28 Julho 2012
Cláudio
Messias*
Certa vez
causei perplexidade em família quando disse que, considerando minha formação
cristã, tinha, sim, medo de ir para o inferno quando dessa vida for embora, mas
que, em contrapartida, morria de curiosidade de saber como era o inferno. Eu
era jovem, tinha dúvidas se chegaria aos 30 anos de idade em 2000, antes do
apocalíptico fim do mundo, acreditava em Deus e colocava em xeque alguns contos
que ouvia sobre Jesus.
Hoje tenho
42 anos de idade, vi com os próprios olhos o bug do milênio ser mais importante
do que necessariamente o fim do mundo que não aconteceu na virada de 2000,
continuo tendo convicção da presença de Deus na minha vida, não acredito
totalmente nas histórias relacionadas a Jesus e, enfim, mantenho minha
perspectiva em relação àquele recanto aonde as almas más perpetuarão queimando
em brasa.
Não sou
adepto do experimentar para saber como é. Esse jeito empírico de viver a vida
consumiu muitos amigos de jornada, alguns dos quais percorrendo trajetos
irretornáveis, com o perdão do neologismo. Reconheço, porém, que é mediante
tais experiências que a ciência, hoje meu terreiro, avançou. E, como tal,
dependeu de cobaias. Daí a complexa visão da vida, envolvendo seres que curtem
o desenvolvimento porém preterem os meios que levam a tal conforto.
Experimentar
o inferno significaria morrer em condições de pecado extremo. Partindo dessa
premissa, ter a oportunidade de encontrar lá, naquele recanto ardente, figuras
como Hitler, Reagan, Jackson e muitos padres e papas da época da Inquisição. Isso
sem contar ele, aquele anjo um dia expulso do paraíso e autor de um movimento
de coleta de adeptos somente superado por Cristo. Sim, ele, que não demorará
muito para ter de ampliar as instalações de seu recanto, tamanha é a frequência
de almas cujos perfis não se enquadram nos códigos estabelecidos pelas
religiões tidas como cristãs.
Quando era
jovem e fiz a provocação que abre este texto eu não percebia o esgotar dos
dias, fenômeno que hoje se manifesta sob e em meus olhos, no físico. E passado
um quarto de século de minha vivência no jornalismo confesso que muito mais do
que ter curiosidade de saber como é o inferno, imagino como seria uma
entrevista com o seu responsável. Os religiosos o chamam de lúcifer, os
populares de diabo e o cinema, de demônio. Seja quem e de que jeito for, seria
um entrevistado interessante, com esclarecedoras histórias para contar; o
legítimo “outro lado”.
É claro
que estou usando esse enunciado em tom de ironia, menos sério do que o
externalizar de minha curiosidade sobre o inferno na juventude, mas igualmente
causador de perplexidade em você, exceto leitor, que conseguiu chegar até aqui,
a essa altura. Recorro a essa metáfora para citar a experiência que tive na
semana passada, ocasião em que visitei a Rede Globo, no Rio de Janeiro.
Perceba
que fui cauteloso no título desse texto. Se coloco “Minha experiência lá, no
centro do inferno” seria rotulado de correspondente do demo e talvez perdesse
metade ou a totalidade dos amigos com quem compartilho churrascos, almoços,
jantares e atividades em família. E a inevitável pergunta jamais feita seria:
onde ele – ou seja, eu - esconde o rabo em forma de seta? Ficar vermelho em
situações constrangedoras me renderia assistir a debandadas em grupo.
Não, não
comparo a Rede Globo ao inferno, muito menos relaciono a família Marinho àquele
anjo expulso do paraíso. Cruzo, apenas, as experiências de jornalista e de
pesquisador com a oportunidade de conhecer o mecanismo central daquela que para
alguns é fábrica de sonhos e, para outros, fábrica de ilusões. Nunca pretendi
ir lá, no Rio de Janeiro, trabalhar ou simplesmente visitar a Central Globo. A
oportunidade surgiu de minha práxis de pesquisador das Ciências da Comunicação.
