles, aquela estudante que quase fora assaltada e se dizia salva pela polícia. Ela levava, no rosto, a inscrição, em vermelho, “fora PM”.

Há dições e contradições quando o assunto é a presença da Polícia Militar em nossas vidas cotidianas. Alguns têm seus motivos para odiar essa instituição, outros para agradecer a ela. Fico, aqui, nos motivos mais perfumados. E olha que logo aos 13 anos de idade, retornando do antigo Cine Pedutti, por volta das 22h30, fui parado por uma viatura da PM na esquina da rua João Pessoa com a Praça da Bandeira. Ali fui revistado, interrogado e liberado. Não sem antes levar uma cacetada – com cassetete mesmo – na barriga e a ameaça: “da próxima vez seu pai vai ter que te buscar na cadeia”. Tempos de uma polícia repressora, até porque estávamos em 1983, ou seja, narrativa que de perfumada não tem nada.

Cinco anos depois me concentrei demais no namoro e esqueci de guardar minha moto Turuna, deixada em frente à casa da namorada, na rua Osvaldo Aranha, na Vila Glória. Quando saí naquela noite de domingo, cadê a moto? Liguei do orelhão em frente à antiga casa de forró Xodó,  para o 190, veio uma viatura e fui colocado dentro. Poucos metros dali, atrás da antiga CAIC, a viatura virou a rua sem asfalto e a luz dos faróis iluminou: minha moto. Estava sem a bateria, as laterais e o retrovisor. Mas estava inteira e era minha novamente.

Quando estamos viajando e vemos uma viatura da Polícia Rodoviária na beira da pista, com os policiais fiscalizando veículos e documentações, saímos dando sinal de luz para os veículos que vêm em sentido contrário, avisando sobre a presença da fiscalização. Mas, não nos damos conta que foi numa situação dessa, de fiscalização, que policiais rodoviários já libertaram vítimas de sequestros e outros crimes, flagrados em paradas aleatórias fora das bases operacionais. Sim, já fiz reportagem com pauta exatamente nesse tipo de circunstância. Ou seja, o condutor que você informa sobre a presença da polícia pode, na realidade, ser um sequestrador ou outro tipo de bandido, que desviará e poderá continuar a viagem ileso. Nunca é demais lembrar que caminhoneiros são sequestrados, obviamente, em rodovias e em boa parte dos casos são mortos, vítimas de latrocínio.

Finalizando, ano passado, durante uma etapa da reforma de nossa casa, a residência ficou sem porta principal. Todas as portas foram retiradas, bem como as janelas. E o portão da frente, que já não era lá grande coisa, perdeu o pilar onde a fechadura o trancava. Eu, esposa e os dois filhos estávamos dormindo num quarto só. Era, por sinal, o único cômodo da casa que tinha uma porta que trancava. Por volta de 3 horas da madrugada acordei com o barulho de porta batendo. Era a porta do quarto ao lado, onde o construtor guardava suas ferramentas, todas elas caras, como makita, britadeira, etc. Aquela porta não trancava com chave, mas fechava parcialmente com trinco. E eu, todos os finais de tarde, quando os pedreiros iam embora, conferia justamente essa tranca. Do barulho de porta batendo a alucinação me fez ouvir passos na obra, ou seja, se tivesse alguém ali, estava exatamente do lado de fora da porta do quarto onde eu estava com a família. Peguei o celular e, falando bem baixo para não acordar nem assustar a família, muito menos ser percebido pelo eventual bandido, comuniquei o ocorrido ao 190. Minutos depois atendi à recomendação feita pelo policial: ouvi um toque leve na sirene da viatura e o clarear do refletor no quintal, pela janela. Somente então tive a tranquilidade para abrir a porta, sair no quintal e atender aos policiais. Eles entraram, conferiram que as ferramentas estavam intactas e, inclusive, subiram no piso superior que estava em construção. Algo ou alguém realmente fez a porta abrir. E esse alguém poderia ter sido eu mesmo, na noite anterior. Situação resolvida, os dois policiais foram embora e informaram que, por precaução, voltariam a passar ali mais vezes naquele restinho de madrugada. Voltei para a cama e, dada a adrenalina provocada pela sensação de medo, custei a dormir. Mas dormi. Não sem antes ver, ao menos duas vezes, o refletor da viatura passar pelo quintal.

