segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA - 05JAN


PÃO NOSSO...

Faltar cerveja e alguns tipos de carne no período de festas, tudo bem. Mas, não encontrar tipo algum de pão às 20 horas de uma sexta-feira em um hipermercado, é de chorar. Pois foi essa a sina nossa de cada dia no pós-reveillon. No Avenida Max não tinha pão francês na padaria e, acredite quem quiser, nenhum tipo de pão 'comum' nas prateleiras. Pão, mesmo, só com cereais e integral.

...DE CADA DIA

Aliás, o Avenida Max adota uma política de vendas no setor de açougue, no mínimo, interessante. Você encontra costela ripa e minga, lá, durante os dias úteis, normalmente. Aos domingos, no entanto, há costela já pronta, assada e embalada, para vender. No açougue, nada daquela carne carne com osso, digamos, in natura.

CEGUEIRA BRANCA

No sábado passado decidimos, em família, assistir ao combate UFC 182 fora de casa, mas preferencialmente em Assis. Não somos assinantes do canal Combate e, assim, precisamos encontrar um local para conciliar boa conversa, consumo de petiscos, uma cerveja gelada e, de fundo, assistir aos duelos de uma prática que antes preteríamos e que hoje, compreendendo a técnica por trás do esporte, curtimos.

CEGUEIRA BRANCA II

Recorri às redes sociais para pedir dicas aos amigos sobre onde, na Sucupira do Vale, encontrar um barzinho que reunisse os rpé-requisitos básicos: ambiente agradável, cardápio de qualidade e, claro, o sinal disponível do canal Combate. Percebamos que não fiz questão, no pedido, de exigir preços que fossem os melhores da cidade. Começava, por volta das 20 horas daquele 3 de janeiro, uma longa jornada de buscas.

CEGUEIRA BRANCA III

Alguns amigos citados via Facebook disseram que dificilmente eu encontraria o que queria. Não satisfeito, comecei a fazer ligações telefônicas a alguns estabelecimentos, incrédulo, consultando sobre a assinatura, ou não, do canal de lutas. Costela & Cia, Villas Pizzaria, Euro Pizza, Costelaria do Leandro, Cachaçaria Água Doce, Casa do Chope e San Felipe Pizzaria frustraram meus planos.

CEGUEIRA BANCA IV

Meu amigo Chiquetinho Cobra estava no Nelore Grill naquele momento, por volta de 21h30, e verificou que lá, também, não havia assinatura do Combate. Mas, deu a dica, indicando para a possibilidade de o Smiths Bar, no centro, ter o canal de lutas. Encontrei a fan page do barzinho, pra lá liguei e, confirmada a existência da assinatura, tomamos rumo imediato.

CEGUEIRA BRANCA V

Nunca tinha ido ao Smiths Bar. E me surpreendi. Local extremamente agradável, uma equipe gestora profissional e um cardápio que, com preços pouco acima do convencional para a cidade, tem excelente relação custo-benefício. Ou seja, paga-se um pouco mais, porém encontra-se, igualmente, o algo a mais que tanto falta na rede gastronômica de Assis. Quem conhece o circuito paulistano ou, mais precisamente, os barzinhos das vilas Madalena e Mariana saberá entender o que digo quando comparo o Smiths Bar aos bons estabelecimentos da capital.

CEGUEIRA BRANCA VI

No Smiths encontramos a porção de camarão empanado que tanto gostamos, tipo de petisco de nossa preferência. Não ficamos sequer 10 minutos esperando a liberação de lugar para sentar. A cerveja, gelada 'ao ponto', não deixou a desejar, enquanto o atendimento à mesa, que é um quesito a ser aprimorado pela cidade com o passar dos anos, foi bom. No conjunto, porém, o fator positivo é que os proprietários do barzinho têm visão comercial de quem pensa grande. Digo isso porque a assinatura do canal Combate custa, ao mês, R$ 69. E no sábado 'éramos' em duas mesas, separadas, assistindo às lutas do UFC 182. Clientes que foram a um barzinho e, além do consumo gastronômico, encontraram o complemento que a concorrência não oferece. Concorrência que economiza R$ 69 por mês, mas, por pensar pequeno, perde muito mais. Afinal, não existe nada pior do que saber que um cliente tende a não mais voltar por não encontrar em seu ponto aquilo que você poderia, caso visão tivesse, oferecer.

ENFIM...

... em Campina Grande encontro barzinhso e, por que não definir, botecos que oferecem o canal Combate. O Pelota's Bar, que vende espetinhos e fica a meia quadra de minha casa, no bairro Liberdade, é um desses pontos que, rústicos, pensam maior que muitos restaruantes que se dizem finos em Assis.

EM TEMPO...

