Cláudio Messias*
Estou completando, hoje,
exatamente seis meses desde que reiniciei meu projeto pessoal de reequilibrar a
saúde. Como disse aqui, neste espaço do Blog, travo uma luta contra o
sedentarismo e a obesidade desde 2010 e, confesso, não tem sido fácil. Primeiro
veio a reeducação alimentar, recomendada pelo cardiologista Marcos Elias
Nicolau. Depois, o condicionamento físico, igualmente estabelecido pelo médico.
Meu índice de massa corporal
nunca passou de 32, ou seja, o máximo a que cheguei é à condição de obeso. Mas,
confesso, já temi o quadro de obesidade mórbida (IMC 35, de obesidade II) que,
no meu caso, seria pesar a partir de 111 quilos. Hoje, aos 96 quilos, estou no
quadro de obesidade I, ou massa corporal de 30,2.
Dez anos atrás eu pesava 98
quilos e tinha uma vida de poucas atividades físicas, misturando rotina de
redações e viagens (trabalhava em Marília e continuava a morar em Assis). Vinha
de uma primeira experiência de reeducação alimentar, que tirou-me de 100 quilos
e levou-me a 89 quilos. Aqueles 11 quilos a menos renderam-me olhares
assustados de amigos e vizinhos que comigo encontravam esporadicamente. Cheguei
a ser questionado se estaria com Aids, tamanho foi o impacto repentino da perda
de peso em meu visual.
Aquela reeducação alimentar
aconteceu de setembro de 2000 a março de 2001. Eliminei os jantares, cortei gorduras
e incluí saladas e legumes em meu cardápio. Controlei, também, o lanche que
fazia por volta das 17 horas, na redação do jornal em que trabalhava em
Marília. Frituras foram retiradas de todos os cardápios e, diariamente, uma
hora de caminhada nas proximidades da Rodovia do Contorno.
Dez anos antes, ou seja, 20 anos
atrás, eu pesava 82 quilos. Não tinha barriga de chope, mas, também, por estar
solteiro, não tinha a vida sedentária que a rotina de pai trouxe-me após o
casamento. Jogava futebol aos sábados e quartas-feiras e fazia pequenas
corridas de uma hora aos finais de tarde. Ritmo de alguém com 23 anos de idade
e que quatro anos antes havia feito Tiro de Guerra e, à época, apresentava zero
porcento de gordura. Sim, quando fiz TG eu pesava 78 quilos, ou seja, tinha IMC
24, considerado peso saudável. Aos 23 anos tinha IMC 25.8 e começava a acusar
sobrepeso.
Meu salto na balança veio depois
de dois anos de casado. Meu filho mais velho acabara de nascer e eu caí naquela
de fazer sopas suculentas aos finais de tarde, pois cuidava dele para a esposa,
professora, dar aulas à noite. A dó de jogar sopa fora transformava meu
estômago em lixeira e para lá ia toda a quantidade de refeições que continham legumes
e carnes. Saúde para o filho, obesidade para o pai. Saí dos 82 quilos de 1993
para 92 quilos em 1996. Sem atividades físicas e vivendo em uma rotina que à
época me colocava no circuito Assis/Presidente Prudente, só no ano de 1997
ganhei outros 7 quilos, chegando a 99 kg. Foi o meu primeiro sinal de alerta.
Com a inauguração do Parque
Buracão passei a fazer caminhadas aos finais de tarde, algumas vezes
conciliando a infância de meus dois filhos no parquinho infantil daquele
estabelecimento e minha necessidade de queimar calorias. Quando trabalhando em
Marília, em 2000, tive um princípio de enfarte em 18 de janeiro. Havia acabado
de chegar de Paraguaçu Paulista, onde cobrira jogo do Paraguaçuense contra o
Bragantino, pela A-2. Fui parar no pronto-socorro e, desde então, vi a coisa
ficar feia. Entendi o real sentido da palavra sedentarismo, encaixei-me nela e
passei a ser mais pragmático com relação ao respeito a meu corpo.