E, como disse há pouco, a ciência avança a partir das experiências. Rompi meus
próprios protocolos e lá fui.
Anualmente,
Globo e Intercom promovem um evento denominado Seminário Temático. Através do
Globo Universidade a Intercom, que é a Sociedade Brasileira de Estudos
Interdisciplinares da Comunicação, seleciona 20 entre seus mais de 4 mil sócios
de todo o país para participar, na condição de convidados, do evento. E ser
convidado significa ter passagens aéreas, hospedagem e traslado pelo Rio pagos
pelos organizadores do seminário. Em 2012 o meu projeto de mestrado “Duas
décadas de Educomunicação: da crítica ao espetáculo”, defendido em novembro de
2011 na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, foi um dos
escolhidos.
A
iniciativa de submeter o projeto a apreciação foi minha. Eu e outros 19
pesquisadores selecionados nos juntamos a outros 10 convidados por Intercom e Globo
Universidade. Ficamos os dias 19 e 20 de julho em duas circunstâncias distintas
de vivência. Na primeira, debate com figuraças da Central Globo de Esportes. Na
segunda, visitas pelo Projac. Os dias 18 e 21 foram passados, no Rio, em
chegada e saída com destino às mais variadas regiões do país de que eram
provenientes os participantes do evento.
Em anos
anteriores ouvi de colegas pesquisadores que atender ao apelo da Globo para
participar de tal evento, ou seja, o Seminário Temático, seria ceder à hegemônica
receita de fazer comunicação. Estaria, pois, o maior grupo de comunicação do
país tentando, à sua legítima maneira, persuadir também os cérebros pensantes
das Ciências da Comunicação, terreno de onde partem, anualmente, análises
críticas sobre os conteúdos da emissora, apresentados em forma de trabalhos
científicos nos congressos regionais e anuais da Intercom.
Concordo
que essa aproximação Globo/Intercom seja suspeita. Não da parte dos
pesquisadores, prefiro acreditar. Mas, sim, da parte da emissora, que há anos
busca maneiras de explicar as transformações de comportamento da audiência,
encontrando na pesquisa científica um dos elos elucidativos de tais questões. Enfim,
compactuei do pensamento crítico frente ao avanço da Rede Globo no espaço livre
do pensamento científico e concordei com a necessidade de blindagem perante a
esse fenômeno.
Temer a
Globo, portanto, seria temer o inferno. Minha curiosidade, eu já disse, é
forte. Não por acaso passei três anos e meio, de um projeto originalmente
traçado para 5 anos, na função de agente penitenciário em Marília, experiência
que pretendo relatar aqui, neste espaço, em outra ocasião, como já prometido.
Volta e meia quero ver o problema com os próprios olhos, pôr as mãos no espinho
ou tocar para ver se dá choque, desde que, para isso, prevaleçam meus
princípios éticos, meus valores. Foi assim, nessas condições, que submeti meu
projeto a análise e, quando do aceite, decidi, sim, ir ao olho do furacão,
lugar frequentado por poucos e pretendido complexamente por muitos.
Na
quinta-feira, dia 19, chegamos à Central Globo de Jornalismo às 9h30 e soubemos
que ali ficaríamos o dia todo, até 17 horas. Na interlocução estavam figuras de
importância política – do ponto de vista da gestão – como Luis Fernando Lima,
responsável pela Central Globo de Esportes, e de vitrine, como Alex Escobar e
Clayton Conservani. Debates ora acalorados, ora tênues, ora normais consumiram
todo o programa do dia, a ponto de o almoço, programado para 13h00, ter saído
somente às 15h00. E o evento, assim, terminou depois das 19 horas.
Não vou
entrar nos detalhes das discussões que protagonizei principalmente com Luis
Fernando Lima, o todo-poderoso, pois minha pesquisa de doutorado envolve o
discurso das mídias, esse ponto do diálogo será significativo na fase de coleta
de dados e a ética científica exige, neste momento, análises de discurso e
circunstâncias. Isso não significa blindagem das informações vivenciadas, uma
vez que quando da defesa da tese todo o conteúdo será necessariamente tornado
público.
