10 Abril 2012
Cláudio
Messias*
Há dez
anos eu testemunhei uma discussão severa entre dois agentes políticos da
cidade. Estava em pauta, na conversa que eu confortavelmente ouvia, o número
exato de habitantes de Assis. E, claro, elucubrações sobre o que leva a números
finais sobre a população de uma determinada cidade, em uma determinada região,
sob os auspícios de determinados políticos.
Em uma das
colunas anteriores eu citei os mitos e lendas urbanas de Assis. E, olha!,
repercutiu, pois até ofensa eletrônica (via e-mail) eu recebi. Sim, tem gente
que não quer, de forma alguma, que cascas sejam retiradas das feridas do tempo.
Ainda mais se houver excesso de glicose no sangue. Feridas assim não
cicatrizam.
Mas o
assunto, correlacionado (de cor-relação, antes da reforma ortográfica) a mitos
e lendas urbanas, é a população de Assis. Há uma corrente mais tradicional que
diz que o IBGE, sob a égide do Estado (estado nação), manipula a contagem da
população para que determinada localidade tenha repasses de verba menores,
incondizentes à sua densidade demográfica. Outra corrente diz que a aspiração
por uma população acima de 100 mil habitantes tem somente status, pois tal casa
da centena de milhares denota desenvolvimento.
Um dia
ouvi de José Santilli Sobrinho, em seu gabinete, na Prefeitura, que somente
dois tipos de números relacionados à população lhe interessavam: número de
vagas oferecidas pela rede municipal de ensino e capacidade de atendimento das
unidades básicas de saúde. Sim, quanto maior a população, maior o problema. O
segredo, dizia o velho rabugento, estava na qualidade de vida; e não na
quantidade de vidas.
Zeca
Santilli dizia aquilo em uma época em que o Japão pós-guerra ensinava ao mundo
os princípios dos 5 “S”, quais sejam: Seiri>descarte; Seiton>arrumação;
Seisso>limpeza; Seiketsu>saúde; e Shitsuke>disciplina. Tais
fundamentos eram e são quesitos de competência e suficiência, ou seja, figuram
como sinônimos de uma gestão de qualidade. Mundo afora, certificados das mais
variadas nomenclaturas e números cobram de empresas e municípios a obediência a
esses cinco princípios básicos de vivência coletiva, em sociedade.
Não só
Santilli, mas outros muitos gestores que passaram pelo gabinete da Prefeitura
de Assis foram cobrados quanto à vinda de indústrias para a cidade. Os
distritos industriais I e II, ocupados por mato e entulho, faziam agonizar os
olhos de quem sonhava com uma cidade recheada de chaminés e linhas de ônibus circulares
lotadas de trabalhadores trajando jalecos.
Em 2004,
na minha derradeira passagem formal pela imprensa de Assis, editei diversas
entrevistas, semanalmente, do responsável pelo posto de atendimento local da
Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, Marcos Samponi. Eu estava na
Rádio Cultura cobrindo (cobertura no sentido de substituição) o afastamento de
Reinaldo Nunes, o Português, então candidato nas eleições municipais daquele
ano. E Marcos Samponi, ora entrevistado por Bruna Fernandes, ora por André
Thieful, toda segunda e sexta-feira citava uma determinada quantia de vagas
para tratorista.
Numa
tarde, dentro da práxis de um editor de jornalismo, liguei para Samponi. E
perguntei sobre as tais vagas que ele semanalmente anunciava como abertas. Eu
queria, na realidade, saber se eram as mesmas vagas ou se tratorista era a
profissão do momento nesta região cuja economia é essencialmente agrícola. Sim,
eram as mesmas vagas. Os profissionais em busca de emprego iam, manifestavam
interesse pelas vagas de tratorista, eram encaminhados à empresa que
terceirizava serviços para uma grande usina da região e simplesmente não se
enquadravam no perfil. Por quê? Está bem. Fiz essa pergunta ao responsável pelo
setor de recursos humanos da empresa em questão. E ele me respondeu: não há
qualificação de mão-de-obra para que se encontre um profissional preparado para
trabalhar em maquinários totalmente computadorizados. As eleições passaram,
Reinaldo Nunes reassumiu o cargo, eu saí da emissora e as vagas na SERT
continuaram vagas, sem tratoristas, por não sei mais quanto tempo.