... nove anos atrás ainda amargávamos a realidade de não um supermercado na cidade que ficasse aberto até as 22h00, de segunda a sábado, piorando a situação no domingo. A chegada do hiper center Amigão mudou essa cultura na Sucupira do Vale. E cinco anos atrás pediam-se pizzas e lanches, delivery, e os fornecedores recusavam-se a entregar após as 23h00, alegando que os motoboys cobravam o dobro a partir desse horário. Hoje, quem se recusar a entregar à meia-noite é engolido pela concorrência. Falta, pois, mudar a cultura de fechamento às segundas-feiras.

SEM CEM MIL

Continuo batendo na tecla oficial de que Assis não tem os propalados 100 mil habitantes e ainda tem quem envie e-mail desaforento questionando minha fonte de pesquisa, como seu eu tivesse capacidade própria de lançar olhar sobre a Sucupira do Vale e contar os 97 mil habitantes que aponto em provocações. Cito, pois, minha fonte oficial, qual seja, o Seade, que faz o monitoramento formal da economia do estado de São Paulo.

SEM CEM MIL II

A fonte dos desaforentos é levantamento de projeto do IBGE, tido como órgão maior do controle demográfico no país. Segundo 'projeção', que é diferente de censo oficial, Assis teria passado dos 100 mil habitantes no primeiro trimestre de 2014, motivo de comemoração entre aqueles que consideram isso uma conquista histórica.

SEM CEM MIL III

Minha opção pelos dados do Seade é explicada pelo fato de aquela fundação trabalhar com os dados oficiais lançados por cartórios de registro civil, de maneira que sejam computados nascimentos e óbitos em cada localidade. Assis, pois, tem muito mais pessoas morrendo do que nascendo a cada ano, tendência que correspondem, desde os anos 1990, à média nacional que o próprio IBGE aponta.

ENFIM...

... em 1.o de julho do ano passado, segundo o Seade, Assis tinha 97.738 habitantes. E os machões bravões da cidade que baixem suas bolinhas, pois a Sucupira do Vale é dominada por mulheres. Elas são 50.163 habitantes em Assis, enquanto há 47.575 homens.

2018

Mas, que os sonhadores de uma cidade demograficamente centenária não desanimem. Na projeção de população feita até 2030 a Fundação Seade mostra que Assis terá 100 mil habitantes em 2018. Mais precisamente em 1.o de julho daquele ano a Sucupira do Vale terá 100.184 pessoas residindo em seu território. Desespero maior terão os machões, que verão aumentar o domínio feminino sobre a cidade: 51.409 mulheres ante 48.775 homens. Ou seja, se todas as mulheres votarem em 2018 e forem fieis ao gênero, Assis terá uma prefeita daqui a dois mandatos, na Prefeitura.

2030

Já que o levantamento do Seade tem limite demográfico em 2030, vamos aos números probabilísticos para o ano em que o homem deverá pisar em Marte. Seremos 105.003 habitantes, em Assis, distribuídos em 53.821 mulheres e 51.182 homens. Concordemos, o domínio feminino sobre o mundo é, apenas, questão de tempo para aqueles que especulam, pois na prática, reconheçamos, ele já existe.

DATA MARCADA

A Federação Paulista de Futebol tem duas assembleias convocadas para essa semana. Dia 9, sexta, ocorrem assembleias formal e extraordinária. Sai Marco Pólo Del Nero, entra Reinaldo Bastos na presidência. E, com o novo gestor, uma série de especulações sobre mudanças que tendem a ocorrer no futebol paulista a partir de 2016. Uma delas é a volta da sub-divisão do acesso às divisões intermediárias do Campeonato Paulista. A Segunda Divisão, em que estão Vocem e Atlético Assisense, ganharia as configurações A e B. Algo parecido com o que já houve no passado, na gestão de Eduardo José Farah, quando tínhamos a Divisão B-1 e a Divisão B-2.

DATA MARCADA II

Na sexta-feira, portanto, os clubes que disputarão a Segundona saberão a data do conselho arbitral que definirá o formato do torneio em 2015. Nenhuma mudança circunstancial no formato de disputa, uma vez que pelo Estatuto do Torcedor esse tipo de alteração demandaria consulta popular prévia a clubes e representações de jogadores e torcida. Mas, para 2016, é bom muitos dirigentes de clubes colocarem as barbas de molho, pois vem rigor por aí nos quesitos relacionados a forma de disputa das divisões inferiores e, principalmente, o extrato que condiciona a inscrição para a disputa de torneios oficiais. Reflexos, desde já, do Movimento Bom-senso Futebol Clube.