Foi nessas condições que,
forçado, decidi pela reeducação alimentar já citada anteriormente. Sem
orientação profissional, acabei eliminando alguns elementos importantes de
minha alimentação. Perdi peso, mas, também, perdi o aspecto de pessoa saudável.
Não por acaso perguntaram-me se estava doente. Recordo-me de calças que ficaram
sem uso, tamanha a folga na cintura. Camisas que antes ficavam justas sobravam
em tecido e davam aspecto de jeca. Duas cavidades ocuparam meu rosto que,
magro, exigiu que eu até trocasse os óculos.
Maneiras violentas como essa de
afrontar o próprio peso provocam sequelas. Uma das é a sensação de abstinência,
capaz de provocar sensação de saudade das coisas boas antes colocadas à mesa.
Tenho comigo que, na realidade, por seis meses eu briguei contra as minhas
vontades, e não contra o peso. Hoje sei, o ideal é administrar a vontade, controla-la,
de maneira a não sacrificar determinados prazeres propiciados pela gastronomia.
Ah, sim, claro... depois de passados seis meses engordei tudo novamente e,
então, ultrapassei os 100 quilos atingidos quando iniciei a reeducação
alimentar.
Em 2010 completei 40 anos de
idade. Nos exames de rotina que faço a cada início de ano lamentei a Marcos
Elias Nicolau o fato de não conseguir baixar os 100 quilos. Ouvi dele,
cardiologista, uma fala preciosa: saúde você tem; o que falta é aprimorar. E
aprimorar, segundo o médico, é ter força de vontade e priorizar o seu eu. Tudo
estava em ordem no meu sangue, no coração. Tudo bem que desde aquele ano tomo
diariamente 1 comprimido e meio de losartana potássica, para prevenção de um
quadro de hipertensão arterial. Mas, é só.
Já narrei isso tudo aqui, mas
repito. Primeiro, de 2010 a 2011, reduzi drasticamente o consumo de açúcares.
Troquei o açúcar cristal e refinado por açúcar light. E eliminei aquelas
beliscadas em chocolates e outros tipos de doces, como bolachas recheadas que
os filhos, mesmo adolescentes, pegam no supermercado. O café preto diário, um
de meus vícios, teve 75% das calorias reduzidos nessa seleção do que é
consumido no cotidiano.
De 2011 para 2012 passei a
administrar o sal nas minhas refeições. Nossas medidas de preparo de alimentos,
em casa, foram sendo reduzidas à proporção de 25% a cada 4 meses. Em um ano,
portanto, eliminamos 75% do sódio de nosso cardápio. O impacto disso foi
tamanho que a família inteira desenvolveu a sensibilidade degustadora para o
sódio. Passamos, pais e filhos, a preteria determinados restaurantes que
rotineiramente frequentávamos, justamente por considerar alguns pratos salgados
demais para o nosso paladar.
De 2012 para 2013 meu desafio com
Marcos Elias Nicolau é reduzir a concentração de gordura em nosso cardápio. E
está funcionando. O óleo de soja deu lugar ao azeite puro. Ambos têm
praticamente o mesmo valor calórico, com o diferencial de que emprego menos da
metade de azeite se comparado ao que eu usava em óleo de soja ou milho. Somado
a isso, trocamos o arroz agulhinha pelo arroz integral, que também tem as
mesmas propriedades calóricas do outro porém apresenta a riqueza das fibras. Há
seis meses preparo nosso arroz integral sem o uso de azeite ou óleo de soja,
somente à base de alho, cebola e uma pintada mínima de sal.
Se somado o período
2010>2011>2012>2013 houve a junção, em nosso cardápio diário, de
alguns elementos importantes. Por exemplo, o café da manhã contém o pão francês
normal, que pego todas as manhã na padaria Pão da Vida, na Vila Operária. O
café é preparado sem açúcar tradicional e a manteiga ou a margarina são, além
de light, sem sal. Comemos dois pãezinhos cada, o que significa que ninguém
passará fome como eu fiz em 2000/2001.
