quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

DUALIDADE - Prós e contras de 2013



Nota 0 - A projetos insanos de cortar as árvores do cemitério, levar o Poupa-tempo para o Mercadão e colocar uma pista de motocross dentro do parque de exposições "Jorge Alves de Oliveira", recinto da Ficar.

Nota 1 - Aos organizadores de shows artísticos na cidade, incapazes de efetivar a vinda de Péricles, Chitãozinho & Xororó, Gustavo Lima e outras pérolas e capazes de colocar Bonde do Tigrão em um evento universitário.

Nota 2 - À Cabonnet, eficiente no fornecimento de internet banda larga, porém uma catástrofe na qualidade da imagem que literalmente vende de canais abertos e fechados. Alta definição (HD) somente nos 'elogios' que a empresa recebe via redes sociais.

Nota 3 - À diretoria do Clube Atlético Assisense, que honrou todos os compromissos financeiros com o clube, investiu para que Assis obtivesse o inédito acesso à Série A-3, porém não demitiu o técnico Ademir Venâncio a tempo de salvar todo o trabalho, vendo o treinador assumir, para 2014, o comando do mesmo Fernandópolis com quem vergonhosamente combinou empate de 0x0 na segunda fase da Segundona, expondo negativamente a imagem de Assis em rede nacional, na Rede Vida de Televisão.

Nota 4 - À Rádio Cultura de Assis, que vendeu a queridinha Cultura 2 FM e submeteu a cidade à popularesca programação da Interativa FM, que descaracterizou uma história de 33 anos de uma das pioneiras emissoras de frequência modulada do interior do país. O que salva, ainda, é a manutenção da ótima equipe de jornalismo na Cultura AM, principalmente com o programa Giro da Manhã, às 7h00.

Nota 5 - Ao Departamento Municipal de Trânsito, que soube defender e não revisar a reengenharia de tráfego promovida nos últimos três anos, especialmente no tocante à manutenção do sistema de mão única em vias importantes como a Rui Barbosa, mas que mostra-se insuficiente para proceder alterações que garantam maior segurança em cruzamentos com alta incidência de acidentes.

Nota 6 - Às polícias civil, militar e federal, que protagonizaram índice jamais visto de mega-operações na cidade e na região, colocando atrás das grades figuras de alto poder aquisitivo, classe social elevada e detentores de uma arrogância que em seus reduzidos universos propiciavam a falsa sensação de impunidade e intocabilidade eternas, pecando, contudo, em uma política de prevenção a crimes de média monta que afetam as famílias em seu território mais sagrado: o lar.

Nota 7 - À Fema, que a partir de esforços políticos locais e regionais espera somente a formalização da implantação do primeiro curso de Medicina do Médio Vale, mostrando-se competente para receber novas graduações, mas incompetente na gestão dos cursos já existentes, como no caso da não formação de turmas para Jornalismo, apesar de demanda suficiente de vestibulandos.

Nota 8 - Ao comércio local, responsável pela maior expansão da história nos últimos 12 meses e fazendo inverter uma tendência, registrada havia décadas, de evasão de consumidores. Hoje, como opção, em vez de sair para comprar fora, o assisense disputa espaço com consumidores vindos de outras localidades. Compramos com qualidade, porém ainda carecemos de preços e promoções melhores em comparação aos grandes centros.

Nota 9 - À população de Assis em geral, que em um conjunto de ações e esforços, principalmente em quesitos relacionados à educação, foi apontada pela ONU como uma das 18 melhores cidades do país para se viver, faltando, apenas, colocar em prática alguns outros quesitos dessa teórica educação, como respeito a faixa de pedestres e outros artigos do Código Brasileiro de Trânsito, destinação correta de resíduos sólidos do lixo doméstico/pessoal e cuidado com o patrimônio público.

