domingo, 12 de janeiro de 2014

A jaca nossa de cada ano...


JACA - Saí, hoje cedo, para buscar esterco bovino para a minha horta de cheiro-verde, que está, digamos, debilitada. Sem programar, fui com a esposa à Água da Cruz,  mais precisamente entre o Horto Florestal e o Tabajara. Lá, além do esterco que costumeiramente pego, deparo com um belo e formoso pé de jaca. E carregado. Aquele cheiro peculiar de jaca madura no ar. Meu primo Toninho Sussel oferece e, claro, não titubeio. Claro que quero uma jaca. Escolhemos uma das mais maduras. Como verifica-se a maturação ideal de uma jaca? Simples. Basta bater na casca espinhenta. A jaca que tiver som mais opaco, ou seja, que fizer som oco, como de um tambor, está no ponto. Ao lado do pé de jaca, uma mangueira. E de manga de uma espécie que, caso queira, você pode comer a casca. Deliciosamente doce. Uma mistura no ar, de perfume de jaca com o de manga madura. Cá trouxe, para o lar Lopes & Messias, uma jaca, mangas, maracujás e, vejam só, jiló maduro para meu canarinho e mudas de cebolinha para a minha horta. Sim, tem coisas que só a vida de interior oferece para nós, caipiras assumidos!

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