Cheguei ao estádio Amigão e, por coincidência, Betão, meu taxista,
equivocou e deixou-me no portão... de acesso às cabines de imprensa. Coração safenado quis subir e 'trabalhar' por lá, mas a razão de torcedor levou o blogueiro
ao setor de cadeiras cativas. Logo no acesso, claro, a olhada básica para
os amigos de imprensa esportiva
Uma hora antes do jogo e as organizadas da Raposa já
haviam demarcado território
O estádio Amigão também é inacabado, faltando preencher o
setor de arquibancadas atrás dos dois gols e, assim, fechar o anel que,
segundo raposeiros mais empolgados, teria capacidade para
45 mil pessoas. Será?
O clima em Campina Grande é muito interessante, o ano todo: durante o dia,
calor que pode chegar aos 35 graus à sombra, e à noite, com a brisa vem
vem o mar e passa pela Serra da Borborema, termômetros marcando no
mesmo dia 18 graus
Pouco interagi com os jornalistas esportivos, dada a separação-isolamento
do setor das cadeiras numeradas. Mas, à distância, essa interação para
conferência das escalações de Campinense e Auto Esporte mostra
o quão unida, e sem estrelismos pseudos, é a classe jornalística daqui
Não consegui totalizar o número de grupos organizados de torcedores da
Raposa, mas contei ao menos 8, todos uniformizados e a maioria
com bandeirões, que tanto brilho dão ao espetáculo
O estádio Amigão tem cobertura no setor das cativas, mas cultura
local é cultura local, nem que seja noite e não esteja chovendo
O Campinense adota estratégias interessantes para cativar os torcedores
desde pequenos. O resultado é um impressionante número de garotos e garotas,
adolescentes, no estádio Amigão. Esse grupo da foto esperava na boca do túnel para
entrar com o time em campo
Meia hora para começar o jogo e nada da torcida do Auto Esporte...
... apenas dois solitários torcedores visitantes se faziam presentes.
A tradicional rodada-de-bobo para aquecimento
Além dos bandeirões, faixas para demarcação do espaço
Escalações conferidas, hora de informar a composição das
duas equipes, ao vivo
Enquanto o jogo não começa, olhar para o campo para quê?
O setor da Geral foi, aos poucos, lotando
Reza a lenda local que o estádio Amigão é resultado de uma confusa decisão
do governo da Paraíba de usar um mesmo projeto para a construção
de dois estádios, sendo um aqui em Campina Grande, outro na capital, João
Pessoa. Mesmo projeto só que, também, a mesma verba. Resultado, claro: dois
estádios inacabados.
Impressionante como todos que vão ao estádio vestem a camisa
do time de coração. E com um detalhe: a maior parte veste
camisas originais vendidas na loja do Campinense
Uma geração leva a outra ao estádio, e ambas uniformizadas
Se o tamanho não ajuda, a grade auxilia
A elegância feminina...
... faz do jornalismo esportivo algo mais interessante.
Esse garotinho parecia blogueiro: fez inúmeras fotos
e jogo que é bom, de assistir, nada!
Um olho no peixe, outro na Raposa
Ao menos no setor das cadeiras não houve
comercialização de bebidas alcoólicas
Garotada uniformizada e preparada para acompanhar
os jogadores na entrada ao campo
Era véspera do Dia do Abraço. E existe abraço
mais protetor que o de um pai?
Chega a hora de o Campinense entrar e as organizadas se agitam
A essa hora o setor das gerais já está quase lotado
Esse setor das organizadas não parou de cantar um minuto...
Pronto, a Raposa sai do túnel e entra em campo...
A retribuição do apoio dos jogadores veio em forma de um aceno coletivo
bem rente ao setor das arquibancadas
Queima de fogos...
... e pose para as fotos bem junto à Geral
A essa altura, minutos antes do início do jogo, o estádio
Amigão já estava cheio, mas não lotado
A polícia militar utilizou de todos os recursos para garantir
a segurança do jogo
Bola rolando e o Campinense atacando a retranca do Auto Esporte
Convenhamos, placa de madeira é coisa ultrapassada
Pais, filhos, tios, sobrinhos, av:ôs e netos... famílias no estádio
Radinho de pilha é para os fracos...
Papai e mamãe levaram o filho para ver o jogo, mas...
E se radinho de pilha é para os fracos, o que dizer de um
rádio com 9 faixas?
A essa altura era consenso que o técnico da Raposa precisava
mexer no ataque
Nas arquibancadas a crítica da torcida recaía sobre o
principal armador do time
Muito interessante esse trabalho em grupo entre os jornalistas
que cobriam ao jogo
A retranca do Auto Esporte funcionou somente até os 20 minutos
do segundo tempo
Ao lado das cativas o outro setor das gerais, composto por
quem não fazia questão de ver o jogo de longe
Já quem queria ver o jogo de mais perto sobrou a grade de separação
dos setores da arquibancada
Com as mídias sociais, registro a todo momento do jogo
Com o gol que quebrou a retranca do Auto Esporte a eminência
do segundo era tamanha que o vendedor de salgadinhos
assumiu a condição de torcedor e sentou para ver o jogo
Um gol marcado, pressão total sobre o adversário e pausa
para tomar água
Concentração total no olhar feminino para o jogo que deu
liderança isolada e 4 pontos de vantagem ao Campinense
Equipe do Corpo de Bombeiros pronta para atendimento
a casos mais graves
O setor ao fundo, atrás do gol, tem as estruturas prontas
para receber as arquibancadas. Promessa de conclusão veio com a Copa
e a possibilidade de uma das seleções com sede em Recife
treinar em Campina Grande. Dinheiro acabou, verba do governo
federal não veio, muito menos a seleção que aqui treinaria
Olhar atento do comentarista da 98FM
Quase impossível invadir o campo do Amigão: fosso de 4 metros ...
... e a polícia para barrar os invasores.
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