Assis
sempre quis quantidade de indústrias e habitantes, em detrimento de uma cultura
de qualificação de mão-de-obra. Quer-se trabalhar em uma indústria, vender para
uma indústria ou consumir mais barato o que essa indústria produz. No entanto,
investir em formação dessa mão-de-obra é assunto descartado. Dependendo da
circunstância, uma conversa nesse sentido acaba sem interlocutor. Poucos ou ninguém
quer falar em trabalho a médio e longo prazos. O imediatismo é, sim, nosso
maior defeito. Está intrínseco na cultura local e faz parte da identidade desse
povo.
Quando
Santilli, em 1995, falava em qualidade como fator mais importante que
quantidade Assis tinha 81 mil habitantes, mas chegara a 85 mil pessoas em 1991,
antes da emancipação de Tarumã. Hoje, em dados formalmente divulgados pelo IBGE
e referentes a 2004, somos 95.144 habitantes. O censo de 2010 aponta para
98.715 habitantes. Estamos, portanto, há duas décadas brigando sobre vantagens
e desvantagens de ter mais de 100 mil habitantes. E não chegamos nos 100 mil.
É,
Ourinhos é mais nova que Assis e tem mais de 100 mil habitantes, segundo o
IBGE. Já são dois os censos que mostram esses números. Marília, então, é mais
nova ainda e está somando 216 mil habitantes. Os comparativos são inevitáveis e
sustentam o discurso daqueles cuja retórica rebaixa Assis como sendo uma cidade
não desenvolvida. Os parâmetros para isso são curiosos: Ourinhos e Marília têm
lojas do McDonald’s e do Habib’s.
O
assisense Sílvio Miléo detinha, em 1998, preferência para instalar uma loja da
rede Mcdonald’s em Assis. O local escolhido ficava de frente para a estátua de
lata de São Francisco de Assis, na rotatória da Rui Barbosa. O que inviabilizou
o negócio, na época, era um critério da franquia, que preferia não ter duas
lojas em raio de distância inferior a 100 km. Ou seja, o que fez o McDonald’s
não vir para Assis não foi o potencial de consumo da cidade; foram critérios estratégicos
que, por sinal, hoje não existem mais.
A marca
McDonald´s estava em Assis naquela época, na inauguração do Assis Plaza
Shopping. Um quiosque de sorvete, mas com a marca hegemônica do palhaço
preferido da criançada. Quem explorava o espaço? O mesmo empreendedor de
Marília, a quem também compete, hoje, a exclusividade de exploração da marca na
cidade.
Assis é a ‘capital’
do Médio Paranapanema, uma região político-administrativa composta por 13
municípios de médio e pequeno portes. A vocação desta parte situada a sudoeste
do Estado de São Paulo é a produção agrícola. É daqui um dos consórcios de
municípios mais fortes e sólidos do Estado, o Civap, que um dia foi Cierga e
hoje avança por outras regiões do Macro Paranapanema. Como fruto da ação
política desse grupo de prefeitos está a duplicação da rodovia Raposo Tavares
entre Maracaí e o trecho final da rodovia Castello Branco, no final dos anos 1990.
Os treze
municípios que integram a região administrativa de Assis são: Cândido Mota,
Tarumã, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Maracaí, Florínea, Cruzália,
Platina, Palmital, Campos Novos Paulista, Oscar Bressane, Echaporã e Lutécia.
Destes, os três últimos são os que mais têm identidade com Marília, dada a
proximidade geográfica.