O fato de termos vivido um cruel período de ditadura faz com que, através da cultura, levemos muitos anos para readquirir a confiança na polícia. Ou, então, talvez nunca mais reconquistemos essa confiança, pois a violência atinge níveis graves planeta afora, e não somente aqui. Mas um fato é inegável: há sensação de segurança nessa figura que o Estado determina como elo de suficiência no combate à criminalidade, chamada de polícia. A truculência do passado dá lugar à comunicação, que também é uma forma de violência (ou você nunca foi ‘machucado’ por uma ofensa?). Mas uma comunicação que orienta, que faz apresentar. E se a polícia quer apresentar-se, por que não ao menos ouvi-la? Ouvir, analisar, não quer dizer que se tenha de aceitar. Mas será o passo definitivo para que, nesse processo comunicativo, as duas partes de entendam mais e melhor.

*Jornalista, historiador, professor universitário, mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP.



FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA


PRINCESINHA - Reencontro minha amiga Juliana Vanzatto, da época da TV Modelo. Muitas coberturas do Paraguaçuense na Série A-2 e, claro, risadas com nosso Jorge Salim. Juliana continua vinculada à EPTV e trabalha com nosso competente amigo Ciro Porto.

CABELO QUENTE – Essa eu ouvi, duvidei, mas, como a conversa não era comigo, apenas reproduzo: tem gente freando o carro à toa quando passa por um suposto radar instalado na cidade. O aparelho, na realidade, seria um secador de cabelos. Desses em forma de pistola.

OLHA O TREM – Em média, duas composições de trem passam diariamente por Assis, com destinos a Epitácio e Santos. Antes, eram mais de 10 por dia, em época de safra.

NADA É IGUAL – O novo Assis Plaza Shopping abre as portas dentro de 60 dias. Os espaços das lojas estão sendo liberados aos lojistas, para instalação. São três pisos com mais de 50 lojas, praça de alimentação e área de lazer. As salas de cinema também ganharam mais espaço e tecnologia. Funcionamento visando ao Dia dos Pais.

SACO CHEIO – Tenho umas 20 sacolas plásticas retornáveis para vender. Estão dentro do porta-malas do carro. Isso, fora as que estão espalhadas aqui em casa. Vendo pela metade do preço. Brincadeira à parte, além de lembrar o que precisamos comprar no supermercado, agora não podemos esquecer de levar a bendita sacola. Senão, lá vai você comprar a bendita e acumular o estoque.

TEMPO, TEMPO – Acompanho meu filho mais velho, Vítor, ao Cartório Eleitoral. E ele tira o título de eleitor. Votará para prefeito e vereador com a mesma determinação com que interessou-se pelo documento que o habilita a cumprir com uma ‘obrigação facultativa’. Aos 16 anos de idade já declara abertamente não acreditar na classe política. E questiona sobre a obrigatoriedade do voto.

OUTROS TEMPOS – Retirei meu título de eleitor dias depois de completar 18 anos. Naquela época, anterior à Constituição de 1988, só podíamos votar na maioridade. Podíamos, não. Já éramos obrigados. Independente disso, tive orgulho de tirar o documento que me tornava eleitor. Talvez, acreditasse na classe política.

BATE E VOLTA – De volta à nossa casa minha esposa Rozana, depois de 9 dias em Miami, nos EUA. Lá, apresentou trabalho em congresso internacional de ensino de línguas estrangeiras. Representou a Unesp/Assis juntamente com as também professoras Karin Ramos e Daniela Garcia e a doutoranda Maysa Zakir.

ANCESTRAIS – Consigo, enfim, os registros da chegada de meus ancestrais maternos ao Brasil. Meu bisavô Stephano Sussel tinha 40 anos quando desembarcou no Porto de Santos em 23/06/1897, vindo de Viena, na Áustria, em uma embarcação a vapor contendo imigrantes alemães, italianos e poloneses. Foi, na Casa de Imigração, orientado a dirigir-se para Ribeirão Preto e, depois, Batatais. Na primeira divisão de posses veio para Assis na segunda década do século passado, estabelecendo sede de fazenda na Água da Cruz, proximidades do Tabajara.

PERGUNTINHA BÁSICA...
Como ficou a situação das obras de compensação ambiental das usinas hidrelétricas de Canoas I e II?


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