segunda-feira, 29 de abril de 2013

EU, DA ARQUIBANCADA – O apoio que chegou a tempo


29 ABRIL 2013


Cláudio Messias*

Gostei do que vi, ontem, no estádio Tonicão. Minha referência, aqui, ao espetáculo como um todo. Nem só de vitórias vive o futebol. E o Clube Atlético Assisense é prova disso. Em 18 anos de existência o clube só havia experimentado duas temporadas de apoio e reconhecimento da cidade. Os demais foram de sofrimento, batalha e abandono por parte da mesma cidade.

Depois de muitas críticas injustas – entre as quais, reconheço, a minha, pois cobrava, aqui neste espaço, que o insucesso do Falcão do Vale era suficiente, nos últimos anos, para permitir o retorno do Vocem -, o presidente Carlos Antunes de repente vê-se cercado de apoiadores. E no mercenário universo dos esportes, onde há dinheiro, há perspectiva de sucesso.

Gosto, não do dinheiro que está circulando por trás das cortinas, mas, sim, do espetáculo. Domingo pela manhã e mais de mil pessoas comparecendo ao estádio que nunca foi concluído em sua plenitude. Tudo isso para ver o time que leva no nome a mais preciosa de todas as identidades de um cidadão. Falar que o Assisense venceu Presidente Prudente significa dizer que os assisenses venceram os prudentinos. É a magia do esporte. O encanto do futebol.

Recordo-me dos meus tempos de rádio, lá pelos idos da segunda metade da década de 1980. Assis e Presidente Prudente faziam uma das maiores rivalidades do futebol do Oeste Paulista. Na época, Vocem x Corintinha. Aqui, uma diretoria que tinha Pedro Buzarosco, Paulinho Calçados, Miguel da Barateira, Picha da Sabesp, entre tantos outros nomes que por mais de uma década construíram a tradição do futebol profissional local. Do lado de lá, o ex-deputado federal Paulo Lima, que de tão apaixonado pelo Corintinha encarou, no braço, até a Polícia Militar em um dos confrontos no Tonicão.

Neste domingo era essa rivalidade que estava em jogo. Assis e Presidente Prudente, de novo, no gramado do Tonicão. De um lado, o já veterano Assisense, que em 2013 ganha maioridade e já pode alistar-se no Tiro de Guera. Do outro, um Presidente Prudente que segue a mesma trilha de antecessores como Prudentino e Oeste Paulista, projetos que não vingaram nos últimos dez anos mas que nasceram de tentativas bem intencionadas.

Cheguei ao Tonicão às 9h40. Havia uma pequena fila na bilheteria. Chamou atenção a estratégia de alguns aproveitadores, que haviam comprado ingresso a R$ 5 durante a semana, com antecedência, e tentavam vender, na fila, a R$ 10. Aquele que conseguiu fazer isso ganhou os mesmos R$ 5 de lucro que o Assisense tinha. Só que com uma diferença: faça chuva, faça sol, o leite quentinho, o almoço, o jantar e o lençol limpo da casa desse atravessador estarão garantidos, diferente da realidade de cada atleta que vem a Assis jogar futebol e honrar o nome da cidade muitas vezes centenas de quilômetro daqui, levando o Assisense na busca pelo acesso. Cada real que entra nos cofres do clube já tem um compromisso para ajudar a honrar. Esses sujeitos que praticam tais fraudes, muito mais do que ser presos, têm de envergonhar-se desse tipo de atitude. Pessoas que veem somente a ponta do próprio umbigo, em detrimento do esforço alheio.

Nada vergonhosa era a atitude da torcida. Desde os tempos de Vocem sempre tem um pé ou outro de confusão nos jogos. Mesmo nos dois anos em que o Assisense teve investimentos semelhantes, em 2004 e 2005, seja antes, ou durante ou após os 90 minutos de jogo sempre houve alguém se exaltando. Ao menos nesse domingo isso não aconteceu. Ao meu redor e, conforme consulta feita a meus amigos que também compareceram ao estádio, nos outros setores, nenhuma ocorrência de desentendimento. O resultado positivo disso é que para o próximo jogo, em Assis, a expectativa passa a ser de casa ainda mais cheia. Porque, na minha opinião, de cronista esportivo há quase 30 anos transitando por esse universo do futebol de interior, se tem uma coisa que afasta a família do estádio é a violência. E nem me refiro a facadas, tiros ou pauladas. Um desentendimento e um acerto de contas corporal assustam, desanimam, desestimulam. O pai pode até voltar no próximo jogo, mas, com certeza, sozinho. Só aí são pelo menos dois torcedores a menos no estádio.