No almoço, o arroz é integral e
preparado com mínimo de sal e nada de gordura. Igualmente, o feijão é temperado
com um fio de azeite, mínimo de sal e o tradicional alho picado. Além de salada
e legumes que nos esforçamos de colocar à mesa temos carnes vermelha, branca e
ovos. Tudo, porém, sem gordura. Carnes magras, preparadas da seguinte forma: se
é bife, coloco um fio mínimo de azeite para não grudar na panela e deixo que a
carne frite na água que ela mesma solta. O resultado são bifes secos, feios,
porém igualmente saborosos (só uso um mínimo de sal no tempero, além de pimenta
do reino). Quando a carne é uma fraldinha, por exemplo, corto em postas e asso
em uma churrasqueira de fogão que ganhamos ainda no casamento, em 1994. É um
sistema em que a carne fica em uma grelha redonda, sobre a parte debaixo da
panela que, contendo um furo no meio e recipiente para acumular água, recebe a
gordura que sai do cozimento. Uma tampa também redonda abafa a carne e
proporciona um assar que dá cheiro e sabor de churrasco, com a vantagem de
eliminar toda a gordura. O mesmo processo eu utilizo para assar, em vez de
fritar lingüiça.
Com a vinda da rede de lojas
Americanas a Assis descobri uma linha de frigideiras da Tramontina que é um
espetáculo. Trata-se de um jogo com três panelas, variando do tamanho grande ao
pequeno. A grande eu uso para fritar bifes, a média ovos e a pequena, para
temperar o feijão. Na frigideira média está a maior revolução que já conheci
para quem adora ovo frito mas, como eu, pretere frituras. Uma gotinha de azeite
é suficiente, nesse tipo de frigideira realmente e verdadeiramente
não-aderente, para fritar um ovo. Basta usar uma tampa de outra panela (eu
utilizo uma tampa de vidro) e, assim, decidir se quer ovo com gema mole ou
dura.
O almoço acaba sendo a segunda e
penúltima refeição do dia. A terceira é o café da tarde, que fazemos, juntos,
entre 17h00 e 18h00. Ali comemos novamente o pão francês e acrescentamos uma mozarela
ou um presunto, além de outros quitutes que a molecada de casa prefere. A composição
básica do cardápio, contudo, é mantida: café com açúcar light, leite,
margarina/manteiga sem sal e uma variação com bolachas e pães integrais, para
fortalecer a alimentação em fibras.
Acentuei essa rotina a partir de
janeiro deste ano. Como já disse em postagem anterior aqui, no Medida Incerta,
bati a marca histórica de 104 quilos em abril do ano passado, em meio a um
desequilíbrio emocional provocado pela fase final da reforma de nossa casa.
Nervoso, só não comi cimento. E passando pelo consultório de Marcos Elias
Nicolau não levei puxão de orelhas, mas, em contrapartida, o olhar resignado
dele, o cardiologista, valeu mais do que qualquer palavra nesse sentido. Desde
então, passei a levar mais a sério o desafio iniciado em 2010, aos 40 anos, de
ter o completar de meio século de vida mais saudável.
Consegui emagrecer 8 quilos de
abril a dezembro, o que significa que perdi peso durante parte do outono e no
inverno inteiro, resistindo durante a primavera. Quem tem alguns quilos a mais
no peso sabe bem o que é manter a marca da balança ou mesmo baixa-la durante o
inverno, período do ano em que fica impossível não comer durante a noite. Pois
eu não comi, não jantei e somei à minha rotina as atividades físicas. Além de
caminhar, comecei a praticar atividades aquáticas.