Treze
cidades paulistas consomem em Assis. Assim, o quadro populacional fica desta
forma distribuído, com os respectivos IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e
Renda per capita, referente ao número de salários mínimos médio que cada
habitante recebe:
Cidade
|
População
2000 (IBGE)
|
População
2010 (IBGE)
|
População
2011 (Seade)
|
IDH
(Seade)
|
Renda per capita
|
|
|||||||||
Assis
|
87.251
|
98.715
|
95.908
|
0,829
|
2,63
|
||||||||||
Cândido Mota
|
29.280
|
29.608
|
29.944
|
0,79
|
1,72
|
||||||||||
Tarumã
|
10.743
|
12.873
|
13.100
|
0,775
|
1,58
|
||||||||||
Paraguaçu Pta.
|
39.618
|
42.232
|
42.535
|
0,773
|
1,79
|
||||||||||
Pedrinhas Pta.
|
2.861
|
2.913
|
2.947
|
0,819
|
2,29
|
||||||||||
Maracaí
|
13.003
|
13.190
|
13.363
|
0,773
|
1,53
|
||||||||||
Florínea
|
3.127
|
2.829
|
2.803
|
0,759
|
1,12
|
||||||||||
Cruzália
|
2.610
|
2.913
|
2.246
|
0,786
|
1,79
|
||||||||||
Platina
|
2.867
|
3.192
|
3.223
|
0,735
|
1,23
|
||||||||||
Palmital
|
20.701
|
21.160
|
21.233
|
0,783
|
2,64
|
||||||||||
Campos Novos
|
4.181
|
4.539
|
4.573
|
0,761
|
1,32
|
||||||||||
Oscar Bressane
|
2.552
|
2.535
|
2.536
|
0,752
|
1,81
|
||||||||||
Echaporã
|
6.827
|
6.318
|
6.274
|
0,780
|
1,53
|
||||||||||
Lutécia
|
2.897
|
2.680
|
2.698
|
0,755
|
1,41
|
||||||||||
TOTAL
|
228.518
|
245.697
|
-
|
-
|
-
|
|
|||||||||
O IDH do
Estado de São Paulo é 0,814, ou seja, o índice de desenvolvimento humano de
Assis, que é 0,829, está acima da média do Estado mais rico e desenvolvido do
Brasil. Vamos, então, comparar esses índices que a ONU considera fundamentais
para traçar o perfil de localidades onde a vida é desenvolvida com qualidade. O
comparativo, abaixo, coloca em xeque os números de Assis, Marília e Ourinhos:
Cidade
|
Assis
|
Marília
|
Ourinhos
|
População 2011
|
95.908
|
218.641
|
103.930
|
Densidade demográfica
(hab/km2)
|
207,72
|
186,86
|
350,88
|
IDH
|
0,829
|
0,821
|
0,813
|
Renda Per capita
(salários mínimos)
|
2,63
|
2,77
|
2,24
|
PIB per capita (R$)
|
12.746,55
|
15.197,38
|
14.062,85
|
Agropecuária
(Participação em %)
|
1,72
|
0,89
|
1,73
|
Indústria (Participação
em %)
|
14,10
|
22,17
|
24,99
|
Serviços (Participação
em %)
|
84,18
|
76,94
|
73,29
|
PIB do Estado
(Participação em %)
|
0,116
|
0,316
|
0,135
|
|
|
|
Fonte: Seade
|
Os números
mostram que Assis, em qualidade de vida, ou seja, na soma de todos os fatores
que, mínimos para uma vivência digna em sociedade, pouco ou nada difere das
outras cidades com que é comparada quando o assunto é desenvolvimento. Uma
avaliação quantitativa e qualitativa mostra uma cidade com IDH acima da média
do Estado e com renda per capita melhor. Leia-se, neste caso, poder de consumo,
de compra.
Daí,
então, a razão para Assis estar recebendo empreendimentos que para muitos são
entendidos como loucura. Primeiro, o Hiper Center Amigão não viraria um ano.