Nota 10 - À manifestação feita no centro da cidade em junho, reunindo partidários e apartidários em consonância ao Movimento Passe-Livre, que mobilizou todo o país e deu recado sobre o que se pode esperar em 2014, muito além de Copa do Mundo.


  FISCALIZAÇÃO PRESENCIAL  

Onde comi bem: a pizzaria LaEncasa, de seu Alcir, ganhou a preferência minha e de minha família, no ano passado, por dois fatores básicos: atender em feriados e outros dias da semana em que a concorrência, acomodada, fecha. O frango com mel e pimenta da Hippo Pizza continua imbatível, assim como o lanche (bauru, em pão francês) da revitalizada lanchonete Cabral. Para jantar com a família e/ou amigos ainda continuo sem parâmetros em Assis, assim como não encontro um lugar onde tomar um café da manhã com a qualidade e a rapidez que o dia-a-dia exigem.

Onde comi mal: Saí insatisfeito do rodízio de pizzas da San Felipe, onde são servidos, de entrada, frango a passarinho (????) com fritas cobertas a provolone e, depois, as pizzas. Entrada, claro, paga e que inibe o apetite, depois, para as pizzas. Se quero comer pizza, quero comer pizza. Se quisesse comer frango iria ao Hippo Pizza ou ao Costela, nesse último, com um frango a passarinho imbatível. Mas, fritura demais para uma noite em que a pizza dá a alternativa do assado.

Onde comi e me surpreendi: a padaria Pão da Vida, na vila Operária, voltou à gestão do casal Ivo e Ivanilda, que retornou do Nordeste, trazendo consigo a novidade das bolachas nordestinas. Feitas em massa folheada, são excelente acompanhamento para uma cervejinha, no calor, ou um vinho, no inverno. Exatamente iguais às que consumo quando vou a Campina Grande, na Paraíba, ou a Recife. Falta, agora, o bolo-de-rolo (fica a dica) para que o cardápio nordestino fique ainda mais legítimo.

Onde fui bem atendido: a loja Maria G tem artigos femininos, mas continua sendo o melhor lugar de Assis para comprar cuecas. Masculinas, óbvio. Meu saudoso amigo Vágner Staut passou a oferecer alguns artigos masculinos em sua loja essencialmente feminina para atender aos homens que acompanham as mulheres quando essas compram lingeries ou, simplesmente, para dar a oportunidade de as mulheres, quando em compras, levarem presentes a filhos/maridos/amigos ou, simplesmente, darem uma 'lembrança'. O atendimento das moças de Maria G deveria servir de exemplo e parâmetro para o comércio de Assis em geral, carente desse tipo de quesito que, convenhamos, faz toda a diferença. Lá, compro cuecas para os 3 homens da casa.

Onde fui mal atendido: por duas vezes em seis meses senti-me desrespeitado,  como consumidor, pelo restaurante do Assis Tênis Clube. Na primeira vez, durante falta de lugares em happy hour com o grupo Catedral do Samba, relevei e mantive o consumo posteriormente. Mas, depois, ser indevidamente cobrado por uma conta que havia pago e, ainda por cima, ser fisicamente ameaçado por um garçom foi o estopim, levando-me a cessar o consumo no único clube de que sou sócio na cidade.

Onde fiz as melhores compras para a casa: a vida do Walmart para Assis trouxe, entre outras opções, a oportunidade de poder comprar, por exemplo, um cabo de bateria, vulgo cabo de chupeta, em plena noite de sábado ou tarde de domingo. Tem, também, um bom açougue, uma ótima padaria e uma seção de eletrônicos que permite complexas compras em um só lugar. Atravesso, sim, a cidade para fazer compras.

Onde fiz as piores compras para a casa: o atendimento do Avenida Max continua, e muito, deixando a desejar. Por duas vezes interrompi minhas compras e fui para outro supermercado no ano que passou. Demoram-se minutos até o número da senha do açougue mostrar sua vez e nem todas as carnes de que precisa estão no estoque, assim como aos finais de semana o elevado consumo faz com que as geladeiras já não tenham mais bebidas geladas.