No clube de que somos sócios,
aqui perto de casa, comecei, em 2010, a fazer hidromusculação, também conhecida
como hidroginástica, caso você não tenha nenhum preconceito. Ótima atividade,
pois a piscina é aquecida, o grupo de velhos amigos rende conversas ricas todos
os inícios de noite e uma vez ao mês comemoramos os aniversários coletivos com
um churrasco. Sim, abro exceções e, diferente de 200/2001, hoje como o que
quero no período noturno, desde que a frequência não torne-se diária.
Em janeiro passado, quando estava
prestes a completar um ano desde o controle mais rigoroso que adotei na minha
alimentação, quis aprimorar minhas atividades físicas. Além dos 60 minutos
diários de hidroginástica, queria um tempo a mais. Como disse, faço caminhadas,
pela manhã, com regularidade que a agenda diária permite. O professor de
natação Paulo, então, orientou algumas atividades principalmente de
fortalecimento abdominal e sugeriu que eu agregasse às minhas caminhadas as
pequenas corridas, cuja distância seria aumentada gradativamente.
Iniciei, seis meses atrás, essa
nova rotina. Infelizmente, a outra rotina, profissional e doméstica, impede a
regularidade que considero ideal. E somado a isso, aprimorei o controle de
nosso cardápio familiar, com rigor gestão dos fatores açúcar/sódio/gorduras.
Minhas caminhas, sejam elas no Parque Buracão ou no clube, foram divididas de
maneira que os 60 minutos que dedico a elas tenham 20 minutos de corrida.
Assim, os 5 quilômetros que percorro têm trajeto de 1.600 metros de corrida.
Na piscina do clube faço a uma
hora de hidroginástica e continuo na água por mais 40 minutos. Corridas dentro
da água e 10 batidas de natação intercaladas. Ao final, na escada de saída da
água, 100 movimentos de recolhimento e soltura das pernas, que correspondem a
exercícios abdominais aquáticos. Refeições pesadas noturnas ficaram resumidas
às quartas-feiras, quando participo do encontro semanal do pessoal da bocha, no
mesmo clube.
Caso você, raro e exceto leitor,
observe atentamente o que narrei até aqui, verá que não passo vontade de nada
em se tratando de alimentação. Minhas latinhas de cerveja aos sábados domingos
e quartas-feiras (à noite) continuam garantidas e, afirmo, não passo fome.
Agora, neste exato momento, peso 96,7 quilos, marca que arredondo para 96. E
você, atento, pode questionar: mas, 96 quilos não é exatamente a mesma marca
que atingi em dezembro passado, ou seja, 7 meses atrás? Ao que respondo: é,
sim. Logo, com todo o esforço dos últimos seis meses não emagreci praticamente
nada? Sim, também é essa a razão. Mas, garanto, estou muito mais saudável do
que estava sete meses atrás. Vamos aos números e à narrativa que justifica o
título dessa postagem.
Desde janeiro, quando iniciei as
atividades orientadas pelo professor de natação Paulo, no clube, tive um
período de queda de peso e, assustadoramente (para falar a verdade, pânico
mesmo), ganhei peso e passei a média que atingira em dezembro. Isso ocorreu em
fevereiro e, depois, em março. Eu que queria chegar a abril com a marca de 10
quilos a menos do que 12 meses antes (sonhava chegar aos 94 quilos) vi essa
marca ser alcançada em fevereiro, um mês após a reeducação alimentar e as
primeiras sessões de atividades físicas complementares na piscina e nas pistas
de caminhada/corrida.
Comia com qualidade, administrava
as porções das refeições e, em março, não mais perdia peso. Qual foi minha
surpresa, em abril eu estava com 95 kg, ou 1 quilo a mais do que estabelecera
como meta. Foi quando, em diálogo com o professor de natação do clube, Paulo,
fui advertido para um fenômeno que, normal, acaba sendo responsável pelo
desânimo da maioria das pessoas que decidem sair do sedentarismo e ganhar um
corpo saudável. Chega um momento, pois, que a gordura diminui e dá lugar à
musculatura.