Muitas famílias estavam no Tonicão na estreia do Falcão do Vale. É sempre interessante identificar aquelas que têm relação direta com os jogadores. Sofrem, agonizam e até choram com os comentários sempre ácidos dos torcedores, que ali vão na expectativa, sempre, de um espetáculo, não sabendo, muitas vezes, separar o parâmetro que a TV dá entre o que tem de ser visto nas telas e o que pode ser visto no gramado. Nos estudos de Comunicação esse fenômeno é, em síntese, a separação entre a hegemonia e a contra-hegemonia; entre o local e o global. Ou seja, os olhos consumidores de mídia são a tal ponto alienados pela hegemonia que o Assisense é cobrado para que jogue técnica e taticamente como o Corinthians campeão do mundo e seus adversários diretos. Claro que um filho, um sobrinho, um irmão ou um amigo dessas famílias que vão ao estádio domingo pela manhã irão sofrer com cobranças que tenham esse disparate como parâmetro.

Mas é ali, na arquibancada, que se ouvem pérolas que tornam o espetáculo ainda mais rico. Logo na fileira atrás da minha havia um cidadão, de ressaca, que soltou essa: “estou parecendo feijão de terceira: doze horas de fogo, e nada!”. Sábio, outro torcedor questionou: “só em Assis para o hino da cidade ser mais importante que o Nacional e ser executado primeiro”.

Quando a bola rolou ainda havia torcedores chegando ao estádio. Por isso enfrentei pouca fila para comprar dois vales-cerveja, a R$ 2,50 cada. O mesmo tíquete dava direito a um espetinho assado por Burraldo, figura conhecida em eventos realizados no Tonicão. Tomei, no copo, a primeira latinha de Conti, mas ficou impossível pegar, minutos depois, a segunda e não perder lances do jogo, tamanha era a concentração de torcedores à frente do bar geral do estádio. Fica a dica: para o próximo jogo, mais atendentes no bar.

Dentro de campo o Presidente Prudente, com suas camisas cor de caneta-marca-texto, teve mais domínio de bola nos 15 minutos iniciais. Ficou a impressão de que nem diretoria do clube, nem jogadores tinham dimensão sobre a presença maciça de torcedores nas arquibancadas para a estreia. E se toda estreia já gera, para os donos da casa, ansiedade, piorou em se tratando de um projeto que tem investimento visível e uma torcida tradicionalmente cobradora.

A partir dos 15 minutos o Assisense retomou o domínio do jogo e fez o maior de todos os milagres: conseguiu tocar a bola no eternamente péssimo gramado do Tonicão. Passa ano, entra ano, passa prefeito, entra prefeito e não há um sujeito iluminado que tenha a coragem de trocar esse gramado. Se antes a novela da cidade era relacionada à construção de um estádio, agora a lenda envolve a troca do gramado. Fica, portanto, o recado a Ricardo Pinheiro, o prefeito dos 14 mil votos: tão importante quanto ir ao estádio é atentar-se a esses detalhes.

Foi na troca rápida de passes que surgiram as melhores oportunidades. Nessas condições, o gol marcado por Jaílton, aos 10 minutos do segundo tempo, deu importante vitória ao Assisense. E passada a estreia, fica, agora, a expectativa por um entrosamento que, vindo, com certeza dará maior poder de força aos jovens jogadores. Mantido o ritmo iniciado ontem, não tenho dúvidas de que o Assisense vencerá com placar mais elástico o mesmo Presidente Prudente, no segundo turno.