Muito mais do que completar aniversários em Assis, o grupo empresarial de Lins
expandiu a rede a partir da experiência pioneira feita aqui e chegou a virar
pauta no especulativo mercado imobiliário, setor que cogitou a compra da loja
daqui pela rede Super Mufatto. Depois, veio o Avenida Max, na boca dos
pessimistas um elefante branco que esvaziaria as lojas da própria Rede Avenida
e significaria um tiro no pé da família Binato. Mais uma vez a rede
especulativa estava errada. A franquia da rede Bob’s tem movimento permanente
no hiper center, bem como a Pax Pneus tem, ali, uma das lojas de maior movimento.
O movimento nas demais lojas da Rede Avenida caiu? Talvez até sim. Mas,
convenhamos, os clientes dessas lojas (nenhuma delas foi fechada desde a
inauguração do Max) ganharam em qualidade de ambiente para consumo.
A
instalação da filial local da rede São Judas deixou os cotovelos dos
especuladores pessimistas em carne viva. O maior empreendimento da história do
comércio de Assis até 2011 surpreendeu e surpreende em resultados. A praça de
alimentação, com infraestrutura elogiável, dá qualidade de consumo a um polo
comercial chamado Complexo Prudenciana, onde estão mais de 35% das vendas a
varejo feitas na cidade. Numa divisão imaginária, é a Classe C, tão famosa na
transição de governos Lula/Dilma, materializada na distribuição socioeconômica
da cidade de Assis. Ou seja, os pessimistas podem dormir mais cedo e sonhar com
outro tipo de frustração, pois a fidelidade de público no São Judas garante a
prosperidade do negócio.
Lembra-se
que falei, há pouco, sobre o IDH de Assis? Pois bem. A soma de todos os fatores
que dão jus à qualidade de vida da cidade atraem cada vez mais investidores. O
setor de compras da empreendedora que está por trás da construção das
instalações do WalMart em Assis já está cotando a aquisição dos materiais de
acabamento. A rede com sede em Barueri tem duas opções de instalação:
proximidades do ginásio Jairão ou área no final da avenida Rui Barbosa, próximo
à SP-270.
É nessa
área, ao final da Rui Barbosa, que estarão três empreendimentos distintos e que
focam as classes A, B e C. O primeiro é o residencial Dhamas, seguido por um
centro de compras de piso térreo com capacidade para mais de 90 lojas e um
centro de lazer com espaço para a prática de golfe. Todos os investimentos,
agregados, obedecem ao Plano Diretor da cidade e não alteram os traçados de
delimitação do perímetro urbano. Isso significa que a cidade não corre risco de
passar por qualquer tipo de intervenção urbana que a desconfigure em
infra-estrutura.
Chegar ou
não aos 100 mil habitantes não tornará Assis uma cidade melhor ou pior para se
viver. Se não temos a melhor cidade do mundo (coisa que o Brasil como um todo
não tem em nenhum de seus estados), também não estamos na pior delas. Os
números relacionados à qualidade de vida também são expressivos se comparados
às localidades neste texto citadas. Vejamos:
Cidade
|
Assis
|
Marília
|
Ourinhos
|
|
Taxa analfabetismo (em
%)
|
6,52
|
6,65
|
7,55
|
|
População
com Ensino Médio (em %)
|
51,53
|
49,48
|
36,02
|
|
Média de
anos de estudos
|
8,18
|
8,00
|
7,40
|
|
Mortalidade
infantil (por mil nascidos vivos)
|
12,23
|
13,13
|
8,16
|
|
Dimensão
Riqueza - IPRS
|
39
|
41
|
38
|
|
Dimensão
Longevidade - IPRS
|
71
|
73
|
73
|
|
Dimensão
Escolaridade - IPRS
|
73
|
72
|
65
|
|
Mães
adolescentes (abaixo de 18 anos, em %)
|
7,42
|
5,92
|
7,95
|
|
|
|
|
Fonte: Seade
|
Os
investimentos feitos em educação, em Assis, nos anos 1980, surtem efeitos até
hoje. A cidade tem uma das mais baixas taxas de analfabetismo do Estado e
consequentemente do país. Aqui, mais da metade da população concluiu o ensino
médio. Nossos estudantes também permanecem mais tempo estudando. Números
positivos em educação são, óbvio, alicerce para estatísticas políticas e
públicas positivas no futuro.