Controlar a alimentação e fazer
atividade física complementar significa, portanto, ganhar massa muscular. Foi
assim, ganhando massa muscular, que cheguei aos assustadores 98 quilos em maio.
Saí dos 94 quilos que me dava felicidade e entrei nos 98 quilos que soavam como
pesadelo. Tudo tranquilo, contudo, em se tratando de gestão do peso. Afinal,
dialogava semanalmente com o professor de natação Paulo e ouvia dele que
tratava-se de uma renovação da distribuição de minha formação física. Estava
ganhando peso, e não engordando. Peso em forma de musculatura.
Paulo tinha e tem razão. Em
janeiro minha medida abdominal era de 1,13 metro. Hoje, é de 1,06. Nada menos
do que 7 centímetros a menos de gordura na cintura, que deduz os riscos de
problemas cardíacos e circulatórios. Perdi, pois, nesse período de seis meses,
o equivalente a 6 quilos de gordura e desenvolvi 4 quilos de musculatura. Se
percebo isso em meu corpo? Claro que sim, mas não só nas camisas e calças. A
massa muscular nova é visivelmente localizada em braços, ombros e peito, de
maneira que a faixa de gordura da barriga reduziu algo em torno de 1/3.
Percebo, também, distribuição muscular nas coxas, percebida no fato de, quando
de paradas de caminhas/corridas superiores a uma semana a virilha, pelo atrito
entre as partes internas das coxas, assarem e provocarem incômodo antes
inexistente.
O saldo positivo de tudo isso,
além de um aspecto mais saudável, é que o equilíbrio corpo/mente é atingido em
plenitude. Minhas noites de sono melhoraram, assim como aumentou minha
disposição diária matutina e vespertina. Com relógio biológico hermeticamente controlado,
sequer tenho a tradicional necessidade de cochilo pós-almoço. Em compensação,
por pular diariamente às 6h30, sem necessidade de despertador (acordo antes do
despertador), meu sono chega calmo às 22h30 e pesado depois das 23h00. Não por
acaso, intercalo momentos de cochilo e olhos abertos nos jogos dos play-offs
finais da NBA, que terminam após a 0h30.
Enfim, passados seis meses desde
a última postagem, percebo que o controle alimentar está dando resultados em
qualidade de vida. O peso, que chegou aos 98 quilos em aquisição de massa
muscular, caiu 2 quilos no equilíbrio entre músculos que aumentam e gordura que
sai. Minha meta continua sendo baixar o índice de massa corporal para os
patamares que mantenham-me, sim, na condição de sobrepeso, porém abaixo da
marca 30.0. Quero, logo, atingir os 92 quilos até dezembro de 2013, sem
sacrifícios. São quatro quilos a reduzir nos próximos 6 meses, o que perfaz uma
média de 600 gramas queimados por mês. Chegando a esse patamar, considerando principalmente
o aspecto visual externo, decido se avanço ou não para a meta de 90 kg
estabelecida em abril do ano passado.
Recomendo a todos que lerem, até
aqui, uma mudança significativa de postura em relação ao próprio eu. A meta é,
sim perder, peso, mas sem perder saúde. E perder peso para sair da condição de
risco de desenvolvimento de doenças principalmente cardíacas. Caminhar, nadar e
correr são atividades que podem ser feitas sem investimentos que sacrifiquem
qualquer orçamento pessoal ou doméstico. E se não der para nadar, então que se
caminhe e desenvolva condição de correr, respeitando cada limite pessoal. Se dá
para correr 100 metros, que se corram 100 metros.
Chego a passar três semanas sem
nadar, caminhar ou correr, pois minha rotina assim exige. O melhor retorno, em
forma de compensação, que recebo é ver que, na balança, mesmo parado por 21
dias, meu peso mantem-se exatamente o mesmo. A disposição, assim, é que aumenta
e impede que eu interrompa aquilo que deixou de ser um projeto pessoal e passou
a ser um projeto de vida; pela vida.
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