ESTRADA AFORA
O posto de serviços de Assis da rede Rodoserv depende de trâmites no DER para começar a ser construído. Como anunciado meses atrás aqui, no Blog, a franquia Sorriso agregará ainda mais valor imobiliário à zona Leste da cidade, mais precisamente nos arredores da sede da Unimed, antigo Hospital de Olhos.
ESTRADA AFORA II
Soube de um pacote de obras que o governo do Estado está por lançar e que contemplará, entre outras regiões, a administrativa de Assis. Modernização da SP-333 entre Assis e a divisa com o Paraná, de maneira que todas as passagens em trevos sejam aéreas (viadutos) ou subterrâneas, além de implantação de serviços de balança entre Assis e Paraguaçu Paulista e entre Rancharia e Martinópolis. A implantação de pedágios nessas duas rodovias, assim como na "Rachid Reyes", entre Assis e Marília, ficaria para após a eleição. Caso, claro, a praga do PSDB continue seu império cá, no Estado, pós-2014.
ESTRADA AFORA III
Estive, no período de 6 a 13 de setembro, em Campina Grande, na Paraíba, com compromissos na Universidade Federal de lá. Engrosso, novamente, o discurso daqueles que têm regularmente viagens de longo trajeto e que seriam beneficiados com voos partindo do aeroporto estadual local. Para chegar ao destino final saí de Assis às 23h59 do dia 5, uma sexta-feira. Cheguei à Barra Funda, na capital, às 6h15, seguindo por metrô até a estação Tatuapé e, de lá, via Airport Bus Service, até o aeroporto de Cumbica. Meu voo partiu às 9h20, chegando a Campina às 17h00, pela Gol.
ESTRADA AFORA IV
No retorno, dia 13, saí de Campina Grande às 5h25, cheguei a Guarulhos às 10h15 e, ufa!, no trajeto aeroporto>estação Tatuapé>Barra Funda, tirei minha passagem, já adquirida com antecedência, no guichê da Andorinha às 11h55. O ônibus partiu às 12h00 e chegou a Assis às 18h15. Tudo isso para dizer que passo mais tempo dentro de ônibus para percorrer 420 km do que de avião, para percorrer 2.200 km. Tivesse Assis uma linha aérea e a viagem até Campina Grande, com escalas e conexões, duraria no máximo 6 horas. Hoje, dura de 13 a 17 horas no híbrido ônibus/avião.
FAÇA O QUE EU FALO...
Também nessa viagem à minha querida Campina Grande, já na volta, vi uma cena cômica, para não dizer trágica. O ônibus Andorinha parou no pedágio de Santa Cruz do Rio Pardo, na rodovia Orlando Quagliato, e pegou dois bombeiros de carona. Havia dois ou mais lugares no carro e eles acomodaram-se em poltronas livres.
... NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO
Para minha surpresa, os dois bombeiros caronas sentaram-se nas poltronas e não colocaram o cinto de segurança. Aparentemente cansados pelo que pode ter sido uma jornada de trabalho, inclinaram as poltronas e logo cochilaram. De repente, aqueles policiais que trabalham com o trágico em suas práxis tenham uma proteção holística que desconheço e, portanto, caso o ônibus se acidentasse, fossem os únicos que, não usando cinto, flutuariam e não se machucariam.
DESCONEXO
Anunciado como abastecido de serviço wi-fi, de internet sem fio, o carro da Andorinha em que vim de São Paulo estava sem sinal. Passageiro sentado em poltrona próxima à minha cobrou, no Rodoserv, o motorista sobre a indisponibilidade do sinal. A resposta surpreendeu igualmente: o condutor iria tentar ligar o serviço. Não conseguiu ligar, pois ao menos no trecho até Assis ficamos sem a opção de sinal.
SOLIDARIEDADE TEM NOME
O cidadão que acionou serviço de van na Vila Operária e socorreu a delegação do Paulistinha, de São Carlos, quarta-feira, em frente ao Tonicão, não teve o nome revelado pela imprensa local. Trata-se, pois, de Reinaldo Nunes, o Português, que com sua moto resolveu em questão de minutos o que havia mais de uma hora os dirigentes do time sãocarlense não conseguiam. Para quem não sabe da circunstância, o ônibus do Paulistinha quebrou nos arredores de Assis, fazendo com que jogadores e comissão técnica do adversário do Assisense chegassem ao Tonicão na carona de um caminhão-baú carregado de cebolas com placas de Londrina.
