22 ABRIL 2013
Cláudio Messias*
Existem causos que de tanto contados tornam-se meias
verdades. Não que sejam mentira. A construção de sentidos presente nesses
enunciados é que os tornam questionáveis. Ou, como diria Michel Foucault, a
intenção de verdade de quem, primeiro, criou tais relatos e, depois, daqueles
que a replicam. De fato, apenas, está a relação com que tais causos têm com
determinados fatos, tornando-os correlatos.
Uma amiga nossa daqui de casa trouxe, dia desses, durante
café da manhã, piada sobre um tal “bonitão”, no sentido irônico da ‘qualidade’
de uma pessoa. Era, estava claro, uma piada, uma anedota, mas em muito
assemelhava-se a um causo que o engenheiro responsável pela reforma de nossa
mesma casa contara, em 2011, referindo-se à rotina caracterizada por relações
de poder na construção civil.
Em suma, as histórias causais remetem a uma circunstância em
que, durante a fase final de construção de um edifício, um grupo de operários
fazia a sesta pós-almoço no último andar, longe do barulho e da agitação do
trânsito das equipes de acabamento lá no térreo. Eram moradores no mesmo
bairro, faziam churrasco aos finais de semana reunindo todas as famílias e
encerravam o turno passando, juntos, no mesmo boteco para tomar uma dose que
abriria o apetite para o jantar. Enfim, eram um grupo.
Naquele dia um dos operários do grupo teve uma indisposição
e precisou usar o banheiro. Desceu até o térreo e utilizou o sanitário
coletivo. Imediatamente depois ouve-se um estrondo e metade do edifício cai
abaixo. Não há sobreviventes nem causa aparente para tamanha tragédia que
atingira os últimos andares. De imediato, enquanto os corpos do grupo de amigos
operários são resgatados, a empresa responsável convoca a imprensa para
esclarecimentos e reúne parentes das vítimas para atendimento psicológico e
amparo.
Nas primeiras horas da manhã seguinte a obra continua
interditada e, no velório coletivo, o presidente da empreendedora reúne, numa
sala à parte, esposas, filhos e demais familiares diretos dos operários mortos.
Ele anuncia que como tentativa de compensação as viúvas receberiamo pensão
vitalícia correspondente ao salário integral dos maridos mortos, além de bolsa
de estudos para os filhos até os 21 anos e uma casa, nova, para cada uma das
famílias.
Terminada a rápida reunião, as viúvas, igualmente
desconsoladas, retornam para perto dos caixões, no velório, e preparam-se para
a despedida definitiva dos falecidos. No saguão está o operário que escapara da
morte por ter ido, no momento do desabamento, ao banheiro. Ele é acompanhado
pela esposa na tentativa de consolo às amigas viúvas. Ela, a esposa, junta-se
às demais viúvas e pergunta sobre o teor da conversa com o patrão dos maridos
e, ao ficar sabendo sobre o esforço da empresa em começar a indenizar as
famílias atingidas, retorna para junto do esposo sobrevivente e demais
familiares e amigos.
A esposa que quase ficou viúva relata, então, às amigas
sobre os ‘benefícios’ que as famílias dos operários mortos receberão a curto e
médio prazos. Sem ter casa própria nem condições de colocar os filhos para
estudar em escolas particulares ela não titubeia e, olhando para o abatido
marido, à distância, lasca essa, em tom de indignação: “e o bonitão lá, defecando”,
em referência ao fato de não poder estar ‘gozando’ dos mesmos benefícios das
viúvas.
O consumo, pois, torna-nos frios e desumanos. E quando
olhamos para as conquistas alheias muitas vezes nos pegamos em sentimentos de
frustração por não termos atingido tal grau de êxito nas buscas. É nesse
momento que buscam-se culpados, ignorando que não ter, ainda, atingido igual
êxito não significa “jamais conseguir tal êxito”. É de tais circunstâncias que
advêm as injustiças e as decisões mal pensadas.