Mas, na
metáfora que é o eixo central desse texto, entrei no inferno e conheci o
capeta. Ressalto, pois acho assim necessário: não considero Globo nem família
Marinho como, respectivamente, inferno e clã do demo. Uso, apenas, essa figura
de linguagem para exemplificar o quão negativa é a imagem construída, nos meios
de pesquisa e academia, sobre a emissora que há décadas lidera e esmaga a
audiência. Disse isso aos organizadores do V Seminário Temático quando cheguei
ao Rio, quando saí e agora repito: não mudei uma vírgula sobre minha opinião
acerca da Globo depois dessa experiência. Nem para bem, nem para mal.
O que me
surpreendeu, sim, foi o fascínio nos olhos de colegas de pesquisa. Dentre os 20
pesquisadores do grupo de selecionados, 14 demonstraram um encantamento
incondizente à realidade testemunhada. Os demais seis foram reticentes tanto
nos debates do primeiro dia quanto nas visitas ao Projac, no segundo dia. A
partir dessa premissa, realmente, se o objetivo é colher adeptos o evento
atingiu os objetivos, uma vez que ¾ dos visitantes saíram de lá vislumbrados.
O que vi
nos dois dias lá, no miolo do furacão, vem de um olhar construído a partir de
minhas vivências na comunicação. Quem me conhece sabe que no jornalismo já
experimentei a práxis de aprendiz de redação a editor e supervisor de gestão.
Recebi muitas ordens e tive de dar as minhas ordens corporativas. Contratei,
demiti, assim como pedi emprego e fui demitido mais de uma vez. Quando olho uma
empresa de comunicação, portanto, minhas lentes buscam as brechas. Muito mais
do que o resultado final, quero perceber o durante. Os pequenos detalhes me
atraem, tanto quanto o grau de profissionalismo envolvido em determinada
produção.
Naquele
primeiro dia, na Central Globo de Jornalismo, instalações perfeitas,
equipamentos de ponta, enfim, uma empresa que funciona mediante a parâmetros
prévios de qualidade em todos os requisitos. Perfeito? Não. Durante todo o dia,
desde o todo-poderoso Luis Fernando Silva, passando pelo editor do Globo
Esporte e até chegar a Clayton Conservani, todos enfrentaram problemas técnicos
com os conteúdos que programaram para apresentar. Conteúdos produzidos e
editados com a qualidade e a marca da Globo, porém com falhas de veiculação que
mesmo os canais de TV a cabo locais, aqui de Assis, cometem e evitam cometer.
Sim, eles também erram dentro da Globo.
A
explicação que encontro para a estratégia de aproximação da Globo para com os
pesquisadores das Ciências da Comunicação está na tentativa de construção de um
discurso científico que explique a própria práxis. Digo isso porque em momento
algum vi fundamentação científica para tudo o que nos foi exposto nos dois dias
de vivências em tão distintas instalações. Prevalece, na Globo, o senso comum,
falta o saber científico. E é o conhecimento científico que, com base no
comportamento de consumo da audiência, aponta os fundamentos para as
transformações que todas as mídias passam nesse tecnológico capítulo da
história.
Volta e
meia me deparo com uma imagem que tem se tornado clássica nas redes sociais e
pode ser encontrada fartamente na internet como um todo. Nela, o logo da Globo
é estampado com os dizeres “sorria, você está sendo enganado”. Claro, a
intenção de verdade presente em cada enunciado vem da construção ideológica de
quem produz os sentidos. A Globo vem de uma história de relação com o poder que
justifica ou fundamenta esse hit que se espalha pelas redes sociais. Aquela
imagem, com aqueles dizeres “sorria, você está sendo enganado”, ficou passando
em minha mente desde o momento em que arrumei minhas malas, me dirigi até o
aeroporto de Prudente e segui rumo ao Rio. E perdurou durante as mais de 9
horas em que debatemos com profissionais da Central Globo naquela quinta-feira.