Onde fiz compras para a casa e surpreendi: a reabertura do supermercado onde ficava o Vitória, na avenida Glória, agora Avenida Premium, nos deu a opção de lugar para compras rápidas. Ótima disposição interna, seguindo a tendência das grandes redes e suas bandeiras para atender bairros nas grandes cidades.

Onde comprei material escolar: a ampla gama de variedade em artigos continua fazendo do Bazar do Palimércio um excelente ponto, mesmo salientando que esse gênero de comércio precisa oferecer linhas de produtos que contemplem a tecnologia.

Onde comprei material de construção: continuo fazendo pequenos reparos na casa, reformada há pouco mais de um ano. Novamente, a Trevo Materiais para Construção é a melhor opção, dado o seu modelo de loja compacta em que encontra-se de tudo um pouco. E se o cartão estiver fora do limite e o histórico credor na loja for positivo ainda é possível marcar e pagar no mês seguinte, um tipo de relação fio-do-bigode, entre loja e cliente, que sói se encontra cá, no interior.

Onde nunca mais compro material para construção: completei, em dezembro, 2 anos desde que encomendei vidros blindex a um tal vendedor de codinome Neno. Mais de R$ 5 mil investidos e praticamente 98% do serviço entregues. Esses 2% restantes correspondem a 2 boxes para banheiro, até hoje não entregues, apesar da informação de que "o pedido à fábrica foi feito". É o preço de ceder a comprar e dar credibilidade a vendedor fraco só porque esse é irmão de amigo seu, esse sim, sério e honesto. E 2014 será mais um ano recorrendo ao JPEC.

Onde tomei o chope mais gelado: continuo procurando um lugar, em Assis, onde consiga sentar e tomar, no espaço de tempo superior a uma hora, ao menos 3 canecas de chope que tenham a mesma temperatura, ou seja, com o líquido bem, mas bem gelado.

Onde tomei o melhor sorvete: talvez, daqui a um ano eu mude meu conceito sobre o sorvete de gabiroba da sorveteria Cristal, na praça da Bandeira. Digo isso porque nesse segmento o MacShake de chocolate, único produto que consumo da bandeira Mac Donalds, é imbatível. Mas, como não aderi à sangria desatada de ir à recém-inaugurada loja da hegemônica rede norte-americana nos altos da Rui Barbosa, continuo elegendo a Cristal como dona do melhor sorvete de Assis.

Onde fiz o melhor negócio: comprar artigos esportivos em Assis continua um drama. Na busca por touca de silicone para natação, depois de tentativas frustradas por aqui, recorri à internet. Experimentei, pois, a Adidas.com.br e acabei comprando, em um só pacote e sem frete, bermudas para os filhos, camisetas para corrida e shorts. Mercadorias e modelos não encontrados em Assis e por um preço, para o gênero, abaixo do que costumo encontrar presencialmente.

Onde fiz o pior negócio: tenho e mantenho minhas críticas à Rede Globo, mas isso não impede que assista aos jornalísticos da emissora, principalmente com telejornais regional e nacional. E em tempo de TV de alta definição, pagar para receber um  sinal da Globo pior do que chega grátis na TV aberta parece piada. Mas, é exatamente isso o que acontece na minha condição de assinante da Cabonnet. Insatisfeito, aderi a um pacote da Sky e, então, pude comparar as imagens da TV Tem. Inacreditável que pago por aquele sinal da TV Tem que chega pela Cabonnet, empresa onde mantenho o pacote mínimo de TV a cabo porque, na venda casada, sou obrigado a ter a TV para também ter a internet banda larga.





Um comentário :

Unknown disse...

messias, um bom lugar para tomar um chopp gelado é no hippo pizza , la é demais. e nas quintas feiras na cachacaria agua doce ali na avenida tem a promoçao do chopp saindo a 2,50 e é pra mim uma delicia de chopp