Enfim,
Assis está bem, muito bem. A cidade ideal está na utopia, e não é de hoje que o
pensamento humano reflete sobre isso. O que é real, factível, é que vivemos
muito bem por aqui. Basta olhar para o lado ou relembrar nossos círculos de
amigos e veremos quantas pessoas advêm de outros grandes centros para viver
aqui. Há, sim, violência. Não podemos mais dormir de janelas abertas em noites
de verão, ficar conversando nas calçadas até 22 horas ou simplesmente acordar 5
horas da manhã para fazer caminhada. Mas a insegurança não é exclusividade
desta Sucupira do Vale. O pós-11 de Setembro fez nascer a Era da Insegurança no
planeta, uma realidade que sai do global e recai aqui, no local.
Mas de uma
coisa eu tenho certeza nisso tudo por que passei neste texto. Cada um vive
feliz no seu espaço, no seu. E felicidade é uma questão de conceito, de ponto
de vista. Apenas não concordo com a retórica pessimista que rebaixa Assis para
um lugar que não é dela. Até que me provem o contrário, vivo na melhor cidade
do mundo. Do meu mundo.
* Jornalista e professor universitário, é mestre em
Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de
São Paulo.
FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
MEDIDA INCERTA – Reduzi um buraco do cinto, mas
não tenho parâmetros sobre peso desta vez. A balança em que peso foi retirada
da sauna do ATC. Quem sabe na próxima postagem...
AUDIÊNCIA I – O acidente que matou 7 pessoas
em frente à Fundação Casa, em Marília, na semana passada, rendeu recorde de
acessos aos sites com conteúdos jornalísticos de Assis. Este Assiscity.com
teve, no dia, 9.623 acessos naquela quinta-feira, 5 de abril.
AUDIÊNCIA II – Aliás, o Assiscity.com é o que
eu considero como maior fenômeno da comunicação local nos últimos anos. A média
de acessos diária passa dos 5 mil. O site tem apenas seis meses desde o
nascimento.
AUDIÊNCIA III – O maior fenômeno de comunicação
que conheci nesses 26 anos de jornalismo tinha um nome: Isaías Silva. O Baiano
Branco, como era carinhosamente chamado por Nílton Matos, na Rádio Cultura, lá
pelos idos de 1988, saiu da condição de operador de mesa de som para locutor;
da Cultura AM para a Integração do Vale FM. Na emissora de Cândido Mota recebia
a surpreendente média de 2 mil cartas por dia. E detalhe: via Correios.
AUDIÊNCIA IV – Isaías morreu em 2004.
NÔMADE – O narrador esportivo Luis Marcos
Pereira está integrando a equipe da Rádio Super FM, de Sorocaba. O jornalista,
formado pela Fema, tem feito transmissões do São Bento pela Série A-2 do
Paulista. A Super FM está entre as vinte emissoras mais ouvidas da Grande São
Paulo durante jogos do Paulista Chevrolet.
ORATÓRIA – Meu amigo João “De Bem Com a
Vida” Merlim está formando mais uma turma do tradicional curso de oratória que
ministra. As aulas acontecerão aos sábados, no Colégio Xereta, a um preço
acessível. Já prestigiei essa iniciativa de Merlim e recomendo.
PAREM O MUNDO PORQUE EU QUERO
DESCER
Pago, em
uma passagem de ida e volta de Presidente Prudente a São Paulo, comprada com 30
dias de antecedência, mais barato do que a passagem só de ida em ônibus leito
no trajeto Assis/São Paulo. De avião, 50 minutos; de ônibus, 6 horas, com
direito à insuportável parada no Rodoserv às 3h00 da madrugada.
PERGUNTINHA BÁSICA...
Quando um
prefeito de Assis sairá do Paço Municipal com a mesma equipe de primeiro
escalão que o ajudou a se eleger?
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