Cláudio Messias*
Não faltou emoção no segundo tempo do confronto entre Olímpia e Assisense, no estádio municipal "Maria Tereza Breda", em Olímpia. Os 45 minutos finais foram acompanhados na sintonia da rádio Difusora AM, de Olímpia, menos neutra do que a Menina AM, pela qual acompanhei os 45 iniciais. Foram assinalados dois gols na etapa complementar, um para cada lado.
Segundo os cronistas esportivos da Difusora AM, de Olímpia, o Assisense apresentou, no conjunto dos 90 minutos, uma proposta de jogo defensiva, diferente da Menina AM, que viu jogo franco entre os dois times. Aqui, à distância, percebi que realmente o técnico Venâncio optou por segurar o empate na etapa complementar, para não correr riscos. Pagou o preço quando Elivelton abriu o placar para os donos da casa. Mas, viu novamente o time de Assis reagir bem e conquistar o empate com Jaílton, o Goilton, que, por sinal, recebeu o terceiro cartão amarelo e não faz o jogo de volta, domingo que vem, no Tonicão.
A surpresa ficou reservada aos momentos que sucederam ao apito final. O goleiro Guilherme, do Olímpia, reclamou aos repórteres que Jaílton estava impedido no lance do gol de empate. Nos comentários, os cronistas esportivos reconheceram ter ficado na dúvida sobre o lance, mas lamentaram que devido à localização das cabines de imprensa não poderiam fazer considerações mais taxativas. Lamento, contudo, isolado por parte do goleiro que, convenhamos, também não tem posição privilegiada, em campo, para tirar conclusões convincentes sobre linha de impedimento do ataque adversário.
Em suma foi um bom jogo. Na opinião dos amigos cronistas esportivos olimpienses o time da casa mantém a sina de não jogar bem no estádio municipal "Maria teresa Breda", onde empatou dois jogos nessa terceira fase. Esse fator pode ser complicador, pois o Olímpia faz, no returno, dois jogos fora, respectivamente em Assis e São Carlos, em confronto direto com os dois outros times que estão na briga direta pela vaga, quais sejam, Assisense e Paulistinha. Dois tropeços podem representar a eliminação daquele que só é líder do grupo 18 porque aplicou a surpreendente e sonora goleada sobre o União, em Suzano, na quarta passada.
*Professor universitário, historiador e jornalista, é mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP.
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