FAIR PLAY
Fiquei indignado com o cenário que, estando em Campina Grande, ouvi pela rádio São Carlos AM. Jogadores e comissão técnica sentados na frente do Tonicão, já noite, sem o mínimo conforto, e o que é pior, sem conseguir resolver, via telefone celular, a situação do retorno a São Carlos, pois o ônibus, que é, sim, moderno, havia apresentado problema no computador central e não dava ignição.
FAIR PLAY II
Esse episódio me fez lembrar o que o Vocem passou em 1998. A convite do então presidente Mauro dos Santos eu viajava com a delegação do time comandado por Paulo César Catanocce e fazia a cobertura para o jornal Voz da Terra e a Agência Futebol Interior, de Campinas. O ônibus era ofertado pela empresa J.F. Garcia e teve um problema mecânico no trevo de acesso a Jarinu, no caminho a Mogi Guaçu, onde Guaçuano x Vocem se enfrentariam às 15h00. Era 10h30 e Mauro dos Santos, via telefone celular, não conseguia manter contato com a empresa de transportes de Assis.
FAIR PLAY III
O contato, então, foi mantido com a diretoria do Guaçuano, que providenciou ônibus para que o Vocem chegasse para o jogo, o que ocorreu às 14h40, quando torcida e time da casa já estavam postos à espera do adversário vindo de Assis. Nos 90 minutos o Vocem fez 4x2, com três gols do centroavante Ricardo, manteve a liderança absoluta do grupo e, depois, iniciou o mesmo martírio vivido nessa semana pelo Paulistinha: espera por transporte para o retorno.
FAIR PLAY IV
Em momento algum os diretores do Guaçuano permitiram que jogadores, comissão técnica, enfim, a delegação de Assis, ficasse desconfortável. Todos foram levados a uma churrascaria na cidade de Mogi Mirim, que fica anexa a Mogi Guaçu. Devidamente alimentada e acomodada, a delegação assisense só partiu de volta depois das 22h30, quando chegou ônibus enviado pelo presidente do Mogi Mirim. Sim, não é o presidente do Guaçuano, mas, sim, do Mogi Mirim quem somou-se aos esforços e conseguiu o transporte até Assis. Lá estavam, unidos, os presidentes de Vocem, Guaçuano e Mogi Mirim.
FAIR PLAY V
Foi com Mauro dos Santos que aprendi que nesse universo do futebol tem de prevalecer o espírito da reciprocidade. Time adversário é, antes de tudo, visitante. E na sua casa você não coloca a visita na calçada, fecha a porta e sai para jantar. E é nessa hora que entendo o que querem dizer quando afirmam que "quem nasceu para ser Assisense nunca chegará à condição de Vocem".
PRÉ-TEMPORADA
Caso o Assisense consiga repetir na quarta fase o que fez na terceira, na Segundona, e chegue realmente à Série A-3 de 2014, terá cobertura e acompanhamento de uma equipe esportiva de rádio. A equipe de esportes será comandada por Ivan Serra e Carlinhos Perandré, comentaristas, e Augusto César, na narração. A reportagem de campo será feita por Cicinho da Mota. Com trabalho multimídia, os jornalistas esportivos farão cobertura em emissora de rádio e para a TV a cabo.
SEM TELA
A Rede Vida novamente encerrará uma fase da Segundona transmitindo jogo do grupo do Assisense. Dessa vez, contudo, a equipe da rede católica estará no estádio "Professor Luiz Augusto de Oliveira", em São Carlos, para o decisivo embate Paulistinha x Olímpia. União Suzano x Assisense, que não vale nada, ficará no escuro. Lições midiáticas que o jogo em Fernandópolis deu, na fase anterior.REAL E IMAGINÁRIO
No próximo jogo do Assisense no estádio Tonicão serão feitas fotos em alta definição que permitam a contagem de torcedores presentes. Tudo isso por conta da replicação de uma dúvida que não é exclusiva de Assis, mas, sim, pertence ao lendário universo do futebol: o número oficial de público divulgado e a impressão de que há, nas arquibancadas, número muito maior de pessoas.