Gostei da performance do goleiro Carlão, assim como da firmeza do zagueiro central Marcos Eduardo, da segurança do volante Elton, da agilidade dos meias Andrei e Rodrigo e de dois fatores no atacante Jaílton: estatura e posicionamento, fundamentais para a posição, dando jus à condição de oportunista. Preciso observar mais o lateral direito Lúcio e o meia Diego. Já o técnico Ademílson Venâncio determinou importante modificação tática na primeira metade dos 45 minutos iniciais, passando a formar uma defesa em linha de 4, dois volantes fechando pelo meio, três meio-campistas armando pelo meio e 1 atacante postado na frente. Saiu, pois, dos 3-5-2, que congestionava o meio, e abriu as laterais, com ênfase ao setor direito, visivelmente mais frágil pelo lado prudentino.

Terminado o jogo, tentei pegar minha segunda cerveja no bar do estádio. Em vão, pois soube que havia acabado o estoque de cerveja. E os torcedores que haviam consumido a bebida no segundo tempo reclamavam que a mesma não estava na temperatura ideal, ou seja, em vez de gelada, cerveja Conti quente. Fruto, sabemos, de cálculo que esperava público menor. Restou, então, gastar o tíquete de R$ 2,50 em ume espetinho, ainda assim de kafta, pois os de carne haviam, também, acabado.

Um detalhe que chamou atenção nessa partida foi a ausência de policiais militares na portaria de acesso ao Tonicão. Somente um segurança, devidamente uniformizado ao estilo festa de formatura, recebia os ingressos e os destacava, ficando o canhoto com o clube e o tíquete com o torcedor. Com isso, uma imensa fila foi formada nos minutos iniciais do jogo, chegando à esquina do estádio, pela rua Antônio Zuardi.

Saindo do estádio, depois de conversas com Zé Davi, Lúcio Coelho, Cláudio Pena, Alfeu Volpini, Ricardo Zagueirão e Luiz Carlos Japonês, pude ver o giro que os jogos profissionais dão no comércio dos arredores do Tonicão. Um bar ainda em fase de acabamento de construção, exatamente em frente ao estádio, já estava com as portas abertas nesse domingo, com direito a mesas e cadeiras totalmente ocupadas, na calçada. Igualmente, a padaria Pão da Vida, mais à frente, estava lotada ao final do jogo.

Dessa experiência na estreia do Assisense ficaram algumas lições. A primeira delas é que o Tonicão ainda carece de investimentos em infraestrutura. Os banheiros localizados embaixo das cabines de imprensa não suportam o movimento de torcedores do domingo. Esse problema já foi detectado pela vigilância sanitária e é um dos pontos que, colocados no laudo de vistoria do estádio, constam como pendentes, passíveis de melhorias. Higiene é fundamental, em todos os aspectos, e o exemplo tem de partir das políticas públicas.

Falou-se, ontem, sobre projeto da Prefeitura que prevê a ocupação de cenário horrível atrás do gol de entrada do Tonicão. Aquele barranco dá aspecto negativo às instalações e poderia ser melhor aproveitado. Lembro-me de projeto da época do ex-prefeito Romeu Bolfarini, que, reconheçamos, fez bons investimentos no Tonicão. Naquele projeto a portaria do estádio seria agregada a um prédio que, de três andares, ficaria situado exatamente na encosta do barranco. Ali funcionariam, além da Autarquia Municipal de Esportes, alojamentos, academia e refeitório para abrigar atletas não só de futebol, mas, também, de outras modalidades. Se essa proposta for realmente adotada em sua totalidade poder-se-á pensar, a médio prazo, em um desempenho melhor da cidade em competições como os Jogos Regionais e Abertos.

