terça-feira, 13 de maio de 2014

EU, DA ESCUTA - O dia em que o técnico do Bandeirante encontrou o dele



BRIGA EXTERNA
Terminada a fatídica partida Atlético Assisense 0x2 Grêmio Prudente, jogadores visitantes teriam dado risada na cara dos donos da casa, no caminho dos vestiários. O episódio fez lembrar o confronto de 2x2 entre as duas equipes em 2013. Na temporada passada, quem riu por último, riu melhor. O Grêmio Prudente caiu na segunda fase, ante um Assisense que chegou à penúltima fase.

BRIGA INTERNA
Bastasse a confusão gerada pelos jogadores do Grêmio, atletas do próprio Falcão do Vale discutiram ainda na saída do gramado. Clima pesado em uma equipe que saiu do inferno, subiu ao céu e agora se vê novamente ardendo. Nada anormal, contudo, em um grupo que não aceita a derrota, ainda mais em circunstância que mostra possibilidade real de ter vencido o jogo.

QUIPROCÓ
Seja qual for a versão que procede, uma foi parar na súmula do árbitro Luciano Monteiro dos Santos. Segundo ele, terminado o jogo houve invasão, pelo portão lateral, de pessoas não identificadas, gerando discussão com os jogadores do time mandante, ou seja, o Atlético Assisense. No relato do árbitro, a confusão só terminou com intervenção da polícia e de dirigentes.

FORTES EMOÇÕES
Quem conhece o trabalho de Tupãzinho sabe que ele arma seus times para vencer. Avança os volantes na ligação com os meias e arma os laterais como elos ora de marcação, ora de apoio. Com o Tupã, ano passado, venceu partidas difíceis fora, mas perdeu jogos considerados fáceis em casa. Altos e baixos de um treinador que mescla razão e emoção.

MAQUEIRO
Aos 34 minutos do jogo Bandeirante x Osvaldo Cruz o técnico Benedito de Souza Miranda, conhecido da torcida do Atlético Assisense pelas investidas que fez dentro do gramado do Tonicão na ocasião da vitória do time de Birigui, por 2x0, no primeiro turno, encontrou o dele. O treinador poderia ter sido expulso em Assis, mas foi em casa, em pleno estádio Pedro Marin Berbel, que isso aconteceu.

MAQUEIRO II
Benedito Miranda, que fala mais do que o homem da cobra, tirou a paciência do quarto árbitro José Aparecido de Miranda com pouco mais de meia hora de bola rolando. Ousado, ele simplesmente pegou a maca e entrou em campo na ocasião de contusão de jogador do Osvaldo Cruz, que àquela altura vencia o jogo por 1x0. A pressa do treinador do Bandeirante irritou o técnico do Osvaldo Cruz, Carlos Pinoza, que entrou em campo e partiu pra cima do colega adversário. Os dois trocaram empurrões e foram expulsos. Caso relatado em súmula.

MÃO AMIGA
Não bastasse o 'conforto' que clubes da Segunda Divisão propiciam às comissões de arbitragem em jogos oficiais, ainda há os desaforos. Sábado, em Araras, o árbitro Daniel Destro do Carmo reencontrou um amigo no estádio Dr. Hermínio Ometto, após o confronto União São João 0x1 XV de Jaú. Os amigos se cumprimentaram e o juiz seguiu para os vestiários. Lá, foi abordado por um indivíduo de iniciais J.M.P., que dizia relatar posteriormente o ocorrido (o cumprimento). Na súmula, Daniel do Carmo registrou que ao afirmar ao intruso que o mesmo não poderia estar ali, ainda saiu o insulto: "vai tomar no c*. Ao pedir que o invasor se retirasse, ainda houve intervenção com as mãos, pelo cidadão, que ainda completou: "a casa é minha". Porta devidamente fechada, o dono do pedaço se retirou. E foi parar na súmula, devendo explicar à Federação Paulista o que quer dizer com "a casa é minha".

SEM PROTOCOLO
O Mauaense é exemplo de público em estádio nessa Segundona, mas carece de estrutura para realizar suas partidas como mandante. Nesse sábado, no empate em 2x2 com o Jabaquara, o sistema de som do estádio Pedro Benedetti não funcionou. Assim, o Hino Nacional não foi executado. Havia, na arquibancada, um público de 2.689 pagantes, novo recorde da rodada.

TRUNCADO
O jogo Manthiqueira 1x1 União foi o mais faltoso da rodada e um dos mais truncados do torneio até aqui. Foram registradas 41 faltas no total, sendo 21 cometidas pelo visitante. Em média, os jogos da Segundona têm registrado 31 faltas por confronto. O jogo menos faltoso foi Sumaré 4x0 SEV-Hortolândia, que, também, teve o menor número de cartões amarelos: 3.

ARSENAL
Estranho o relato do árbitro Renato Aparecido Fazanaro Canadinho, que mediou o confronto Fernandópolis 1x1 Inter de Bebedouro, domingo. Segundo ele, antes do início da partida a Polícia Militar informou ter encontrado, dentro do estádio Claudio Rodante, em Fernandópolis, um estoque de pedaços de barra de ferro, cano, madeira, tijolo e pedra. Havia 424 pagantes no estádio.

TARDE
Taquaritinga e Pirassununguense foram parar na súmula do árbitro Carlos Roberto dos Santos Jr. por um motivo fútil, mas que faz parte da cultura do futebol brasileiro: atraso na entrada em campo. Adentraram com 5 minutos de atraso, a partida começou às 10h03, no estádio Dr. Adail Nunes da Silva, e Taquaritinga, e lá está o 'belo' registro na súmula. E lha que dessa vez o Taquaritinga conseguiu colocar 140 pagantes no estádio, para a vitória por 1x0.

BOCUDO
O jogo São Vicente 0x0 Portuguesa Santista não teve gols marcados, mas nem por isso o jogador  Edson Souza, o Pio, deixou de entrar para a súmula do árbitro Marco Antonio de Oliveira Sá. Aos 15 minutos da etapa complementar ele, informado com a marcação de um lance lateral, mandou o árbitro assistente Fábio Rogério Baesteiro "tomar no c*". Cartão vermelho direto, súmula registrada, julgamento no TJD.

NO BRAÇO
Quem também vai ter de se explicar no Tribunal de Justiça Desportiva é o jogador Matheus, zagueiro do São Bernardo. Não bastasse, também, mandar o árbitro Ilbert Stevam da Silva "tomar no c*", o atleta ainda deu um tapa no ombro do mediador da partida quando foi expulso. Na súmula, registro de que o mesmo foi contido pelos demais atletas. O São Bernardo perdeu, em casa, por 2x1 para o Diadema e teve 3 jogadores expulsos.

MÁGICO
Quem não terminou de assistir o jogo em seu lugar de direito, à margem do gramado, foi o técnico Paulo roberto Martiniano, do Suzano. Na vitória por 3x2 sobre o Taboão da Serra, no estádio  Francisco Marques Figueira, em Suzano, o treinador deu a ordem: "somem com as bolas". Isso, aos 42 minutos do segundo tempo. Além dos gandulas, a arbitragem ouviu o pedido. E o treinador foi expulso, além de virar registro em súmula.

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