REAL E IMAGINÁRIO II
Ontem, no happy hour do Assis Tênis Clube, ouvi um comparativo sobre o qual não pude emitir opinião, justamente pelo fato de não estar em Assis na quarta-feira, no jogo Assisense 2x1 Paulistinha. Segundo os amigos que estavam na roda de cerveja, o estádio Tonicão está "igual a cidade de Assis como um todo: fica, sempre, a sensação de que tem mais gente". No comparativo ácido dos boleiros, Assis tem oficialmente 100 mil habitantes, mas na prática tem, de sobra, mais de 115 mil. Igualmente, no Tonicão havia oficialmente pouco mais de 500 torcedores, ma com a sensação de pelo menos 50% a mais que isso. Tiremos as dúvidas com as fotos do próximo jogo, que serão feitas em 360º.
CAIXINHA DE SURPRESAS
O happy hour do ATC foi o primeiro da atual gestão do serviço de cantina e manteve a tradição. Tradição de levar o excelente Catedral do Samba e tradição de gerar insatisfação em diversos aspectos. Pedidos com atraso na entrega às mesas e, o que é pior, falta de mesas. A solução dada à reclamação feita por mim, pela falta de mesa: registrar minha insatisfação numa tal "caixa de insatisfação". Terminei de tomar, em pé, no balcão, minha cerveja com o grupo de boleiros amigos e, claro, fui embora. E, agora, verificar com amigos da diretoria a procedência da afirmação de que o ATC não atende ao pedido da cantina para disponibilizar mesas que, por sinal, são o mínimo que se encontra em qualquer clube, seja qual for a classe social atendida.
HIPPER DIFÍCIL
Depois do colarinho descontado no copo de chope, que também pode ser entendido como cobrança, a mais, pelo copo de chope sem colarinho, agora a dificuldade enfrentada com uma pizzaria de Assis é relacionada ao envio da máquina de cartão de crédito. Não tendo mesa para sentar no happy hour do ATC vim pra casa, com meus filhos e um amigo deles, e pedimos pizza e refrigerante para serem pagos mediante uso de cartão. Pela segunda vez consecutiva veio o pedido, mas não a máquina de cartão. O argumento: a única máquina de cartão da ppizzaria estava com outro entregador. Nessa hora, se você não tem dinheiro em cédula na carteira fica sem pizza e/ou frango com mel e pimenta, pois a empresa não dá outra alternativa a não ser pagar para receber.
NOVOS ARES - Falei, nessa postagem, do Mogi Mirim, clube que ajudou a socorrer o Vocem em 1998, quando o ônibus do time de Assis quebrou na viagem de ida. Meu amigo Felipe Veloso, que trabalha com a formação de jovens talentos para o futebol, colocou duas revelações da base de Assis exatamente no Mogi Mirim Esporte Clube. Na foto acima estão Felipe Penaquine e Cauê Gasparini, em fase de teste.
RETORNO
Dona Zezé, nossa salgadeira aqui, na vila, anuncia para outubro a volta para casa de seu filho, Paulo Bolacha. A expectativa dela era de rever o filho em agosto, porém os planos tiveram de ser adiados.
Foto: Felipe Veloso/Facebook
NOVOS ARES - Falei, nessa postagem, do Mogi Mirim, clube que ajudou a socorrer o Vocem em 1998, quando o ônibus do time de Assis quebrou na viagem de ida. Meu amigo Felipe Veloso, que trabalha com a formação de jovens talentos para o futebol, colocou duas revelações da base de Assis exatamente no Mogi Mirim Esporte Clube. Na foto acima estão Felipe Penaquine e Cauê Gasparini, em fase de teste.
CÁ ENTRE NÓS...
... e se o Assisense fizesse jogo de vida ou morte, nesse domingo, contra o União Suzano, em Suzano, como o torcedor de Assis faria para acompanhar a partida, sem rádio (Suzano não tem emissoras cobrindo)?
Nenhum comentário :
Postar um comentário