Um detalhe,
contudo, me inquietou e deve me inquietar por muitos e longos anos. Talvez nem
cesse essa inquietação. Qual, pois, o nível de consciência de quem comanda a
produção de conteúdos naquela que por ser a mais assistida, é a mais
manipuladora das emissoras de TV? Há, reconheço, o discurso hegemônico da
Globo, que é construído social, ideológica e politicamente. A consciência sobre
hegemonia, contudo, requer um conhecimento formal advindo das ciências sociais
aplicadas que, saliento, não percebi em figuras-chaves com as quais convivi em
circunstâncias isoladas naqueles dois dias.
Há muita
complexidade envolvida nisso tudo e com certeza o espaço disponível e o próprio
público aqui inserido não sejam compatíveis com a pauta de discussão. Mas, com
certeza, rende nova rodada de debates e uma segunda oportunidade de interação
com os mesmos agentes envolvidos, pois caso contrário tudo terá sido, mesmo,
uma oportunidade de lazer, acima dos interesses científicos. Terei, pois, de
retornar ao inferno.
Se falei
do contexto cético de minha visita preciso, também, atender à expectativa de
testemunho do espetáculo de que estou sendo tão frequentemente cobrado. O que
posso dizer, aqui, foi exatamente o que disse aos responsáveis pela organização
do evento, quando da saída do Projac, na sexta-feira, dia 22. Uma coisa,
portanto, é lançar olhar desconfiado sobre a Rede Globo e tudo o que ela
produz. Outra coisa, totalmente diferente, é esmiuçar aquilo que é visto em
franco processo de produção, ou seja, entender a engrenagem desde o momento em
que aquilo que foi visto na tela passou de ideia a projeto, de projeto a
roteiro, de roteiro a execução, de execução a edição, de edição a veiculação, e
de veiculação a análise de resultados.
Juntando
Central Globo e Projac, são mais de 10 mil pessoas que trabalham nessa linha de
produção que citei. É quase a população inteira de Tarumã, somando crianças,
adultos e idosos. Tais fatores quantitativos, no entanto, não implicam
necessariamente em qualidade. São, sim, um dos elementos que constituem o
produto final. Mas, não são o todo.
Nessa
trajetória de jornalista convivi e trabalhei em empresas de comunicação direta
ou indiretamente ligadas a Globo, Band, Record, SBT, Rede TV, TV Gazeta e
afiliadas. Ouvi o discurso corporativo de ambas através dos profissionais nelas
inseridos e com quem convivi no mercado de trabalho. E visitei instalações,
como no caso de Prudente, Rio Preto, Bauru, Campinas, Marília, Ribeirão e São
Paulo, só para citar o Estado de São Paulo.
No
contexto do espetáculo, como dizia, não tenho dúvidas de que a linguagem
corporativa da Globo no que se refere à qualidade é algo a ser considerado. As
maiores audiências da emissora, que implicam no grosso de seu respeitável
faturamento, estão no horário nobre que vai das 20h00 até as 23h00. Pude, na
visita ao Projac, ver a produção da série Gabriela, bem como acompanhar à
distância as gravações de Avenida Brasil. Somado a isso, visitar as cidades
cenográficas de A Grande Família e da novela Cheias de Charme. Não assisto a
nenhuma dessas atrações e isso me rendeu situações de constrangimento quando vi
que mesmo os demais 5 pesquisadores mais críticos, que aparentemente não se
renderam ao deslumbre daquilo tudo, sabiam nomes de personagens e que aquele
monte de camas no cenário de Gabriela eram um tal de bataclã. Fui saber o que
era bataclã quando já estava no hotel, dando busca na internet. Sim, é a zona,
também chamada de puteiro, na literatura de Jorge Amado.
Conhecer o
núcleo de efeitos especiais e todo o aparato de produção foi, no saldo, uma boa
novidade. E dentro do que já vi aqui fora, no céu, em comparativo com o que
testemunhei lá, metaforicamente, no inferno, não tenho dúvidas em afirmar que,
por mais que a audiência de esprema como tem se espremido, um fator continuará
tornando o conteúdo ali produzido, naquilo que vi, algo diferenciado: a
qualidade. Detalhes jamais pensados; uma política de reaproveitamento à base de
gestão de sistemas de produção sustentável; condições de trabalho;
investimentos feitos em concomitância aos lançamentos e às novidades do mercado
tecnológico; liberdade de criação, produção e inovação que precisam ser
conhecidos e testemunhados pelos mais críticos, como eu mesmo, por exemplo.