Suponhamos que esse projeto de apoio ao Assisense seja político e, portanto, tenha prazo de validade de quatro anos. Estamos falando, pois, de investimentos que podem levar o Atlético Assisense da Segundona para a A-3, em 2013; da A-3 para a A-2, em 2014. E já que sonhar não custa nada, da A-2 para a Primeirona, em 2015. Alucionação minha? Digo que não. E cito como exemplo o Clube Atlético Penapolense. Foi contra eles que o Assisense jogou em 2004, quando, lá, foi iniciado projeto que previa chegar à Primeira Divisão. E eles chegaram ano passado, depois de 8 anos de trabalho muito parecido com o feito no Assisense hoje. Recordo-me que naquele 2004, num domingo, às 10 horas da manhã, o projeto envolvia Penápolis de uma forma que até mesmo Sabrina Sato, até então uma ‘simples’ ex-BBB, contemplou-nos com visita nas cabines de imprensa, levando à insanidade os marmanjos de crônica esportiva. Só para desfechar, ontem, à noite, o Penapolense deu muito trabalho para o São Paulo, em pleno Morumbi, e já é a 7ª melhor equipe do Estado no ranking da Federação Paulista de Futebol.

*Professor universitário, historiador e jornalista, é sempre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP.

 CATRACA ELETRÔNICA 


DONO DA VOZ
Toninho Scaramboni foi mestre de cerimônias no Tonicão na estreia do Assisense. Trajava camiseta que usou em uma das partidas do NBB, o Novo Basquete Brasil, competição em que é animador de quadra nos momentos que antecedem as partidas. A preferência por Scaramboni vem da cervejaria Conti, um dos principais patrocinadores do esporte assisense na atualidade. Passou da hora de dar uma camisa do Assisense, de futebol, ao locutor.

ORDEM INVERTIDA
Toninho Scaramboni impôs-se aos representantes da Federação Paulista de Futebol, que queriam somente a execução do Hino Nacional antes do início da partida Assisense x Presidente Prudente. Precavido, levava no bolso cópia da lei municipal, resultado de projeto do ex-vereador Toninho Dentista, que estabelece a execução do hino de Assis antes da realização de eventos esportivos e culturais na cidade.

ORDEM INVERTIDA II
Que os dois hinos tinham de ser executados, isso era fato. Mas, o que surpreendeu a todos foi a execução, primeiro, do hino de Assis. A Lei 5.700/71 prevê que a única exceção anterior ao Hino Nacional, em território brasileiro, é de hino de nação estrangeira e, ainda assim, por ocasião de eventos em que os visitantes estejam recepcionados diplomaticamente.

HOMENAGEM?
Os coletes de treino do Assisense, obrigatoriamente colocados pelos jogadores reservas quando da realização de partidas, têm cor grená. A tonalidade faz lembrar, e muito, a cor padrão do Vocem, agremiação cujas história e tradição deram origem ao projeto de construção do Tonicão.

CORES OFICIAIS
Àqueles que estranharam as cores com que a parte frontal do Tonicão foi pintada, um esclarecimento: a Prefeitura de Assis não feriu em nada a legislação municipal vigente. Azul celeste e branco, no prédio de entrada, vermelho e laranja, nos muros laterais, são, simplesmente, cores predominantes no brasão da cidade.

CORES OFICIAIS II
Desinformados diziam, durante o jogo, que a pintura dos muros nas cores vermelho e laranja atenderia apelo comercial da Conti Beer, um dos patrocinadores do Assisense na temporada, e que o prédio de entrada do Tonicão estaria pintado nas cores do uniforme do clube. Na realidade, o branco e o azul celeste do uniforme do Assisense correspondem, sim, às cores predominantes na bandeira de Assis. É, portanto, o inverso dessa especulação.

FORA DO PROTOCOLO
Ricardo Pinheiro pode até sair da Prefeitura como o pior prefeito da história de Assis, mas, se isso ocorrer, ao menos uma marca registrada ele terá deixado: dá a cara a tapas e anda sempre sozinho. Como já disse aqui, neste espaço, anteriormente, o vejo com maior frequência no clube de que somos sócios. E lá, óbvio, ele está sempre sozinho. No Tonicão, ontem, não foi diferente. Pinheiro no meio da torcida, sem assessores, sem Aspones, sem puxa-sacos. Quando nos cumprimentamos, aliás, ele estava servindo-se de um espetinho de churrasco, sozinho.