Tenho visto, nas redes sociais, postagens relacionadas a uma
condição de Assis como cidade que nada conquista, que tudo perde e que parece
ser a antessala do inferno. No desconfortável eterno comparativo com Ourinhos,
semana passada destacou-se que uma revista de circulação nacional publicou
reportagem sobre a presença daquela cidade no ranking das localidades
brasileiras criadoras de franquias. Ótimo para Ourinhos, que comprova ser uma
cidade de visão ao reconhecer o potencial de consumo de Assis e trazer para cá
um dos pontos de franquia citados na revista. Mas, na palavra dos usuários das
redes sociais, Ourinhos é que é desenvolvido. Assis, não.
Minha rotina aqui na cidade é restrita a pequenos trajetos.
Vez ou outra abro exceção, pego o carro e refaço o trajeto já citado aqui,
nesse espaço, em um giro de 360 graus por toda a Assis, pela periferia. Saio
pela David Passarinho, pego a Perimetral, avanço até o Colinas, saio na
Benedito Pires, cruzo o Jardim Canadá, retorno à Perimetral, passo pelo Jairão,
saio na Rui Barbosa margeando o córrego Matão, adentro às chácaras em frente ao
Xereta, saio ao lado do residencial De Ville; a falta de uma passagem entre o
Amigão e a Unip força-me a ir até a Otto Ribeiro, seguir até a ADPM e, então, passar
pelo Inocoop, seguir pela igreja Redonda, percorrer as Cohabs Assis II e Assis
IV. Sigo pela Fema, passo pela escola Léo Pizzato, cruzo o Jardim São
Francisco, saio na Dom Antônio passando pela Unesp e, pela Mário de Vito,
retorno à Davi Passarinho.
Em meu restrito trânsito ouço falar muito pouco sobre a aprovação
ou a rejeição ao mandato de um prefeito. O que ouço serve, sim, de parâmetro.
Mas, reconheço, é bem diferente de quando, como jornalista, percorria as ruas
da cidade diariamente, frequência igual à que me levava aos corredores dos três
poderes, quais sejam, prefeitura, câmara e fóruns. Mas, foi no restrito trajeto
cotidiano meu que ouvi, no começo do segundo semestre do ano passado,
considerações acerca de uma eventual situação de abandono da cidade. Não era um
abandono visível, mas, sim, ausência de políticas públicas que garantissem a
Assis um final de mandato digno ao ex-prefeito Ezio Spera. Chegamos, todos
sabem, a um desesperador mês de dezembro de 2012.
Vejo, no Jornal da Segunda Online, enquete iniciada no dia 9
de abril de 2013. Nela, é pedido opinião sobre os 100 dias de mandato de
Ricardo Pinheiro, o prefeito de 14 mil votos. Nesse exato momento (11h40) há
252 votos lançados por internautas leitores, sendo 140 (55,6%) considerando o
mandato ruim, 67 (26,6%) opinando como “bom” e 45 (17,9%) como “médio”. Mais da
metade, portanto, dos leitores do Jornal da Segunda define a gestão de Pinheiro
com conclusões negativas. Somados, os leitores que atribuem análise positiva ao
prefeito corresponderiam a 44,4%.
Volto ao dia 7 de outubro de 2012. Naquela data, a cidade de
Assis foi às urnas para escolher aquele que a governaria pelos próximos quatro
anos. Ricardo Pinheiro teve 29,2% de aprovação. Sim, entendo como aprovação
direta, pois quem não o aprovava ou votou em outro candidato ou engrossou a
lista daqueles que não compareceram às urnas. Vamos, raro e exceto leitor,
fazer uma conta? Me refiro à soma da porcentagem de votos que cada um dos
demais 6 candidatos a prefeito teve na última eleição. Arredondando, dá 70% do
votos válidos. Logo, de cada 10 eleitores, 7 não queriam Ricardo Pinheiro.
Sou da opinião de que todos têm o direito de manifestar
opinião, contra a favor, sobre os governos, nas mais variadas esferas. Mas,
entendo que a mais democrática das cobranças, sólida, vem daquele cidadão que
analisa as propostas dos candidatos, participa do processo de eleição
comparecendo às urnas e, então, passa a monitorar o andamento de uma
administração, seja ela do candidato que ele ajudou a eleger ou não.