Enfim, uma série de fatores que juntos resultam no “q” de qualidade que faz a
diferença no todo.
Saí da
Globo sem a sensação de querer um dia trabalhar ali. Diferente da minha
primeira experiência quando do ingresso no mestrado na ECA/USP, local onde quando
pisei logo projetei: “um dia darei aulas aqui”. Encantos totalmente diferentes.
Continuo com a mesma visão crítica acerca dos conteúdos produzidos pela Globo,
seja nos esportes, seja na teatralidade da vida. Mas valho-me do meu testemunho
para dizer que mesmo no dia em que a liderança não for exclusividade sua, a
Globo continuará tendo esse “q” de qualidade tão necessário àqueles que
pretendem desde fazer uma pipa e coloca-la no ar, quanto àqueles que se
comprometem a escrever uma tese.
*Jornalista,
historiador, professor universitário, é mestre em Ciências da Comunicação pela
ECA/USP.
FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
CONSTRUTIVO
Na
experiência de passagem pela Central Globo, no Rio, as conversas mais francas e
ricas ficaram com Régis Rösing e André Amaral, este último, editor do
Globoesporte.com. Conversas informais, de corredor, na calçada. Papo de
jornalistas.
MUNDO PEQUENO
Na van, a
caminho do Projac, dialogo com Débora Burini, professora na Universidade
Federal de São Carlos. Conversa vai, conversa vem e sabemos que temos Reinaldo
Nunes, o nosso Português, como amigo em comum. Débora trabalhou durante muitos
manos na TV Vanguarda, em São José dos Campos, e militou junto ao Sindicato dos
Radialistas com Português, a quem chama de Assis.
CONVERSA AFIADA
Lúcia,
motorista da van que transportava as equipes durante o evento na Globo, fez o
registro de conversas de bastidores mais bombásticas envolvendo atores globais.
Elenquei dez assuntos, entre os quais uma das bombas que estourariam nessa
semana, envolvendo o fim do casamento do ex-jogador Raí.
REGISTRO I
No dia de
minha chagada ao Rio, com chuva, criei coragem e, apesar de conselhos
contrários, decidi ir ao Engenhão ver Flamengo x Corinthians. Contratei um
serviço de vans que atende hotéis nos arredores de Ipanema e Copacabana. Valeu
a pena, pois meu time venceu por 3 a 0 e aprendi um pouco mais sobre a
malandragem carioca.
REGISTRO II
Paguei R$
180 pelo pacote, com direito a ser pego no hotel, em Ipanema, levado com guia
até o interior do estádio, ter a van nos esperando no portão de saída e
retornar à mesma porta do hotel. Quando recebi o ingresso lá estava a
especificação: meia entrada, cujo valor era R$ 15,00. Nos cálculos, um taxista
cobrava R$ 40 por cada viagem, tanto de ida quanto de volta, do hotel ao
Engenhão. Vivendo e aprendendo.
MANIA I
Meu amigo
Nílson Luis Gomes, o Chuchu, revelou uma mania interessante. Fã que é do Rio de
Janeiro, assiste ao RJTV no lugar do nosso sofrível Tem Notícias. E foi ele
quem me avisou sobre a veiculação de uma entrevista que dei à repórter Tatiana
Nascimento, da Globo Rio, no sábado, quando do fechamento do aeroporto Santos
Dumont. A reportagem pode ser vista no link http://g1.globo.com/videos/rio-de-janeiro/rjtv-1edicao/t/edicoes/v/aeroporto-santos-dumont-fecha-duas-vezes-por-causa-de-forte-neblina/2051627/
MANIA II
O
fechamento do aeroporto mais parecia uma pegadinha. O motorista Ademir, da
Globo, me pegou no hotel por volta de 8h45 e no trajeto até o aeroporto
tínhamos céu azul e o avistamento claro tanto do Cristo quanto do
Pão-de-açúcar. Cheguei, fiz o check-in, esperei a liberação de um lugar para
sentar e passei a trocar mensagens, via celular, com minha família.