FORA DO PROTOCOLO II
Ricardo Pinheiro sozinho não é sinônimo de prefeito abandonado. Pelo contrário, ratifica do ditado de “antes só do que mal acompanhado”. E nesse aspecto, rivais e partidários do prefeito têm de concordar, pois ele mostra-se amigo de todos. E, convenhamos, para quem ganhou a eleição mais dividida da história da cidade, Ricardo está bem. Afinal, foi aplaudido unanimemente pelas mais de mil pessoas que compareceram ao Tonicão e assistiram seu rápido pronunciamento.

FORA DO PROTOCOLO III
Do ponto de vista do apoio ao esporte da cidade, Ricardo Pinheiro já fez, em 100 dias, o que o se antecessor não fez em oito anos. O ex, que era visto nos jogos do Assisense quando candidato a prefeito, em 2004, desapareceu das praças esportivas depois de assumir o mandato. E quando era avistado estava sempre ladeado por aqueles que defino como mexilhões do poder, um tipo de parasita que surge do nada, aloja-se e alimenta-se permanentemente, aos poucos, da pouca seiva disponível, eternizando-se o quanto for necessário e formando colônias intermináveis. Mexilhões, aliás, que o abandonaram na reta final do mandato e, felizmente, ao menos neste domingo ou não apareceram ou colocaram disfarces altamente eficazes.

NO AR
Na falta de uma emissora de rádio que fizesse a cobertura do jogo Assisense x Presidente Prudente a TV Fema cumpriu seu legítimo papel de instrumento comunitário. A dupla Alex Caligaris e Ítalo Luiz registrou integralmente o confronto, com cobertura da movimentação anterior ao jogo e dos vestiários. Os jornalistas acompanham o Falcão do Vale durante toda a temporada.

ATROPELO
Meu amigo Lúcio Coelho ria, ao final do jogo, pela situação 'apertada' por que passou quando da comemoração, pelos jogadores, do único gol do jogo. Protegendo-se do sol na sombra da placa de publicidade do Hipermercado Amigão, o fotógrafo quase foi pisoteado pelos atletas. "Fiz imagens privilegiadas", brincou ele. A cena de Lúcio abaixo dos jogadores do Assisense pode ser vista na gravação que a TV Tem levou ao ar, hoje, no programa Tem Esportes (veja os links ao final dessa postagem).

MANTO
A Sapattu Sports recebe nessa quarta-feira a segunda remessa de camisas oficiais do Clube Atlético Assisense. As primeiras 200 unidades foram vendidas em menos de quatro horas. Outro lote de 200 unidades começa a ser vendido na quinta-feira. 60% da receita são destinados integralmente ao clube. Cada camisa sai por R$ 59,90.

PLANEJAMENTO
A temporada 2013 do Clube Atlético Assisense deve ser fechada, em dezembro, com mais uma ação de marketing. O meia Marcelo Oliveira, cuja esposa é de Assis, acena com a possibilidade de fazer, no Tonicão, o desafio Amigos de Marcelo Oliveira x Amigos de Paulo Vítor. Este último, filho de Vidotti, de Assis, foi revelado nas categorias de base do Assisense e hoje é goleiro do Flamengo. Em campo, um misto de jogadores que fizeram história no futebol da cidade, como Bigu, Zé Davi e Deci, recebendo estrelas que jogam, hoje, com Marcelo Oliveira, no Palmeiras, e Paulo Vítor, no Flamengo.

NÚMEROS
Nos 94 minutos de jogo, ontem, no confronto Assisense x Presidente Prudente, 63 tiveram a bola rolando. Ou seja, em 1/3 do jogo a bola ficou parada. E as faltas nem foram tão excessivas: 18 cometidas pelo Assisense, 16 pelo Presidente Prudente. Foram aplicados 5 cartões amarelos, sendo 2 para jogadores do Assisense e 3 para o adversário.

CÁ ENTRE NÓS...
... custava esse apoio de hoje, ao Assisense, ter sido articulado oito anos atrás?

LINKS
Súmula de Assisense 1x0 Presidente Prudente

Cobertura do jogo no Globo Esporte.com

Site da Federação Paulista de Futebol niticia a vitória

No Youtube

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