Ricardo Pinheiro e Lenilda saíram, no dia da eleição, com uma
rejeição de 70%. Guardados os devidos parâmetros qualitativos e quantitativos
não explícitos no levantamento do Jornal da Segunda Online pode-se ver, em 100
dias, uma adaptação conjunta. Pinheiro e Lenilda descascando o abacaxi, ao
passo em que a população aprecia a destreza do manuseio de ambos diretamente na
fruta. Pode ser, sim, que a cidade esteja começando a aprovar aquele que ela elegeu
na mais esvaziada votação da história das eleições municipais locais. De 70% a
rejeição pode ter caído para 55,6%. Por outro ângulo, de 29,6% a aprovação pode
ter subido para 44,4%.
Não conheço Ricardo Pinheiro o suficiente para considera-lo
amigo ou, sequer, colega. Deparamos vez ou outra em jantares e encontros
sociais no mesmo clube de que somos sócios. O que posso dizer, no contexto das
críticas que fiz e mantenho sobre o ex-prefeito Ezio Spera, é que ao menos isso
ocorre. Ou seja, o atual prefeito pode não estar fazendo lá uma grande gestão,
mas, ao menos, aparece. E não no clube que frequento, mas, sim, nas
circunstâncias que exigem a mão direta de um administrado. Deixo claro: ser
presente e colocar a mão não significa resolver o problema em questão.
Na simbólica construção de sentidos do início deste texto me
refiro ao costume que temos de fazer críticas sob o parâmetro de circunstâncias
que constituímos como semelhantes. Na boca ácida da opinião pública Assis está
longe de ser uma boa cidade, assim como prefeitos e vereadores eleitos ficam
longe de atender às expectativas, mesmo que ainda tenhamos percorrido somente 100
de 1.460 dias que prefeitura e câmara ainda têm pela frente nos mandatos
eleitos em outubro passado. As outras cidades é que são melhores, da mesma
forma que os outros prefeitos é que foram bons.
É como se os outros gestores, todos, estivessem no último
andar do prédio que desabou e não deixou sobreviventes, mas, o nosso,
felizmente a partir de um ponto de vista e infelizmente a partir de outro,
estivesse lá, no banheiro. Ser o bonitão, nesse contexto, depende
exclusivamente da construção de sentidos atribuída ao enunciado. Afinal, em se
tratando de política, por mais que se faça e se esforce, o trabalho será
avaliado a partir do que o vizinho tem e/ou conquistou, e não pelo mérito de se
estar vivo a partir de um trabalho de estaca zero e atingir às expectativas a
médio e longo prazos. O querer da ânsia egoísta é sempre imediato. E quase
sempre injusto.
*Professor universitário, historiador e jornalista, é mestre em
Ciências da Comunicação pela ECA/USP.
FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
CENTRALIZADO
Meu amigo Reinaldo Nunes é um batalhador que admiro.
Lembra-me personagens históricos como Cipriano Barata e Celestin Freinet. O
primeiro, baiano, foi voz solitária em pleno Brasil Colônia, publicando o “Sentinela
da Liberdade”, jornal impresso que pedia um Brasil independente de Portugal. Já
Freinet era professor e conseguia, cem anos atrás, publicar um jornal produzido
por alunos e que afrontava as políticas públicas no interior da França.
CENTRALIZADO II
Reinaldo Nunes, o nosso Português, é o capitão dessa marca
chamada Jornal da Segunda. Um quarto de século depois daquelas reuniões das
tardes de sábado, em bares e lanchonetes da cidade, é ele o único a manter em
pé o que, digamos, não é mais um sonho, mas a mais valorosa realização da
imprensa independente do interior do país. O JS está entrando no 25º ano de
existência.
CENTRALIZADO III
Das mãos de Português sai o revigorar pleno do Jornal da
Segunda, nas versões impressa e online. A rotina de pai de família, radialista,
jornalista, sindicalista, universitário e vereador torna a manutenção do
JS/JSOL, pelo protagonista, uma realidade ainda mais surpreendente. E isso
justifica o por quê da não publicação dos texto anteriores, de minha autoria, aqui
para esse espaço.