CONTATO

Meu amigo Carlos Antunes "Boi" do Rosário manteve contato comigo nessa segunda e esclareceu os pontos relacionados às dúvidas que eu tinha sobre a parceria entre o Atlético Assisense e o São José, do Amapá, na disputa do Copa São Paulo. Disse ter atendido a pedido do clube co-irmão, que se não fizesse a parceria não poderia disputar a Copinha e, assim, pelos critérios de inscrição estabelecidos pela Federação Paulista de Futebol, ficaria impossibilitado de inscrever-se para participação nas edições futuras do torneio. Boi acertou a parceria quando ainda estava na presidência do Falcão do Vale, agora sob os auspícios de 'sargento' Bahia, o quebra-canela.

TJD

A inscrição de clubes para a disputa da Segunda Divisão do Paulistão 2015 será condicionada a acerto integral de todas as pendências originárias de punições impostas pelo Tribunal de Justiça Desportiva em 2014. O Grupo 1 teve Bandeirante, de Birigui, Osvaldo Cruz e Atlético Assisense como clubes autuados e multados nas plenárias do TJD no ano passado. Com o pedido de filiação já formalizado pelo Esporte Clube Paraguaçuense e a limitação de 6 clubes por chave, uma dessas três agremiações tende a ficar fora do torneio nesse ano. Na prática, quem acertar as pendências financeiras primeiro sai igualmente na dianteira para garantir lugar na Segundona.


NADA A VER

O grupo Vocem Forte, no aplicativo Whatsapp, deu uma sonora vaia no empresário Paulinho da Brindart nesse final de semana. Vocemista, ele inventou de postar uma foto do deputado estadual eleito Ricardo Madalena, que é de Santa Cruz do Rio Pardo e trabalhou por muito tempo como assessor parlamentar de Milton Monti, ex-deputado estadual e hoje federal por São Manoel. Foi advertido pelos organizadores do grupo e aprendeu amargamente que paixão por futebol é uma coisa, política é outra, e que as duas coisas, juntamente com o assunto 'mulher' e religião, não se discutem.

CÁ ENTRE NÓS...

... por que Maurício Dorta não assumiu a Secretaria Municipal da Educação em 1.o de janeiro de 2013?

           CAUSOS                                                                     

Essa foi contada por Edmar Frutuoso, o Zico da Santa Cecília, sob o testemunho de Fernando Aritana, com que: estudei no Clybas, fiz Tiro de Guerra e compartilhei a mesma dolorosa função de goleiro. O ano, diz Edmar, era 1981 e ele fazia Tiro de Guerra com, entre outras personalidades, Reinaldo Nunes, o Português da V.O.. Na reta final daquele ano de serviço militar a atividade probatória, ou seja, condicional para a conclusão do TG e pré-requisito para a obtenção da Reservista, foi desenvolvida no Buracão, que nem parque ainda era. A área onde hoje é a proximidade onde está o campo de futebol de areia fora escolhida para o teste principal, que envolvia mergulho na água e saída do outro lado da margem. O primeiro atirado decilou da tarefa. O segundo, idem. E assim por diante. Edmar, conhecido por seguir à risca as ordens superiores, não fez diferente. Puxou ar nos pulmões e... tibum. Mergulhou naquela 'água' que ninguém se atreveu a encarar. Mas, antes de continuar, vamos fazer um parêntese. Aquela água que escorria Buracão abaixo era oriunda, digamos, de duas fontes. A primeira, natural, era límpida e faz justiça até hoje à denominação de Fortuninha. Já a segunda... bom, digamos que tem origem nos banheiros de muitas casas, ou seja, é esgoto puro. Alguns dizem que para cada 10 litros de água que por ali jaziam, 8 eram de esgoto. Edmar, logo, fez a prova de fogo do Tiro de Guerra sendo o único dos atiradores a mergulhar no bosteiro do Buracão. Saiu do outro lado da margem, foi elogiado pelo sargento pela coragem de cumprir a ordem, mas... deu à mâe a árdua tarefa de lavar a farda para, no dia seguinte, ser ordenado atirador habilitado e, assim, com Certidão de Reservista no TG-046. Recusa-se, porém, a dizer que gosto sentiu naquela fatídica manhã de sábado, lá pelos idos de novembro de 1981.


        IMAGEM DA HISTÓRIA        




Recebi essa foto de um amigo que em 2014 dizia-me que Assis já teve, sim, um Clube Atlético Assisense. Nunca disputou torneios oficiais, como no caso da Associação Atlética Ferroviária, profissional da época. Mas, dava seus pitacos e encarava os adversários da região com a força que levava a derivação do nome de Assis no peito. O uniforme tinha o predomínio da cor branca, com uma faixa azul cruzando o peito. A foto, tirada na década de 1940, tinha jogadores conhecidos do futebol de Assis. Um deles é seo Décio, meu vizinho, ex-colega de trabalho de meu pai na Fepasa e pai de ninguém menos que Edmar Frutuoso, o Zico da Santa Cecília. Interessados em marketing fossem, os atuais dirigentes do Atlético Assisense poderiam se inspirar nesse uniforme para a disputa da temporada de 2015, quase 66 anos depois.

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