MANIA III
Fui
interrompido, por volta de 10h00, ou seja, uma hora antes de meu voo, por uma
repórter da Band, que me perguntava se eu estava prejudicado pelo fechamento do
aeroporto. Fiz cara de desinformado, pois realmente o era naquele momento. Foi
quando me dei conta de que as filas de check-in estavam imensas e havia
passageiros espalhados pelo chão. Para mim, cena comum, tendo em vista que era
um sábado de fim de férias escolares.
MANIA IV
Desde
então, depois de uma rodada de conversa com os amigos jornalistas que não
paravam de ali chegar, foram feitas gravações com Globo, Band e Rede Tv!. A
veiculação no RJTV foi indicada por Chuchu.
MANIA V
Com o
atraso de meu voo, saí do Rio às 15h00 e cheguei a Congonhas às 16h00. O único
voo do dia para Prudente havia saído às 14h00. Entre a oferta da Gol para ser
acomodado em um hotel e minha única opção por pegar o Andorinha das 19h00 na
Barra Funda, fiquei com a segunda. E cheguei a Assis à 1h30 do domingo, em um
ônibus lotado, numa muvuca danada e com uma infecção de garganta que me
derrubou por três dias.
TIPO NET
Por falar
em viagem, os passageiros que vão ou vêm de São Paulo pela Andorinha podem fazer
o percurso acessando a internet em computadores portáteis ou celulares. Os
carros dos horários 16h00, para São Paulo, e 14h00, com destino a Assis, têm
sinal wi-fi. Até o final do ano todas as linhas deverão disponibilizar o
serviço, que é gratuito.
BORBULHAS
Essa vai
para meus amigos de Intercom, que me contemplam com leitura: a solenidade de
abertura do XXXV Congresso Nacional da Intercom, em Fortaleza, em 3 de
setembro, deverá ter show de Fágner. A contratação está praticamente fechada,
dependendo apenas de um charme por parte do artista cearense.
EFEITO APRUMAR
O Complexo
Prudenciana nunca esteve tão valorizado. Depois do hiper center São Judas agora
é a vez de a região ganhar a maior loja de acabamentos de construção da cidade.
Empreendimento previsto para entrar em funcionamento no final do ano, na
avenida Armando Sales. Investidores paranaenses no negócio.
BOM SINAL
Meu amigo
Jura, da oficina, registra queda no movimento de entrada de veículos com
avarias provocadas por colisões em trânsito. Tal redução, que em nada
compromete o negócio, seria uma das implicações das alterações feitas no
trânsito de Assis. Principalmente a regulação da velocidade em vias
consideradas rápidas e perigosas.
EQUIDADE
Dei uma
olhada em levantamento preliminar sobre o comportamento do eleitor assisense
nessa trajetória até 7 de outubro. E pela primeira vez vejo a declaração de
voto tão pulverizada. Não há um candidato favorito e do jeito que estão os
números, o atual quinto colocado pode reverter o quadro avançando algo em torno
de 7%.
MISSÃO CUMPRIDA
Minha
amiga Inês Pimentel discursou na solenidade de formatura da primeira turma de
Serviço Social da Unip, em Assis, nesse dia 26 de julho. Ela coordenou o curso
desde a formação e deixou a instituição para ser candidata a vereadora em
Cândido Mota, onde é vice-prefeita há dois mandatos.
AVANTE
Minha
ex-aluna Luci Castro, uma baiana que veio para o interior paulista em busca de
trabalho e estudos, acaba de trocar a rádio Comercial AM, em Presidente
Prudente, pela Band Interior. Do rádio para a TV. Luci é egressa do curso de
Jornalismo da Uniesp, onde lecionei e coordenei.
CÁ ENTRE NÓS...
... e o
pronto atendimento do Jardim Paraná, precisa de um prefeito, de um médico ou
dos dois juntos para ser colocado em funcionamento?
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