CENTRALIZADO IV
O conteúdo dos textos está disponível, online, em meu Blog, nos endereços:
http://www.claudiomessias.blogspot.com.br/2013/04/na-selva-do-dominio-prevalece-o-rugido.html e http://www.claudiomessias.blogspot.com.br/2013/04/as-rugas-de-uma-assis-envelhecida.html.
Nem todos os textos do Blog, contudo, serão publicados aqui nessa espaço.
CONTI ASSIS, O
RETORNO
A Geração Basquete já está preparando o retorno ao ginásio
Jairão. É fato a volta da marca Conti Assis, em substituição à patente Assis
Basket. Com a retomada do projeto de escolinhas de basquete mantidas pela
Autarquia Municipal de Assis são realizadas peneiras visando à revelação de
novos talentos locais para reforço da formação do time base, adulto.
CONTI ASSIS, O
RETORNO II
O Conti Assis retorna às quadras, para treinos, no final de
maio. A expectativa é que em junho já estejam formados 90% da base titular.
Dois nomes de peso devem voltar à cidade: Giba e Nezinho. Em agosto tem início
o campeonato A-2 do Paulista Masculino de Basquete.
CASA APROVADA, COM
RESTRIÇÕES
O estádio Tonicão está aprovado pela Federação Paulista de
Futebol para a estreia do Clube Atlético Assisense, domingo que vem, contra o
Presidente Prudente, pelo Campeonato da Série B do Paulistão 2013, Grupo 02.
Há, contudo, sérias restrições para aspectos relacionados a higiene e
conservação de banheiros públicos e dependências de vestiários de atletas e
arbitragem. A não adequação dessas instalações pode implicar na interdição completa
do estádio durante o campeonato, em inspeção que será feita caso o clube da
cidade avance de fase na disputa por vaga na Série A-3.
MENOS MAL
A situação do Tonicão não é exclusividade assisense. Aliás,
tem cidade em condições piores. Inspeções, durante essa semana, da Federação
Paulista de Futebol decidirão se serão igualmente mantidas as interdições dos
estádios “prefeito Alberto Victolo”, em Tanabi, “Breno Ribeiro do Val”, em
Osvaldo Cruz, “Antônio Pereira Braga”, em José Bonifácio” e “Zezinho Magalhães”, em Jaú. Ao todo,
dezoito estádios encontram-se interditados, às vésperas do início do campeonato
da Série B. Todos terão portões fechados.
PORTÕES FECHADOS
Vistoria do Corpo de Bombeiros ao Tonicão pesa na decisão da
Federação Paulista de Futebol. No documento, o estádio tem status de “não
aprovado”, devido ao fato de não existir sistema de proteção contra descargas
atmosféricas. A vistoria foi feita no dia 14 de março de 2013 e é assinada pelo
capitão Ricardo Justino, pelo 2º tenente Diego de Oliveira Pecoraro e pelo
tenente coronel José Eduardo de Barros Zampieri.
PARA-RAIO
Em comunicado oficial datado de 18 de fevereiro deste ano o
prefeito Ricardo Pinheiro formalizou ao presidente da Federação Paulista de
Futebol, Marco Polo Del Nero, que todas as providências seriam tomadas para que
para-raios fossem instalados e, assim, tanto o Atlético Assisense pudesse ser
inscrito na Série B quanto o próprio Tonicão, liberado para o público. Memoria
descritivo para implantação dos para-raios também foi anexado ao processo,
porém sem, até hoje, êxito na liberação. A determinação de fechamento dos
portões do Tonicão é datada de 16 de abril.
REVERSÍVEL, OU NÃO
Uma semana atrás a cidade de Diadema livrou-se de angústia
semelhante à de Assis. O Estádio Distrital do Inamar estava interditado pelos
mesmos motivos, mas vistoria complementar confirmou o cumprimento às adaptações
estabelecidas em laudos técnicos dos bombeiros e, assim, o Clube Atlético
Diadema está autorizado a receber o Mauaense, com portões abertos, nesse domingo,
às 15 horas, pelo Grupo 08. No mesmo dia, ou seja, 16 de abril, a FPF anunciou
a interdição de outro estádio, o “Maria Tereza Breda”, em Olímpia. Assim, o
jogo Olímpia x Matonense, dia 1º de maio, também ocorrerá com portões fechados.
BYE, BYE, ASSIS
Depois de Ranchinho, Alem@o é, na minha opinião, a maior
revelação artística de Assis. Revelado ao mundo pelo grafite, o artista deixou
sua marca pela cidade, com intervenções famosas como a que deu vida à rede
distribuição de águas pluviais do Parque Buracão. A falta de uma política
pública de valorização desse tipo de mãos-de-obra-de-arte, comprovada pela
pintura violenta das paredes do túnel da Fepasa, no ano passado, tirou Alemão
não só de Assis, mas do país, enfim, da América Latina. O artista foi embora há
duas semanas e, hoje, encontra-se na Irlanda. Mais precisamente, em Dublin. Diz
que pode voltar, pois atende encomendas principalmente do eixo Rio-Sampa. Mas,
não fala em retorno para Assis.
ADEUS
Falta apenas uma semana para a despedida definitiva da
Cultura 2 FM da história do rádio do país. Em 1º de maio a emissora passa a
chamar Interativa FM e vai mudar muita coisa. No RDS daquela FM os funcionários
haviam encontrado uma maneira no mínimo interessante de anunciar a despedida. O
dizer “adeus” aparecia entre as identificações de frequência no dial, nomes dos
programas e de músicas. Mas, foi retirado na semana passada. Fico três semanas ‘no
ar’.
EM TEMPO
RDS é o sistema de leitor digital que é captado por
aparelhos de rádio de automóveis, passando informações como hora, manchetes de
notícias e nomes de músicas/cantores. Ou seja, além do som, a emissora que
detém esse tipo de recurso nos transmissores ainda dá informações em forma de
texto, diretamente nos visores dos aparelhos receptores.
FELIZ DA VIDA
Deparo com meus amigos Jeziel Marquezine (Conosco Gráfica e
Editora) e João Merlin (Rede Avenida) em São Paulo. Eu, com compromissos
docentes na USP, eles, cumprindo negócios. Jezxiel e Merlin agora trabalham
formalmente juntos, dando um start na gráfica, reconhecida no ranking das 10
melhores empresas do setor do Estado. Na carteira, clientes como o Makro e a
C&C, que exploram fortemente os tabloides impressos.
FELIZ DA VIDA II
João Merlin assume de Jeziel a direção comercial do parque
gráfico da Conosco. Assim, deixou temporariamente o microfone. Até dia 12 de
abril ele tinha programa diário na Antena Jovem FM. Consultor de marketing e
recursos humanos, o assisense mantém prestação de serviços para o grupo
Avenida.
SUSTO
O Centro de Línguas e Desenvolvimento de Professores mantido
pela Unesp, campus de Assis, é modelo para a própria universidade, mas passou
por um susto nas últimas semanas. Parecer institucional tornava-o como não
sendo projeto de extensão, condição que inviabilizaria a destinação de bolsas
de estudos aos estudantes de graduação envolvidos nas atividades de docência,
fundamentais para a formação de turmas. A ação rápida da diretoria do campus
reverteu a situação e, assim, as mais de 200 pessoas que a cada semestre do ano
avançam no aprendizado de línguas como o inglês, o francês, o alemão, o
espanhol e o italiano continuam com acesso gratuito garantido a essa
oportunidade em que a universidade abre suas portas e todos os seus recursos
para a comunidade como um todo. Pessoas que têm ou não vínculo com o ensino
superior mas possuem, em comum, vontade aprender uma língua estrangeira,
oportunizando, assim, que estudantes de Letras e demais cursos da Unesp/Assis
iniciem ou aprimorem a atividade docente.
SINAL DE RISCO
A calçada direita do sentido Vila Operária/Tênis Clube da
Travessa Padre Bellini continua apresentando sinais de afundamento. Com a
estiagem que já chega a dez dias aumentaram as trincaduras no cimento. Como já
dito aqui, neste espaço, os leds sinalizadores noturnos pouco funcionaram após
a reabertura da passagem para o tráfego, no segundo semestre do ano passado,
indício de rompimento da fiação no subsolo.
CÁ ENTRE NÓS...
... e a avaliação dos 100 dias de cada um dos vereadores de
Assis, que resultado daria?
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